O aconselhamento de processo, devido ao seu foco e sua combinação de diálogo frente a frente e trabalho ao telefone, é um método de desenvolvimento que está disponível a um número maior de pessoas concomitantemente. Em conseqüência disso, verificamos que essa é uma forma eficiente e eficaz de ampliar os benefícios de um programa de treinamento e desenvolvimento.
Além disso, os APs relatam que o aconselhamento de processo é menos intenso do que o aconselhamento de carreira. Talvez isso se deva ao fato de o aconselhamento de processo operar dentro de um período de tempo especificado e um quadro estrutural determinado que inclui uma intenção claramente articulada com metas específicas do relacionamento de desenvolvimento, um conjunto de competências para usar como pontos de referência e um foco nas demandas da situação do indivíduo. Isso cria uma interação na qual o indivíduo escolhe as situações ou questões que ele deseja trabalhar e, com a orientação do AP, desenvolve um plano de ação contínuo.
Os próprios aconselhadores de processo enfatizam a responsabilidade de avaliação, desafio e apoio do aconselhamento de processo, que amplia o papel de um coaching típico. Eles enfatizam o seguinte:
Os aconselhadores de processo não precisam saber todas as respostas. A base do relacionamento está na capacidade dos APs de entenderem plenamente o que a situação exige do indivíduo, e não competir com o indivíduo pelas respostas certas.
Os aconselhadores de processo precisam abster-se de julgamentos. Eles devem estabelecer a confiança e um forte senso de confidencialidade.
Os aconselhadores de processo precisam mesclar franqueza com crença no indivíduo. Os APs de menor sucesso tendem a ser os que se retraem ou se protegem quando dão feedback.
Os aconselhadores de processo devem respeitar as mudanças que o indivíduo decidir fazer e trabalhar com elas.
O aspecto de relacionamento e aconselhamento contínuo pode resultar em impacto tanto pessoal quanto profissional ou relacionado ao trabalho.
O AP aporta realidade (feedback), esperança (o que é possível) e um processo de aprendizado (estrutura, passos, gestão do estresse e um padrão de segurança ou sustentação) ao relacionamento.
O interessante é que, embora vejamos o papel do AP como uma forma especial de coaching, o termo aconselhador de processo é mais palatável do que coach para muitos de nossos clientes. Isso ficou evidente em uma organização quando o presidente imediatamente descartou a ideia de coaching. Ele disse que, quando ouvia a palavra coach, pensava em alguém ensinar algo a alguém, como um esporte ou uma técnica de vendas. Entretanto, quando se explicou o conceito de AP, ele achou que era exatamente o que os indivíduos da organização precisavam.
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