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PROGRAMA ACERTAR É HUMANO

#065

No Programa Acertar é Humano de 12 de novembro o professor Nélson Sartori leva ao programa o historiador e professor da USP – Universidade de São Paulo, Diogo Silva. O tema abordado foi a tragédia de Mariana.

065 - Programa Acertar é Humano: de 12/11/2015

Programa Acertar é Humano (12/11/2015)

Nélson Sartori e Diogo Silva

Tempo de áudio
23 minutos e 59 segundos
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♪ [tema acertar é humano] ♪

Começa agora na Mundial Acertar é Humano, um programa que apresenta crônicas com humor e foco na solução, sempre falando de temas diversos como empreendedorismo, liderança, esporte, atualidades, comunicação entre outros. Tudo isso seguindo a filosofia do coaching.

Programa Acertar é Humano, uma produção da Sociedade Latino-Americana de Coaching, a elite do coaching no Brasil. Apresentação Sulivan França e Nélson Sartori.

[NÉLSON] Bom dia, ouvinte. Bom dia, ouvinte mundial. Aqui é o professor NélsonSartori.

Bom dia, Evaldo. Meu irmãozinho, está sempre nosajudando.

Hoje eu vim aqui nessa quinta-feira pagar umapromessa que eu havia feito aos nossos ouvintes. Hoje eu vim aqui trazer paravocês uma presença muito importante que é a do historiador e professor DiogoSilva. Ele é historiador da USP, professor de conhecimentos gerais, deatualidades dentro do concurso público.

Eu o trouxe hoje aqui para falar conosco sobre atragédia de Mariana, porque é muito importante que nós tenhamos as informaçõesde fato. Como eu digo sempre a vocês, toda vez que você quiser buscar umainformação, pesquise. Vá fundo. Não se deixe manipular por formadores deopinião. Lembre-se que o nosso futuro, o nosso planejamento de vida, estáligado ao meio em que nós vivemos. Por isso é muito importante que nós tenhamosinformações corretas. E se para isso for importante que nós vamos atrás dealguém especializado, nós faremos isso.

Hoje nós temos aqui do nosso lado o professorDiogo. Bom dia, Diogo.

[DIOGO] Bom dia. Bom dia, amigo ouvinte. Com muita honra, muito agradecido peloconvite. Essa oportunidade de conversar sobre esse assunto que o “Nélssão” nosconvidou para bater um papo. Vamos tratar dessa forma porque é assim que nóschegamos melhor a algumas informações e algumas reflexões sobre essa tragédiaque me parece ser algo que tem comovido todo brasileiro. Até a mídiainternacional está preocupada com esse drama.

TRAGÉDIA DE MARIANA

[NÉLSON] Eu vou fazer a pergunta para ele que todo mundo gostaria de fazer defato, que é o que foi que aconteceu de verdade em Mariana. O que significa aqueda daquela barreira? Isso daí é um fato isolado, inédito? Fala um pouco paranós.

[DIOGO] Nós precisamos fazer muitas pesquisas nesse campo, porque o que nósolhamos muitas vezes, esses fatos, esses episódios, é o episódio só em si.

Só no ano passado 17 barragens de rejeitos vazaramno Brasil. Isso quer dizer que nós temos hoje no Brasil e esse número é muito importanteser dito e parar para ouvir, são 660 barragens de rejeitos de minérios e outrasatividades ligadas à mineração que hoje acumulam esses rejeitos e evidentementenós sabemos que essas mineradoras estão próximas ao ser humano, à vilas,moradias, até mesmo daquelas pessoas que trabalham nessa mineração.

Todo cuidado com essas barragens é fundamental,porque necessariamente se há um vazamento, já ocorreu um vazamento em outrasocasiões que não tão trágicas quanto essa, vai afetar a vida ou ainda o meioambiente.

Negligência

[NÉLSON] A palavra para isso tudo e que nós devemos colocar em evidência, énegligência. Porque o que existe é uma história. Existe um histórico. Então nósnão estamos falando de uma tragédia pura e simples, muito menos de um acidente.Nós estamos falando de negligência e de responsabilidade.

Primeira coisa. Quem está por trás de tudo issodaí?

[DIOGO] A história é minha grande amiga nessas horas. Minas Gerais, o próprionome do Estado já batizado pela mineração, desde o século XVIII os nossosBandeirantes foram até lá e encontraram minérios. Foi o ouro. Muito seconstruiu e muitos escravos entraram no Brasil. Se nós formos pensar namineração, nesse aspecto da utilização do trabalho escravo no século XVIII,você já percebe que essa mineração já carrega uma carga muito complicada para avida humana.

A Região de Mariana, não é só Mariana, num raio decento e poucos quilômetros de Belo Horizonte, temos o quadrilátero ferrífero,que envolve as ações de duas grandes mineradoras, A Vale do Rio Doce e a BHPque é uma anglo-holandesa que compraram e controlam as ações da Samarco.

Nesse episódio de Bento Rodrigues, que é o vilarejoque foi atingido, a antiga Samarco, empresa controlada pela Vale, ela temoutras tantas barragens. Foram duas barragens que acabaram vazando. A contençãofeita foi ineficiente e lançou ali no entorno 50 milhões de metros cúbicos delama.

Como é que você vai buscar esse minério? Como é quese faz essa mina? É o que nós chamamos de cava. Cava porque se faz um buraco,se constrói ali no morro ou na naquela região uma montanha pequena que tem esseminério e eles vão cavando para arrancar esse minério. O minério de ferro éfundamental para a indústria de base, para o desenvolvimento econômico.

Quando o cara cava isso daí, quando busca esseburaco, naturalmente a água vem. Vem a água e a esta vem com a lama. Essa lamae essa água tem de ser jogada em algum reservatório para que ele chegue atéesse minério e explore. Nós vamos sempre ter na mineração essas barragens comrejeitos. Se você não tiver o devido cuidado nessas barragens, a devidafiscalização, nós vamos ter outros acidentes semelhantes.

O que eu quero chamar a atenção e acho importante oouvinte entender que o Brasil e o mundo não podem viver com essa negligênciaque você falou. Nós precisamos de fiscais. O responsável direto não só amineradora, mas o órgão que é responsável por controlar isso, que é a ANA,Agência Nacional de Águas. Existe uma agência reguladora que tem de exercer oseu papel de fiscalizadora. Assim como existe fiscalização na aviação, assimcomo existe no Petróleo para evitar acidentes, por exemplo, como aconteceu noGolfo do México.

Tem de haver uma fiscalização cuidadosa para queesse tipo de coisa não acontece. Óbvio que nós estamos aqui pensando no serhumano imediatamente, mas não se trata só de um acidente com vidas humanas.Infelizmente essa tragédia humana é assustadora, mas é o maior acidenteecológico da história do Brasil.

[NÉLSON] Por que essa fiscalização não acontece? São aquelas perguntas que nósjá sabemos que serão feitas. Nós sabemos as respostas, mas eu quero ouvir deespecialistas.

[DIOGO] Esse plano da fiscalização e essa coisa do patrocínio do fiscal estádiretamente associada à política e o financiamento de um dezena de deputados,sejam deputados estaduais, sejam deputados federais, foi feita tanto pela Valequanto por essas empresas mineradoras.

Eu não estou aqui acusando porque eu não possodizer, mas nós sabemos que essa negligência e esses cargos que são diretamentelevados para essas agências reguladoras, são nomeações políticas, quandodeveriam ser nomeações técnicas. Engenheiros, geólogos, pessoas do mais altogabarito, porque se trata de uma quantidade enorme de rejeitos e que vaiafetar.

[NÉLSON] A grande preocupação agora é toda essa negligência, todo problema defiscalização, todo esse protecionismo político gerou um problema que na verdadesó foi trazido à baila, porque é um problema que já existe há muito tempo.

Tem solução para o problema que está acontecendo?Aquela contaminação dos rios, o problema no mar, quais são as consequênciasdisso tudo?

Consequênciasdo Desastre

[DIOGO] Nós somos professores de conhecimentos gerais. Temos noções degeografia, nós estudamos isso. Evidentemente que tudo o que eu li e acompanhei,eu me debrucei com muito cuidado sobre esse assunto, é quase uma unanimidadeninguém saber bem ao certo ainda o que pode acontecer.

O que nós sabemos, não quero ser sensacionalista,mas o fato é vida humanas. Hoje existem 1200 pessoas desalojadas, que envolveBento Rodrigues e Barra Longa que foi o outro distrito afetado por essa lama.Não só isso. Você tem essas pessoas que morreram, os desaparecidos, osdesalojados, que implica em criança, escola e saúde. Tem gente que tem remédiocontrolado, com problemas. Dez por cento da população brasileira é deficiente.Então portanto você tem 1200, você tem 10% dessas pessoas que são deficientes.Tem 120 pessoas em média que sofrem por esse tipo de coisa.

No entorno do rio, a agricultura familiar, que é aque faz a nossa comida, não é a soja, o milho, que bota comida lá em casa, é aagricultura familiar. Essa água do Rio Doce abastecia essa agricultura. Nãopode mais ser abastecida. O cara que vivia do peixe, do turismo, quando chegana foz do Rio Doce, no Espírito Santo.

Foram 600km dessa lama caminhando. São 200 cidadesatingidas por essa bacia do Rio Doce. Cidades como Governador Valadares nãopuderem ter água. Então é o turismo, o pescador do mar. É muito prejuízohumano, que nós não conseguimos mensurar. Não adianta dizer que são 20 bilhõesde multa. Quanto vale uma vida?

[NÉLSON] Como que você vai questionar e mensurar, monetizar, colocar em dinheiroesse aspecto relativo a vida. Na verdade é importante que nós saibamos. Atragédia aconteceu. Estamos vendo o resultado da tragédia, estamos sofrendo portudo isso, não há dúvida. A coisa é muito maior que isso. Ela já vem acontecendohá muito tempo. Se já vem acontecendo há muito tempo isso vai ou pode continuaracontecendo.

O que vai se esperar? Que essa tragédia se torneainda maior, ou seja, quanto maior ainda pode se tornar a tragédia? Porque oque nós não temos de perspectiva é até onde isso vai. As manchas já dentro domar são muito grande. São quilômetros. Nós às vezes ficamos aterrorizadosquando um navio transportando combustível vaza e comprometi a vida marinha eessa lama, também vai comprometer tudo isso? Lógico que vai.

Agora a questão toda é ter em mente que existe umfato gerador do problema, existe uma responsabilidade e nós não podemos ficarquietos. O trabalho hoje em dia nosso de consciência é de mostrar que nóssabemos. Acho que isso daí é a história que nós estamos escrevendo hoje. Émostrar o nosso conhecimento a respeito disso.

[DIOGO] Essa ação fiscalizadora está associada à cidadania. Então não pode serum político financiado por um determinado interesse que nomeia um camarada quenão vai fazer essa fiscalização, mas o cidadão tem de estar atento.

Eu também comentava e sempre vem à minha cabeça, oepisódio de Santa Maria. Foram 248 mortes. Quem foi o fiscal que autorizouaquela casa funcionar? Como é que pode isso?

Esse tipo de problema que nós vamos constatando nahistória do Brasil recente dessas negligências constantes. Quando você tem umacontaminação por alimento. Outro dia eu vi uma reportagem do cara vendendooxigênio que é para ser usado na indústria para hospital.

Cadê o fiscal? Cadê a Agência Nacional de Saúde quetem de olhar isso daí também. Como é essa vida no hospital? Como é que é essavida nos transportes públicos? O caminhão que está acima do peso, que nãoconsegue frear e agora vem férias e tem muitos carros na estrada. Nós temos quecomeçar com essas campanhas.

Essas grandes mineradoras se instalam nas cidades evão fazendo... Não é só o problema da barragem. O problema da barragem é graveporque é rejeito e tem de existir, mas não é só isso. Ela vai meio que cercandouma comunidade. Em Itabira, que foi onde a Vale do Rio Doce se instalou, lá comGetúlio, em 1943, existe um bairro chamado Santa Inocência, estava vendo umareportagem sobre isso, o bairro está inteirinho sendo destruído porque temdinamite explodindo, para poder arrancar esse minério. É caminhão que passa odia inteiro, a casa perde a sua estrutura e essas grandes mineradoras vãocomprando todo o entorno, ao ponto do camarada quase ter de pagar um pedágiopara chegar até a sua casa porque todo o entorno do bairro onde ele mora é hojecontrolado por essas mineradoras.

Em Itabira, foi entrevistado o secretário de meioambiente e ele falou assim: “A receita da mineradora aqui é maior do que omunicípio”. Então eles começa dizendo que vão fazer hospital, trazer emprego,mas quando seca aquela mina ele vai embora e deixa todo aquele buraco.

Eu estava falando, por exemplo, de Serra Pelada. Oburaco que ficou em Serra Pelada, milhões de anos para poder resolver isso daí.É um buraco que se cava e que mexe com o meio ambiente, porque tem de desmatar.Para onde vai a água da chuva de São Paulo quando chove muito? Ela vai para oTiete. Todo o caminho que se percorre é a busca do rio.

Na minha região do Vale do Paraíba era areia. Atéque o meio ambiente começou a tomar pé disso daí. Eles viam aquelas dragasarrancando areia do rio e iam fazendo lagoas ao lado do Rio Paraíba edestruindo todo o manancial, todo aquele entorno do rio que compromete anatureza, a vida do rio, a população ribeirinha, ou seja, essa coisa do podereconômico a todo custo. É por isso que existe uma palavra chamadadesenvolvimento sustentável. O que é um desenvolvimento sustentável? Ele écalcado em tripé.  A economia tem decrescer, tem de gerar mais riqueza, isso é importante a qualquer nação. Tem quecuidar do meio ambiente, isso já é uma unanimidade. Está aí a COP 21 para dizertudo o que nós temos que discutir sobre meio ambiente.

Mas tem de cuidar de gente. Esse é o caminho e éessa a fiscalização. Não adianta você trabalhar em uma empresa que não tevaloriza, que não te treina.

[NÉLSON] Isso daí mostra um pouco o que nós falamos sempre, que é a importânciado planejamento. Quando nós falamos em coachingem nosso programa, quando nós falamos sobre as relações que estãoacontecendo, quando nós falamos de tudo o que acontece em nosso país, nósestamos vivendo na maior parte das vezes um problema centrado no planejamento,na falta de planejamento ou na verdade na questão ética.

FatoresComprometedores

Existe uma série de fatos sendo comprometedores.Primeiro. A proporção da barragem e o que ela deveria ter estava 20 vezes acimado realmente deveria ter, ou seja, uma capacidade superada. Então hánegligência, falta de fiscalização e responsabilidade com a vida.

Nós estamos vendo uma questão ética sendo colocadade lado em função aos valores, ao poder, mas será que é assim tão difícil comtanto que se ganha, ter esse tipo de preocupação.

Nós percebemos que vai haver uma multa, vai ter deser investido, vai ter de ser trabalhado. Será que a prevenção não seria muitomais econômica do que isso? Óbvio que isso aconteceria. Então a questão detrazer esse debate para cá é justamente para falar sobre um exemplo prático dafalta de planejamento.

Vejam um exemplo prático da falta de programação,vejam quando nós jogamos as coisas irresponsavelmente para acontecerem, como senão houvesse uma percepção do que pode acontecer. São empresas que sãomultimilionárias, que não têm a perspectiva do prejuízo ou mal que venhaafetá-las, porque mesmo esse prejuízo é insignificante diante de todo o lucrofinanceiro que eles tiveram, mas isso não significa que seria importante tertambém um projeto de preservação, uma estrutura técnica maior, preocupação cominvestimento em tecnologia para que isso não afetasse o meio ambiente, porqueum dia tudo isso vai terminar.

Essas fontes não são inesgotáveis. Nós sabemosdisso. Existe a questão da China. Por que estão tirando tanto minério? A Chinaestava absorvendo tudo isso. Essa demanda continua, Diogo?

[DIOGO] É importante lembrar que em grande parte essa ganância, é agora oununca, vamos arrancar esse minério porque a China está crescendo 12, 14, 13% aoano e com esse crescimento ela consome muito esse ferro, porque ela tem umaindústria que utiliza. A indústria do aço que vai utilizar esse ferro.

A China não está crescendo mais tanto. Nós estamossentindo isso. A China está entre 7, 7,5% em 2015 de crescimento. Issosignifica que esses ganhos não serão mais tão vultosos como eles imaginavam oudesejam.

Tem essa coisa da punição. Tem que haver, isso éfato. Tem a coisa da prevenção. Infelizmente o que nos cabe muitas vezes nessehumanismo nosso, tirar proveito dessa tragédia, se é que é possível nós usarmosesse tipo de raciocínio. Vamos aprender com isso daí para que nuca mais coisasdesse tipo acontece. Tudo bem, já aconteceu na China, no Canada, na Itália.Isso é comum, mas não dá. Com a tecnologia que o mundo da construção civilconsegue hoje desenvolver quando vai construir prédios, não usar essatecnologia para controlar essas barragens.

Está aí a Usina de Belo Monte sendo construída. Aquarta maior usina do mundo. Se há uma tecnologia para construir um negóciodaquele na Amazônia e lá tem barragem, só que é de agua. Itaipu não está aídesde os anos 1970, não controlaram essa água e por que não controla essesrejeitos?

Acho que é esse o meu recado que eu posso dar minhasingela contribuição. Vamos tentar tirar proveito, se é que é possível.

[NÉLSON] É importante falarmos sobre isso porque às vezes nós concentramos todasas desgraças e toda responsabilidade negativa aqui dentro. E nós percebemos queexiste uma exploração, ou seja, a necessidade de crescimento da China repercutediretamente na relação de vida do povo brasileiro. Ela representa umaexploração em dado momento, ela fornece trabalho, mas só que as consequênciasde tudo aquilo que pode representar essa necessidade dessa exploração não éprevisto.

Quando vem uma diminuição desse crescimento daChina, todos aqueles que estão agregados, estou repetindo as palavras dopróprio Diogo explicou para mim, quando cai de 12 para 7,5% o crescimento, odesenvolvimento da China, todos os países que estão atrelados ao crescimento daChina vão cair também. E com isso nós vemos o problema da crise, do própriodesemprego no país e no mundo.

Nós estamos vivendo essa irresponsabilidade porqueas pessoas simplesmente quando começam a ter prejuízo ou então não encontrammais o lucro que tinham, abandonam e as consequências não estão previstas.Ninguém foi lá tapar o buraco de Serra Pelada. Assim como ninguém vai tampar osburacos que estão ali. Nós temos a devastação completa ali acontecendo porfalta de projeto e planejamento.

A proposta desse nosso programa era trazer essencialmentemais uma vez o esclarecimento. Por isso nós estamos começando uma série deprogramas. Não é o último programa do Diogo aqui. O professor Diogo vai voltarporque nós temos ainda com vocês um compromisso de esclarecimento das coisasque foram levantadas em nosso programa que gerou esse debate, a vinda doprofessor Diogo. Nós queremos saber a verdade das coisas que estão acontecendonesse mundo porque nós vivemos nele. Nós temos de nos programar, saber ospassos que vamos dar e não podemos ficar submissos a formação de opinião damídia que às vezes atende a um interesse que não é interesse da população. Elase submete a esses valores de poder.

Então nós abrimos hoje aqui com a tragédia deMariana uma série de programas de orientação sobre o que está acontecendo emnosso mundo, justamente para criar uma sintonia maior com o nosso ouvinte, paranós podermos falar dentro de um nível de conhecimento sem nos tornarmos maisuma vez massa de manobra.

Eu só tenho a agradecer muito hoje a presença doprofessor Diogo, desejar a ele um grande abraço e aguardamos ele aqui para onosso próximo programa.

Um abraço, Diogo.

[DIOGO] Muito obrigado por essa oportunidade. Para nós que vivemos da educaçãoe amamos a educação não tem alimento melhor do que poder conversar sobre coisasque envolvem a educação e a cidadania.

Muito obrigado, Nélson. Estamos juntos e vamossempre, dentro da medida do possível, ajuda-los a conversar e pensar.

[NÉLSON] Grande abraço a todos. Até nosso próximo programa,minha gente.

♪ [tema acertar é humano] ♪

Você ouviu pela Mundial o Programa Acertar é Humano. Apresentação Sulivan França e Nélson Sartori. Uma produção da Sociedade Latino-Americana de Coaching, a elite do coaching no Brasil.

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