O que é e o que faz um coach?

A cada dia, aumenta no Brasil e no mundo o número de pessoas que querem saber como ser um profissional de Coaching.

Os benefícios para quem se torna um coach são inúmeros, tanto para a vida pessoal quanto profissional:

Amplia suas realizações pessoais

Aumento da satisfação profissional

Atuar em uma carreira que propicia um crescimento constante, superior a 350% ao ano

Atuar em uma carreira promissora e dinâmica

Conquistar uma clareza em seus planejamentos pessoais e profissionais

Desenvolver habilidades e competências-chave

Ter uma profissão com flexibilidade de horário

Desenvolver um papel significativo no desenvolvimento de pessoas

Ser o principal elo de ligação entre o potencial das pessoas e suas realizações

OBJETIVOS QUE DEVEM SER ALCANÇADOS NA SESSÃO

Não se resolve um problema com o mesmo tipo de pensamento que o criou. Pensar em uma solução envolve encontrar uma nova maneira de agir. E, por meio do Coaching, coach e coachee juntos criam estratégias para que isso aconteça.

O coach é o profissional que trabalha na resolução de um problema. Além disso, entre os papéis do coach está: auxiliar o cliente a focar na melhor maneira de encontrar uma saída para, o que o impede de progredir, ajuda-lo a atingir seus objetivos, melhorar na sua área de atuação e desenvolver estratégias para a vida profissional do cliente.

Outro ponto a se levar em consideração durante a sessão é que, enquanto para algumas pessoas, uma determinada situação é um problema, para outras, pode não ser. Existem aquelas pessoas que se acomodam com a situação e, neste caso, terão pouca motivação para tomar iniciativa e vencer aquilo que as incomodam em maior ou menor grau.

O profissional que aplica o Coaching é capaz de induzir o cliente (coachee) a ter pensamentos positivos e que proporcionam bem-estar. Trilhar o caminho entre o estado atual e o estado desejado, tendo como foco o resultado final, pode ser extremamente prazeroso, além de construtivo e motivador.

A COMUNICAÇÃO DO COACH

Buscar diálogos mais satisfatórios e eficientes envolve muitos pontos e é algo que vem inspirando uma ampla variedade de trabalho de pesquisadores e terapeutas na área de comunicação. Aprender a escutar os outros de forma intensa proporciona maior confiança e isso, no processo de Coaching, é fundamental e pode ser aplicado para elaborar soluções que tragam satisfação a um número maior de pessoas.

Há técnicas para escutar melhor permitem que as pessoas se tornem mais atenciosas. Dessa maneira, em uma conversa, passa-se ao outro a convicção de que se compreendeu o que ele está sentindo. Exercitar nossa habilidade de expressão ajuda a questionar o que se quer de uma forma mais calma e clara.

ESTRUTURA DE DIÁLOGO EM COACHING

Existem vários modelos que descrevem o diálogo que se desenrola no processo de Coaching. O mais usado é o desenvolvido pelo coach Sir John Whitmore, conhecido como modelo GROW, sigla formada pelas iniciais das palavras com origem na língua inglesa: Goals (metas), Reality (realidade), Options (opções) e What (que). Ele simplifica uma grande quantidade de observações sobre o diálogo “de” e “para a” aprendizagem.

Embora muitas pessoas pratiquem efetivamente o diálogo na sequência que a sigla propõe, o coach eficiente entrelaça esses elementos de maneira diversificada, baseando-se na observação de por onde será mais proveitoso que o coachee comece.

NÍVEIS DE DIÁLOGO EM COACHING

A experiência de diversos profissionais da área sugere que há sete níveis de diálogo usados para apoiar o coachee na construção de seu entendimento, identificação de maneiras para avançar e assumir o controle de seu próprio desenvolvimento:

1 – O diálogo de aprendizagem: destina-se a construir o vínculo entre os interlocutores e um elo de confiança, que é o esteio de um relacionamento eficiente de aprendizagem.

2- O diálogo técnico: apoia o coachee na compreensão dos sistemas e processos essenciais à realização da tarefa.

3 – O diálogo tático: dá suporte ao coachee na elaboração de maneiras práticas de tratar das questões que surgem no trabalho ou em outras áreas de sua vida.

4 – O diálogo estratégico: torna o processo mais profundo, oferecendo uma oportunidade para examinar o contexto e o quadro geral subjacentes a uma questão, e para desenvolver soluções de longo prazo.

5 – O diálogo de autopercepção: desloca o foco da conversa do ambiente externo para o interior do coachee. Esse tipo de conversa pode analisar de qual maneira o coachee está contribuindo para os problemas que enfrenta.

6 – O diálogo de mudanças de comportamento: recorre a esses insights e aplica-os a percepções e esclarecimentos externos a fim de compor um plano estruturado para adaptar o coachee a seu meio ambiente.

IMPORTÂNCIA DA ESCUTA ATENTA

Esta definição de escuta atenta, além de ser usada do Coaching é trabalhada em todos os processos centrados na comunicação interpessoal, tais como Análise Transacional, Terapia Cognitiva e Psicologia Positiva, entre outros.

Cada vez mais a comunicação se torna importante no mundo, ainda mais porque a tecnologia presente nele cresce significativamente, deixando os diálogos interpessoais em segundo plano. Atualmente, quem consegue ter uma escuta atenta autêntica é uma raridade.

No que se refere ao processo de Coaching, a escuta atenta é uma ferramenta fundamental para compreender as necessidades e os objetivos dos clientes, levando em consideração o contexto no qual eles estão inseridos.

O CLIENTE DEVE DISPOR DE 80% DO TEMPO DISPONIVEL PARA FALAR; E O COACH, DOS 20% RESTANTES.
A COMUNICAÇÃO TORNA-SE MAIS IMPORTANTE DO QUE NUNCA EM UM MUNDO QUE SE MOVIMENTA EM VELOCIDADE CRESCENTE

 

As dificuldades podem variar de maneira bastante ampla entre indivíduos com uma mesma meta devido aos recursos que cada um possui e aos desafios que eles precisam superar.

No processo de Coaching, naquilo que compreende a comunicação/escuta, aplica-se a regra conhecida como 80-20. Isso significa que, durante a interação em uma sessão de Coaching, o cliente deve dispor de 80% do tempo disponível para falar; e o coach, dos 20% restantes.

Para que o contexto seja favorável à escuta atenta, o coach deve focalizar sua atenção em alguns pontos específicos durante o processo:

O coach deve conhecer a si próprio e ter consciência das condições físicas e emocionais que favorecem a própria escuta atenta. Essas condições precisam estar alinhadas com as condições preferidas do cliente (coachee). Caso não estejam, é necessário que se chegue a uma decisão que satisfaça a ambos.

Assegurar-se que o ambiente seja o mais favorável possível para o cliente, principalmente, de forma que se sinta à vontade para falar sobre a situação.

Identificar o ritmo preferencial de comunicação do cliente para que ele se sinta seguro para dialogar.

O coachee precisa estar com condições psicológicas favoráveis para que o trabalho seja eficiente. Ele deve sentir-se motivado durante toda a sessão.

Autor

Evolução que Conecta Pessoas ao Sucesso

Com mais de 23 anos de experiência, Sulivan França é referência em gestão de pessoas e desenvolvimento humano. Fundador da SLAC Educação e líder de empresas como Human Solutions Brasil, ele já impactou mais de 98.000 pessoas no Brasil e na América Latina, transformando vidas e negócios.

Formação e Especialidades

Sulivan combina expertise em NeurociênciasPsicanálise e Gestão de Recursos Humanos, com uma visão estratégica apoiada por um MBA em Gestão Empresarial e Planejamento Tributário, alinhando crescimento sustentável, bem-estar e estratégia.

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