Organograma horizontal: 7 dicas para aplicar uma gestão horizontal na empresa!

Você já ouviu falar em organograma horizontal? Em um cenário em constante evolução, o conceito surge como uma abordagem promissora. Diferente das estruturas tradicionais, essa forma inovadora de liderança coloca os colaboradores no centro das decisões.
O organograma horizontal é mais do que um simples gráfico. É uma filosofia que busca criar um ambiente onde cada profissional seja um agente ativo na direção da empresa. Isso resulta em colaboração aprimorada, agilidade e tomada de decisões mais ágil.
No entanto, adotar um organograma horizontal não é uma tarefa isenta de desafios. A mudança cultural, o equilíbrio entre autonomia e responsabilidade e a comunicação eficaz são aspectos críticos a serem considerados.
Veremos dicas práticas com base em pesquisas variadas. Desde a criação de equipes multifuncionais até o fomento da comunicação aberta, vamos desvendar os passos para uma transição bem-sucedida para o organograma horizontal.
Nesse artigo, vamos ver:
- O que é um organograma horizontal?
- Quais são as vantagens de um organograma horizontal?
- O organograma horizontal funciona para todas as empresas?
- Quais os passos para montar um organograma horizontal?
- Como implementar uma gestão horizontal na minha empresa?
- Quais são os desafios de implementar um organograma horizontal?
- Como potencializar o crescimento do seu negócio?
O que é um organograma horizontal?
Um organograma horizontal, também conhecido como estrutura plana ou “flat”, é uma representação gráfica da hierarquia de uma organização. Nesse modelo, os funcionários estão organizados em níveis mínimos de gerenciamento.
Com isso, existe é promovida a comunicação direta e bem mais ágil entre colaboradores. Diferentemente do tradicional organograma vertical, onde as empresas têm várias camadas de gerência, o horizontal enfoca uma abordagem mais enxuta e descentralizada.
Um dos ganhos é que isso propicia um ambiente colaborativo. As organizações que adotam o organograma horizontal experimentam benefícios. A proximidade entre líderes e profissionais favorece a tomada de decisões rápidas e a inovação colaborativa.
Além disso, a sensação de inclusão e autonomia entre os colaboradores é reforçada, impulsionando a motivação e a produtividade. Porém, o desafio reside em manter uma clara definição de papéis e responsabilidades para evitar conflitos ou confusões.
O conceito de organograma horizontal ganhou destaque no Vale do Silício, onde muitas startups adotaram essa abordagem para promover a agilidade e a inovação. Empresas como Zappos e Valve foram pioneiras em adotar estruturas planas.
Com isso, incentivaram um ambiente menos burocrático e mais orientado a resultados. Mas essa estratégia não é universalmente aplicável. Grandes corporações podem encontrar dificuldades na implementação devido à necessidade de controle mais rígido.
Qual a diferença entre estrutura organizacional horizontal e vertical?
Ao explorar os tons entre estruturas organizacionais, surge a oposição entre o modelo vertical e o horizontal. O primeiro, também conhecido como modelo hierárquico, concentra-se em múltiplos níveis de autoridade nas organizações.
Em contrapartida, o modelo horizontal, como o próprio nome sugere, enfatiza a colaboração direta entre os profissionais. Assim, por meio desse conceito, a empresa consegue promover um ambiente de comunicação mais fluido e descentralizado.
Nas empresas de estrutura vertical, a autoridade flui de cima para baixo, com níveis claros de gerenciamento. Nesse cenário, os colaboradores se reportam a líderes superiores, garantindo uma cadeia de comando bem definida.
Já no formato horizontal, a ênfase está na redução de camadas hierárquicas, estimulando a autonomia dos funcionários e a tomada de decisões mais ágil. A seleção entre a estrutura vertical e horizontal depende da natureza da organização e de suas metas.
Empresas tradicionais podem encontrar eficácia na verticalidade, mantendo um controle rígido. Em contrapartida, organizações inovadoras frequentemente optam pela horizontalidade para encorajar a criatividade e a colaboração entre seus colaboradores.
Exemplo de um organograma horizontal
O organograma horizontal, que se destaca pela simplicidade e comunicação direta entre profissionais, pode ser visto como uma folha em branco de interconexões. Nele, todos estão próximos, compartilhando responsabilidades de maneira mais horizontal e ágil.
Empresas líderes como a norte-americana Valve Corporation, famosa por sua abordagem inovadora no setor de jogos eletrônicos, adotaram o organograma horizontal. Na Valve, os funcionários têm a liberdade de escolher projetos e colaborar diretamente.
Por meio dessa estratégia, a autonomia e a criatividade dos profissionais é sempre valorizada. Outro exemplo inspirador é a Zappos, uma empresa norte-americana de comércio eletrônico conhecida por sua cultura única.
A Zappos promove uma estrutura plana que visa incentivar a colaboração entre todos e oferecer um ambiente mais inclusivo e inovador. Tais exemplos indicam como o conceito horizontal revoluciona a maneira como as dinâmicas internas podem ser moldadas.
Quais são as vantagens de um organograma horizontal?
Já começamos a verificar alguns dos ganhos que um organograma horizontal oferece às empresas. De maneira geral, o conceito é elogiado por promover uma estrutura mais enxuta, onde a comunicação flui de maneira direta entre os profissionais.
Isso gera maior agilidade na tomada de decisões e facilita a inovação colaborativa. Nesse modelo, as companhias incentivam a colaboração entre os profissionais. Como a estrutura plana elimina barreiras hierárquicas, isso estimula a troca de ideias e conhecimentos.
A autonomia dos funcionários também aumenta, gerando engajamento e motivação. Além disso, a abordagem horizontal cria um ambiente mais inclusivo. A ideia é que os profissionais se sintam valorizados e ouvidos, independentemente de suas posições.
A estrutura flexível permite ainda se adaptar às mudanças do mercado com agilidade. Por meio da minimização de hierarquias, o organograma horizontal melhora a eficiência operacional. Afinal, com uma comunicação direta evita atrasos e mal-entendidos.
Isso também contribui para a satisfação dos colaboradores, um fator fundamental para o engajamento e a retenção de talentos, por exemplo. Em paralelo, a realização das metas organizacionais também é facilitada, o que em muitos casos significa melhores resultados.
O organograma horizontal funciona para todas as empresas?
Enquanto o organograma horizontal se destaca no cenário da gestão, é vital reconhecer que não é uma solução universal. Para algumas empresas, especialmente as de grande porte, a complexidade pode requerer uma combinação de estruturas.
A eficácia do organograma horizontal muitas vezes depende da natureza da cultura empresarial. Empresas inovadoras e voltadas para o desenvolvimento de seus colaboradores frequentemente encontram maior sucesso ao adotar essa abordagem.
O sucesso do organograma horizontal não é apenas ditado pelo setor em que a empresa opera, mas também por sua capacidade de se adaptar e evoluir. Empresas em indústrias altamente regulamentadas, por exemplo, podem enfrentar desafios na adoção do modelo.
O tamanho é outro fator crítico na análise da viabilidade do modelo horizontal. Enquanto pequenas empresas muitas vezes encontram facilidade em implementá-lo, organizações maiores podem precisar equilibrar suas estruturas existentes com a abordagem horizontal.
O sucesso da gestão horizontal está enraizado na capacidade de equilibrar a autonomia dos colaboradores com a necessidade de coordenação. Em empresas onde as equipes possuem alta interdependência, a implementação completa pode ser desafiadora.
Portanto, a pergunta “O organograma horizontal funciona para todas as empresas?” é respondida com “depende”. Avaliar fatores como cultura, tamanho, setor e necessidades específicas é fundamental para determinar se essa abordagem é a escolha certa.
Quais os passos para montar um organograma horizontal?
Ao iniciar a jornada rumo a um organograma horizontal, o primeiro passo é compreender que essa mudança vai além de meras linhas e caixas. As empresas precisam avaliar sua cultura, valores e estrutura existente para determinar a viabilidade da transição.
Em seguida, envolve a identificação de líderes e gestores que estão dispostos a abraçar a mudança. Esses profissionais serão essenciais para a implementação bem-sucedida, guiando todos por meio da transição e promovendo uma cultura de colaboração.
Adiante, é preciso formar equipes multifuncionais, nas quais colaboradores de diferentes áreas trabalhem juntos para alcançar objetivos comuns. Essa abordagem estimula a criatividade e a troca de conhecimento, fundamentais no cenário competitivo atual.
Com as equipes multifuncionais em vigor, o próximo passo é delegar autoridade e responsabilidade aos colaboradores. Isso permite que tomem decisões mais ágeis e responsáveis, alinhadas com os objetivos da empresa.
A criação de canais de comunicação abertos e transparentes pode ser considerado um passo crítico. Os colaboradores devem se sentir à vontade para expressar ideias, preocupações e feedback, promovendo a colaboração e a inovação.
O último passo é a constante e contínua avaliação e ajuste do organograma horizontal. As empresas devem monitorar o progresso, identificar obstáculos e realizar ajustes conforme necessário para garantir uma implementação bem-sucedida.
Como implementar uma gestão horizontal na minha empresa?
Implementar uma gestão horizontal requer abordagens estratégicas. É preciso definir os objetivos desejados e adaptar a cultura organizacional. Promover a comunicação aberta e criar equipes autônomas também são requisitos. Vamos conhecer isso com mais detalhes.
1. Avalie a cultura organizacional
Antes de embarcar na implementação de uma gestão horizontal, é fundamental analisar a cultura organizacional existente. Isso envolve compreender os valores, crenças e práticas que moldam a maneira como os colaboradores interagem e tomam decisões.
É preciso pensar que avaliar a cultura da empresa é como sondar o terreno antes de construir uma estrutura sólida. A cultura impacta como os profissionais se relacionam, trabalham em equipe e se engajam nas atividades diárias.
Assim, uma cultura sólida é a base para a transição bem-sucedida para uma gestão horizontal. Se os valores da organização já promovem a colaboração, a inovação e a autonomia, a implementação será mais orgânica e eficaz.
2. Defina claramente os objetivos esperados
Definir objetivos claros deve ser visto como um passo vital ao adotar a gestão horizontal em uma empresa. Devemos acrescentar ainda que as metas sempre fornecem uma direção tangível para os colaboradores enquanto a organização evolui.
Além disso, a clareza dos objetivos cria um senso de propósito compartilhado entre os profissionais. Não é exagero algum afirmar que metas bem definidas e alinhadas com a visão da empresa são o alicerce para uma transição eficaz.
Os objetivos são muito importantes, pois delimitam o caminho para a transformação organizacional. Quando todos os colaboradores compreendem o que se espera deles, a gestão horizontal ganha forma de maneira consistente.
3. Promova comunicação aberta e participação dos funcionários
Promover uma comunicação aberta e a participação ativa dos profissionais é outro alicerce na implementação da gestão horizontal. Ao fomentar diálogos transparentes, a empresa capacita seus funcionários a contribuir com ideias e perspectivas valiosas.
A comunicação eficaz funciona como um elo entre as diferentes partes da organização. Ao estimular a colaboração, a empresa cultiva um ambiente onde os colaboradores se sentem valorizados e encorajados a contribuir para o sucesso geral.
A participação dos funcionários não apenas fortalece a cultura corporativa, mas também empodera os profissionais para tomar decisões informadas. Esse engajamento cria um senso de pertencimento e responsabilidade compartilhados em toda a companhia.
4. Crie equipes autônomas e multifuncionais
A implantação de uma gestão horizontal envolve criar times multifuncionais e autônomos, com funcionários protagonistas na tomada de decisões. Tais profissionais têm liberdade para explorar diferentes áreas, adaptando-se às demandas em constante mudança.
Equipes multifuncionais injetam flexibilidade e inovação, permitindo que os colaboradores abordem desafios de modo holístico. Ao trabalhar em diferentes aspectos do negócio, eles adquirem uma compreensão mais ampla, colaborando com eficácia em projetos variados.
Equipes autônomas capacitam os colaboradores a agir como empreendedores internos, gerindo responsabilidades com mais independência. Essa abordagem fomenta um senso de propriedade e comprometimento, fortalece a cultura e impulsiona resultados excepcionais.
5. Estabeleça canais eficazes de comunicação e colaboração entre as equipes
Implantar a gestão horizontal exige criar canais de comunicação eficazes entre todos os níveis hierárquicos. Por meio de plataformas digitais, reuniões regulares e feedback, a empresa pode garantir que a troca de informações seja fluida e transparente.
Estabelecer canais eficazes de comunicação e colaboração é a espinha dorsal da gestão horizontal. Ao transcender as divisões tradicionais, funcionários de departamentos distintos podem colaborar em projetos conjuntos, enriquecendo a perspectiva e a inovação.
Canais eficazes de comunicação nutrem uma cultura de troca e cooperação. Ao permitir que ideias fluam livremente, a organização cria um ambiente propício para a resolução colaborativa de problemas e o desenvolvimento conjunto de soluções criativas.
6. Forneça treinamento e desenvolvimento para capacitar os funcionários
Para implantar a gestão horizontal, é crucial fornecer treinamento e desenvolvimento contínuo. Investir no aprimoramento dos profissionais não só os capacita para enfrentar desafios, mas também os prepara para uma atuação mais autônoma e proativa.
Quem adota a gestão horizontal reconhece a importância de capacitar as equipes para que possam tomar decisões informadas. Oferecer programas de treinamento customizados e acesso a recursos de aprendizado promove a confiança e o senso de responsabilidade.
O treinamento contínuo e o desenvolvimento individual são peças-chave para o êxito da gestão horizontal. Ao incentivar o aprendizado e a evolução profissional, a empresa cria uma cultura que valoriza a autonomia, a inovação e a excelência entre os colaboradores.
7. Monitore e avalie regularmente a eficácia do organograma horizontal
A eficácia do organograma horizontal depende de uma avaliação cuidadosa. Acompanhar de perto a implementação e os resultados permite ajustes oportunos. Isso garante que as equipes sejam realmente habilitadas e os colaboradores se sintam valorizados.
Uma gestão horizontal bem-sucedida requer um monitoramento rigoroso das mudanças. Avaliar como os funcionários interagem, como a comunicação flui e como as decisões são tomadas ajuda a identificar oportunidades de melhoria e a maximizar os benefícios.
O ambiente empresarial é dinâmico, e essa avaliação regular é fundamental. À medida que a empresa evolui, as estruturas também devem se adaptar. É isso que irá garantir que a gestão horizontal continue a ser uma ferramenta eficaz para alcançar os objetivos.
Quais são os desafios de implementar um organograma horizontal?
Implementar um organograma horizontal pode ser um processo bastante desafiador para muitas empresas. Por exemplo, a resistência à mudança por parte dos colaboradores é uma barreira que deve ser superada para alcançar a eficácia desejada.
Um dos desafios notáveis na implementação desse conceito diz respeito à complexidade na tomada de decisões. Com equipes mais autônomas, é crucial que sejam definidos processos claros para evitar atrasos e conflitos que possam surgir.
Outro aspecto a ser considerado é que a redefinição de papéis e responsabilidades pode gerar confusão inicial. Estabelecer linhas claras de comunicação é vital para garantir que cada colaborador compreenda sua função e contribuição.
Além disso, manter a comunicação e o alinhamento entre as equipes é um desafio contínuo nesse tipo de abordagem. Afinal, a natureza horizontal exige canais eficazes para garantir que todos estejam atualizados e engajados.
Equilibrar a autonomia das equipes com a necessidade de coordenação pode ser um desafio delicado para as organizações. Ao mesmo tempo, encontrar a medida certa é essencial para uma gestão horizontal bem-sucedida.
Como potencializar o crescimento do seu negócio?
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Conclusão
Ao avaliarmos o organograma horizontal e suas implicações, fica claro que a gestão moderna não é só uma tendência passageira. É um passo ousado em direção a um modelo de negócios mais ágil e adaptável às demandas do mercado em constante mutação.
Implementar uma gestão horizontal não se trata de reorganizar cargos e títulos, mas de habilitar os colaboradores a serem protagonistas do crescimento da empresa. Alinhar propósitos e valorizar ideias de cada profissional são as bases de uma cultura robusta.
À medida que as organizações se voltam para o organograma horizontal, uma nova era de colaboração, agilidade e inovação se revela. A transição pode ser desafiadora, mas as recompensas são significativas: equipes mais engajadas e tomadas de decisões ágeis.
Além disso, temos respostas mais eficazes às demandas do mercado como uma das consequências. Ao verificar a gestão horizontal, é evidente que a jornada rumo à sua implementação é um investimento em um futuro empresarial sustentável.
Ao mesmo tempo em que a abordagem envolve desafios, oferece resultados promissores para quem aposta nela. Ao equilibrar estrutura e flexibilidade, a empresa tem a oportunidade de se destacar em um cenário competitivo e em constante evolução.
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Com mais de 23 anos de experiência, Sulivan França é referência em gestão de pessoas e desenvolvimento humano. Fundador da SLAC Educação e líder de empresas como Human Solutions Brasil, ele já impactou mais de 98.000 pessoas no Brasil e na América Latina, transformando vidas e negócios.
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Sulivan combina expertise em Neurociências, Psicanálise e Gestão de Recursos Humanos, com uma visão estratégica apoiada por um MBA em Gestão Empresarial e Planejamento Tributário, alinhando crescimento sustentável, bem-estar e estratégia.
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