Escrito por
Sulivan França - 01 de Abril de 2014
A marca definitiva do respeito para com as pessoas é considerá-las capazes de administrar as próprias vidas. Ao ser honesto, você comunica a sua crença nelas. Na realidade, raramente somos desonestos. Em vez disso, nós não somos honestos. Em vez disso, nós não somos honestos. De modo geral, quando não somos honestos com as pessoas é porque achamos que elas não conseguirão arcar com a verdade. A desonestidade, neste sentido, não é o ato de mentir. É, isso sim, o ato de evadir-se, e a evasão pode ser tão potente quanto à mentira para gerar sentimentos de desconfiança.
A confiança entre as pessoas requer comunicação, mas isso não significa necessariamente acordo. Você pode concordar ou discordar, mas se conseguir enxergar o ponto de vista da outra pessoa e expor o seu, você estará construindo um relacionamento baseado na
confiança.
A honestidade envolve revelação e
feedback. Você quer transmitir informações e quer que a outra pessoa saiba que pode agir da mesma forma. A honestidade é o firmamento essencial da confiança – e deve ser recíproca. A honestidade implica respostas que sejam tanto apoiadoras como desafiadoras. A honestidade exige que você dê feedback tanto positivo como negativo. É preciso que você esteja disposto também a ouvir a respeito de si mesmo. [nggallery id=229]
Ao revelar o que pensa e sente, deixando claro que quer o mesmo tipo de resposta de retorno, você cria uma atmosfera de honestidade. Seria a situação na qual nenhum dos dois precisa ficar na defensiva. A razão disso é o desacordo tornar-se um simples ponto de partida para seguir em frente e criar cada vez mais acordo. O desacordo, portanto, não é uma confrontação. É meramente um intercâmbio de informações. A fim de obter respostas úteis, é preciso tratar os outros com respeito. Assim, num clima progressista, vocês dois ignoram completamente a diferença de poder entre os seus papeis funcionais.
A desonestidade é destrutiva porque a evasão permite que os indivíduos permaneçam no purgatório entre a esperança e a tensão do desespero. Você não está fazendo nenhum favor a si mesmo – nem aos seus funcionários – quando a sua falta de honestidade os mantém num estado de incerteza e ansiedade. A honestidade traz os problemas às claras. Somente quando os problemas estão sobre a mesa, específicos e definíveis, é que podem ser equacionados e resolvidos.
Embora o aconselhamento nunca seja fácil, talvez você venha a apreciá-lo como uma das atividades mais significativas e satisfatórias da sua função de gerente.
Marshall Goldsmith em Coaching: o exercício da liderança, editora Campus, 2003.
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