Alfabetização emocional: como ensinar a controlar sentimentos?

Alfabetização emocional

Qual o custo do analfabetismo emocional? Vamos refletir. Há tempos, educadores se preocupam com as notas baixas dos alunos em matemática ou leitura. Mas, recentemente, constataram que a deficiência em controlar sentimentos é um problema terrível.

E certamente isso traz graves consequências para os indivíduos e para a sociedade como um todo. Não faltam estatísticas que indicam o aumento da turbulência entre adolescentes e distúrbios na infância. Vejamos alguns destes tristes e evidentes sinais:

Alta na prisão de jovens que praticam crimes violentos e o aumento no índice de suicídios na adolescência são exemplos. Além disso, há um maior número de gravidez em adolescentes e o aumento nos casos de abuso de álcool e drogas por jovens.

Dados estatísticos revelam que os níveis de competência emocional de crianças e adolescentes têm se deteriorado de forma acentuada nas últimas décadas. Entre os principais pontos críticos para isso estão:

Problemas de relacionamento social: pense naquele indivíduo que prefere ficar só. É cheio de segredos. Tem falta de energia. Sente-se infeliz. É muito dependente.

Ser ansioso, deprimido ou solitário: tem muitos medos e preocupações. Tem uma auto exigência exagerada. Não se sente amado. É nervoso e triste.

Problemas de atenção ou raciocínio: este perfil tem dificuldade de concentração. Tem devaneios. Age impulsivamente. É nervoso demais para se concentrar. Possui mau desempenho escolar. É incapaz de afastar pensamentos.

Delinquência ou agressividade: é aquele que anda com quem se mete em encrencas. Mente e trapaceia. Discute e é teimoso. É mau com os outros. Chama a atenção para si. Destrói as coisas dos outros. Desobedece em casa e na escola. Tem pavio curto.

Pense em adolescentes que você conhece que não sabem administrar suas emoções. Que problemas a alfabetização emocional evitaria para eles e para a sociedade?

Clique e confira o vídeo sobre alfabetização emocional da série Inteligência Emocional da SLAC.

Alfabetização emocional

Qual a origem da falta de alfabetização emocional?

Entre as causas que explicam esta deterioração emocional nas últimas décadas está a crescente pressão econômica sobre as famílias. Não é segredo que esse aspecto faz com que os pais precisem trabalhar muitas horas.

Com isso, os filhos são deixados por conta e risco aos cuidados da televisão ou da babá. Não bastasse, nossa sociedade tem mais crianças criadas na pobreza, e as famílias formadas por apenas um pai ou uma mãe também só cresce.

Acrescente ainda a tudo isso, bebês que são deixados em creches. Nesta situação, mesmo pais bem-intencionados perdem as oportunidades de intercâmbios com seus filhos. E isso é algo fundamental para o desenvolvimento das aptidões emocionais.

Entre os diversos problemas da infância que podem refletir em perturbações na vida adulta está a agressividade. Crianças e adolescentes brigões têm uma falha de percepção que faz com que eles vejam coisas insignificantes como ameaças e reajam com exagero.

Um esbarrão não intencional de um colega pode significar motivo para a violência explodir. Tal situação, claro, acaba por afastar outras crianças e adolescentes, consequentemente esse isolamento agrava a agressividade deles.

Com o tempo, muitas vezes, o adolescente problemático tende a se tornar um jovem criminoso. Os antídotos para interromper este ciclo nocivo são programas nos quais os garotos agressivos aprendem a domar sua inclinação antissocial.

Isso antes que se metam em problemas mais sérios. Nestes programas, acontece o treinamento de controle da raiva. Além disso, os adolescentes são instruídos a monitorar os próprios sentimentos e a pensar antes de reagir.

Reflita sobre episódios que você tenha vivido em que a falta do controle da raiva teve consequências ruins. O que poderia ter sido feito diferente nessas situações?

 

Quem fala seus males espanta

Em tempos recentes, outro problema muito frequente em crianças e adolescentes é o aumento nos casos de depressão. Sobretudo em jovens, questões associadas a relacionamentos são um gatilho para este mal.

Muitas vezes, a dificuldade está no trato com pais ou com colegas. Porém, por serem incapazes de falar de seus sentimentos, é comum que demonstrem outras características como mau-humor, irritabilidade, impaciência, instabilidade e raiva.

Entre os fatos que podem explicar o aumento dos casos dessa melancolia crônica estão a perda da referência familiar para a identidade de crianças e adolescentes. Destaca-se ainda uma crescente indiferença dos pais pelas necessidades dos filhos.

A ascensão do individualismo, o desaparecimento das crenças na religião e no apoio da comunidade e da família são outros pontos. Há indícios de que ensinar as crianças a verem suas dificuldades, por meio de formas produtivas, reduz os riscos de depressão.

Em um dos programas, alunos com depressão branda aprenderam a contestar os padrões de pensamento associados à tristeza, o que deu bons resultados. A lista de problemas ligados às emoções que afetam jovens inclui ainda os distúrbios alimentares.

A anorexia e a bulimia, por exemplo, são algumas dessas manifestações e têm apresentado registros crescentes. A evasão escolar de adolescentes rejeitados pelos colegas e o abuso de álcool e drogas são outros problemas relacionados.

No entanto, cada um desses males pode ser amenizado ou evitado com a capacidade de lidar com sentimentos como a ansiedade, raiva e melancolia. Apenas informar os jovens sobre os riscos aos quais eles estão expostos não é suficiente para obter mudanças.

É preciso ajudar no desenvolvimento dos talentos emocionais. Estamos falando da autoconsciência, da identificação e da expressão dos sentimentos e do controle dos impulsos, da tensão e das preocupações. Mas, como é uma educação sobre emoções?

Avalie que ganhos traria a sociedade, como um todo, se mais pessoas soubessem lidar melhor com a ansiedade, a raiva e a melancolia em suas vidas.

Alfabetização emocional

Alfabetização emocional na sala de aula

Os chamados cursos de alfabetização emocional têm raízes em movimentos pela educação afetiva, ocorrida na década de 1960. A ideia era colocar em prática lições psicológicas e motivacionais que vinham sendo ensinadas em teoria apenas.

Em decorrência disso, surgiram diversos programas preventivos para problemas específicos. Entre eles, podemos destacar o tabagismo, o abuso de drogas, a gravidez e a evasão escolar na adolescência e, mais recentemente, a violência.

Porém, ficou claro que são obtidos melhores resultados quando é ensinado um núcleo de aptidões emocionais e sociais. Controlar o impulso, a raiva, e encontrar soluções criativas para provações sociais, frustração e dor, são alguns dos temas abordados.

Mas o que ensina a educação voltada para a alfabetização emocional? Os benefícios da cooperação, como administrar atritos e evitar brigas são alguns aspectos. Lidar com as preocupações do cotidiano e compreender o que está por trás de um sentimento também.

Com o ensino, os estudantes aprendem a parar, se acalmar e pensar antes de agir. Um projeto ideal neste sentido começa cedo e é apropriado para a idade. Além disso, cobre todo o tempo de escolaridade e intercala os trabalhos na escola, em casa e na comunidade.

Algumas avaliações comparam alunos desses cursos, com quem não recebeu tais conteúdos. Elas mostram um proveito na competência social e emocional das crianças e adolescentes do primeiro grupo, em seu comportamento e em sua capacidade de aprender.

Entre os pontos abordados com estes estudantes estão a autoconsciência emocional e o controle das emoções. Também são apresentados à prática da canalização produtiva dos sentimentos, à arte da empatia e a como lidar com os relacionamentos.

O desenvolvimento do caráter é uma das bases das sociedades democráticas, de acordo com os especialistas. Nesse sentido, a inteligência emocional reforça fundamentos essenciais como a autodisciplina e a força de vontade.

Diante dos crescentes desafios e complexidades de nossa sociedade, fortalecer a consciência das emoções pode ajudar as atuais e futuras gerações. A ideia é solucionar inúmeros problemas decorrentes da má administração dos sentimentos.

Quanto antes isso tiver início, melhor para todos.

Alfabetização emocional

 

Inteligência emocional em evidência

Agora que vimos mais sobre a importância da alfabetização emocional, proponho um exercício. Você está pronto? Que tal olharmos alguns destaques dos noticiários? Pode ser por meio do seu telejornal preferido ou por algum site jornalístico na internet.

Bullying, vandalismo, insegurança urbana, violência doméstica, criminalidade em alta, casos de corrupção, assassinatos por motivos fúteis e atos de intolerância. Há tempos, é impossível acompanhar as notícias e não se deparar com histórias terríveis.

Elas parecem nos alertar para a total desintegração da civilidade e da segurança em nossa sociedade. Como se o mundo estivesse sendo varrido por um tsunami de impulso mesquinho que ameaça arrastar tudo de forma desenfreada.

Na verdade, tais notícias apenas refletem, em maior escala, um arrepiante aumento da incapacidade emocional. E também retratam o crescente descontrole, desespero e inquietação nas famílias, nas comunidades e em nossas vidas em coletividade.

Esta raiva, angústia e ansiedade, em volume progressivo, são frutos de crianças solitárias, trancadas com a TV que lhes serve de babá. Ou ainda de uma infância abandonada, esquecida e maltratada; ou ainda da desagradável violência conjugal.

O mal-estar decorrente disso está presente nas estatísticas que apontam para um aumento mundial dos casos de depressão e de agressividade. Em situações mais extremas, multiplicam-se as histórias de pessoas armadas em ataques mortais.

Indivíduos que realizam massacres em escolas, escritórios ou espaços religiosos, como templos ou igrejas. Onde está o sentido disso? Procurar as explicações para este cenário é o tema do livro “Inteligência Emocional”, do psicólogo norte-americano Daniel Goleman.

A obra investiga os motivos pelos quais a violência cotidiana e a inaptidão emocional parecem ter se intensificado nos últimos anos. Como efeito, a sociedade vive como se estivesse em um estado de tensão pós-traumática coletiva.

 

As engrenagens da mente

Quantas pessoas você conhece que já manifestaram depressão? Ou que exemplos de agressividade você presenciou recentemente? Embora, olhar ao redor pareça desanimador, as últimas décadas também trouxeram um número inédito de estudos sobre as emoções.

Como nunca ocorreu antes, passou a ser possível ver o cérebro em funcionamento, graças às novas tecnologias. Imagens tornaram visíveis o que sempre foi um mistério: como atuam as redes de células cerebrais enquanto pensamos, sentimos, imaginamos ou sonhamos.

Assim, estes dados permitem entender como os centros nervosos nos levam a raiva ou as lágrimas. Temos dados sem precedentes sobre os mecanismos das emoções e suas deficiências, o que coloca foco em novos remédios para essa crise emocional coletiva.

Este mapeamento da mente desafia quem acredita que o quociente intelectual (QI) é o maior responsável pelo nosso destino. Ou que isso já está determinado, em grande parte, geneticamente. Essa visão não considera alguns pontos.

O que podemos mudar para ajudar nossos filhos e as futuras gerações a se sentirem melhor? Ou quais são os fatores que entram em jogo, por exemplo, quando pessoas com um alto QI fracassam e aquelas com QI mais modesto se saem surpreendentemente bem?

Pense sobre quem você conhece que demonstra ter um QI alto, mas fracassa em seus planos pessoais ou profissionais. Em contrapartida, avalie todos aqueles que fazem sucesso mesmo sendo “menos inteligentes”.

Sem dúvida, o que faz a diferença são aptidões de inteligência emocional, que incluem o autocontrole, o zelo, a persistência e a capacidade de automotivação. E, de acordo com inúmeros pesquisadores no tema, tais capacidades podem ser ensinadas.

Além disso, existem questões morais envolvidas. Vemos muito egoísmo, violência e mesquinhez de espírito por aí. E por vezes parece que esses fatores estão fazendo apodrecer a bondade de nossas relações com o outro.

Por isso, é importante que a inteligência emocional esteja ligada com os sentimentos, o caráter e os instintos morais. Está comprovado por meio de diversos estudos que posturas éticas fundamentais na vida vêm de aptidões emocionais.

Alfabetização emocional

Impulso e controle

O impulso, por exemplo, é o veículo da emoção. A semente de todo impulso é um sentimento explodindo para se tornar ação. Os que estão à mercê dos impulsos, que não possuem autocontrole, sofrem de uma deficiência moral.

A capacidade de controlar os impulsos é a base da força de vontade e do caráter. Já a raiz do altruísmo está na empatia, a capacidade de identificar as emoções nos outros. Sem a noção do que o outro necessita ou de seu desespero, o envolvimento é impossível.

E se existem duas posições morais que nosso mundo exige são o autocontrole e a compaixão. Muitos séculos atrás, o filósofo grego Aristóteles (384 a.C-322 a.C) já tratava do desafio à nossa capacidade de equilibrar razão e emoção.

Nossas paixões, quando bem exercidas, têm sabedoria, orientam nossos pensamentos, valores e nossa sobrevivência, orientou o filósofo. Mas, também, podem facilmente cair em erro e fazem isso com bastante frequência.

Como aponta Aristóteles, o problema não está na paixão, mas na adequação da emoção e sua manifestação. Então, o desafio é como levar inteligência às nossas emoções, civilidade ao mundo e envolvimento à nossa vida em comunidade.

Mas porque a evolução da espécie humana deu à emoção um papel tão essencial em nossa mente? Ao investigar isso, os cientistas verificam que, em momentos decisivos, ocorreu um domínio do coração sobre a razão.

Segundo estes pesquisadores, são as nossas emoções que nos orientam diante de um impasse. Ou ainda quando temos que tomar providências importantes demais para serem deixadas a cargo apenas no intelecto.

Alguns exemplos disso são quando estamos em perigo ou ao experimentar a dor de uma perda, por exemplo. Também ocorre na necessidade de não perder a perspectiva apesar dos percalços, na ligação com um companheiro, na formação de uma família etc.

E você? Se considera alguém mais racional ou emocional de um modo geral? Pense em exemplos que demonstrem como as emoções atuam em seu desempenho.

Ferramentas ancestrais

Todo tipo de emoção que vivenciamos, nos predispõe para uma ação imediata. Cada uma delas sinaliza para uma direção que, diante dos desafios enfrentados pelo ser humano ao longo da vida, se mostrou acertada.

Ao longo da evolução humana, situações deste tipo foram se repetindo e se repetindo, continuamente. À medida que isso ocorria, a importância do repertório utilizado para garantir a sobrevivência da nossa espécie foi sendo atestada.

Este conjunto de informações ficou gravado no sistema nervoso humano, como inclinações inatas e automáticas do coração,por exemplo. Uma visão da natureza humana que ignore o poder das emoções é lamentavelmente míope e, portanto, incompleta.

Como sabemos por experiência própria, quando se trata de moldar nossas decisões e ações, a emoção pesa tanto quanto a razão. Às vezes muito mais. Ao longo da história, se enfatizou demais o valor e a importância do puramente racional na vida humana.

Para o bem ou para o mal, quando são as emoções que dominam, o intelecto não pode nos conduzir a lugar nenhum. Nossas emoções têm sido guias sábios no longo percurso da evolução humana. Mas a humanidade vem passando por grandes mudanças.

As novas realidades que a civilização tem encarado surgiram com uma velocidade impossível de ser acompanhada pela marcha lenta do nosso desenvolvimento. No decorrer da história humana, pressões sociais têm se acumulado.

Elas buscaram impor normas para conter o excesso emocional que emerge como ondas de dentro de cada um de nós. Apesar disso, as paixões muitas vezes soterram a razão. Isso tem origem na arquitetura básica do nosso cérebro.

Em termos do plano biológico dos circuitos neurais básicos da emoção, aqueles com os quais nascemos são os que melhor funcionaram nas últimas 50 mil gerações, mas não para as últimas 500. E, certamente, não para as últimas cinco.

As lentas e cautelosas forças da evolução que moldaram nossas emoções têm cumprido sua tarefa ao longo de 1 milhão de anos. Nos últimos 10 mil anos, porém, quase não houveram mudanças significativas no que se refere a nossa biologia para a vida emocional.

Nesse período, ocorreu o surgimento da civilização humana e a explosão demográfica de 5 milhões para 7 bilhões de habitantes sobre a Terra. Para o melhor ou o pior, a forma como avaliamos situações complicadas tem relação com o nosso passado ancestral.

Nossas respostas a esses desafios complexos não são moldadas apenas por nossos julgamentos racionais ou nossa história pessoal. Assim, com frequência enfrentamos dilemas pós-modernos com repertório apropriado para as urgências da vida pré-histórica.

Como você avalia seu autocontrole em relação aos impulsos? Como poderia melhorar nesse aspecto? Lembre-se, por mais avançados que possamos parecer, respondemos ao que nos acontece com ferramentas cunhadas a centenas de milhares de anos.

Alfabetização emocional

Conclusão

O analfabetismo emocional é considerado um desafio significativo na sociedade contemporânea. Como vimos, os impactos negativos da falta de habilidades emocionais são evidentes e refletem-se em várias áreas da vida.

Isso vai do aumento de problemas sociais entre os jovens à expansão de distúrbios mentais graves. O ensino da inteligência emocional revela-se fundamental para mitigar esses efeitos prejudiciais, influenciando positivamente o desenvolvimento das gerações futuras.

A origem do déficit de alfabetização emocional está entrelaçada com mudanças estruturais na sociedade moderna. A pressão econômica sobre as famílias, a crescente demanda de tempo e a redução do envolvimento parental são fatores fundamentais.

Esses aspectos resultam na falta de interação e no acompanhamento insuficiente para o desenvolvimento emocional adequado das crianças. Contudo, reconhecer e enfrentar esses desafios é o primeiro passo para um progresso efetivo.

A educação sobre as emoções é vital na formação das futuras gerações. Programas e cursos focados no desenvolvimento da inteligência emocional oferecem um caminho para a promoção do autocontrole, empatia, resolução de conflitos e habilidades sociais.

Capacitar crianças e adolescentes com conhecimento e prática para lidar com suas emoções é uma necessidade crucial. A partir disso, podemos caminhar para que haja um futuro mais equilibrado e mentalmente saudável.

A crescente ênfase na inteligência emocional desafia a perspectiva tradicional que prioriza apenas o QI como determinante do sucesso. Cresce a compreensão da importância das emoções na tomada de decisões e na construção de relacionamentos.

Por isso, a necessidade de educar não apenas a mente, mas também o coração se ressalta. O desenvolvimento emocional é essencial para uma sociedade mais ética, harmoniosa e preparada para os desafios complexos do mundo moderno.

Autor

Evolução que Conecta Pessoas ao Sucesso

Com mais de 23 anos de experiência, Sulivan França é referência em gestão de pessoas e desenvolvimento humano. Fundador da SLAC Educação e líder de empresas como Human Solutions Brasil, ele já impactou mais de 98.000 pessoas no Brasil e na América Latina, transformando vidas e negócios.

Formação e Especialidades

Sulivan combina expertise em NeurociênciasPsicanálise e Gestão de Recursos Humanos, com uma visão estratégica apoiada por um MBA em Gestão Empresarial e Planejamento Tributário, alinhando crescimento sustentável, bem-estar e estratégia.

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