Aprendizagem e diversidade: diferença de perspectivas
Parece óbvio que há mais oportunidade de aprendizagem quando as pessoas são diferentes, mas tal como em relação a outros problemas de equipe, isso não é tão simples quanto parece. Quantos aos indivíduos, nossa experiência prática com coaching e montoring nos diz que a qualidade dos relacionamentos e o potencial par aprender dependem de dois fatores: identidade (personalidade, gênero, histórico racial e cultural etc.) e experiência (registros, conhecimentos, qualificações, interesses etc.).
O problema é que uma excessiva similaridade cria apenas oportunidades estreitas de aprendizagem, mesmo quando há acentuada boa vontade da parte de todos para se envolverem em atividades envolverem em atividades de coaprendizagem, e que os relacionamentos com alto potencial de aprendizagem podem carecer de falta de vínculo entre os indivíduos, o que os impede de valorizar os colegas como possíveis fontes de aprendizagem.
Outras reações negativas à diversidade decorrem de certos impulsos psicológicos básicos fortes. A necessidade de nos sentirmos parte de um grupo nos leva a atribuir qualidades negativas às pessoas que percebemos como diferentes de nós - por exemplo, subestimamos sua inteligência, sua boa vontade, sua honestidade e sua competência e atribuímos mais qualidades positivas às pessoas que parecem semelhantes a nós.
[nggallery id=273]É quase como se, ao criticar pessoas “como nós”, estivéssemos atacando a nossa autoimagem e autoestima. Consistentemente, executivos superestimam a capacidade e a motivação de sua própria equipe em comparação a da concorrência, e ao fazer isso, aumentam sua resistência a oportunidades de aprender de outras fontes. Em resumo, há uma barreira instintiva, profunda mesmo, a aprender com o que é diferente.
Esses mesmos fenômenos aplicam-se igualmente ao ambiente interno à equipe. A professora de gestão Erica Foldy recorre às pesquisas de Ely e Thomas, sobre “perspectiva da diversidade” em grupos, para uma revisão do que promove a aprendizagem em grupos culturalmente diversos.
David Clutterburck em Coaching Eficaz: Como orientar sua equipe para potencializar resultados
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