Escrito por Sulivan França - 15 de Julho de 2014

O coaching é uma atividade feita com alguém, e não para alguém. Assim, a responsabilidade para fazer com que esse processo de aprendizagem funcione é repartida entre o coach e o coachee. Ambos precisam demonstrar condutas de confiança e abertura, essenciais ao estabelecimento do vínculo entre eles; e ambos precisam escutar, refletir e buscar entender, além de sentirem que os resultados obtidos são efetivamente seus.

Embora a maioria dos programas ou iniciativas de coaching apresentados pelas organizações em geral ignore as contribuições do coachee no gerenciamento desse processo e na obtenção do sucesso com o coaching, tanto a competência do coachee como sua motivação para a tarefa são muito importantes.

Competências do coachee

Expressar verbalmente as questões para as quais precisa de ajuda, o progresso que está fazendo e como gostaria que o coach o ajudasse. Sugere-se que quando o coachee explica a forma de ajuda que está precisando receber surte um forte impacto positivo no estilo, no foco e no gerenciamento do diálogo de coaching, porque dá ao coach um ponto de partida concreto.

O coach eficaz geralmente assegura que o primeiro estágio do diálogo estabelece tanto qual é a questão como até que ponto o coachee já a compreendeu, e como consegue lidar com ela, perguntando-lhe que nível de conversa ele consideraria mais apropriado naquele momento. Refletir sobre a questão, tanto antes como depois da conversa de coaching.

É importante para o coachee que ele seja capaz de elaborar, refletindo a respeito, quais são suas questões reais que devem ser melhoradas, identificando e descrevendo exemplos e esclarecendo quais são os resultados pretendidos.

Escutar ativamente

Essa habilidade também inclui pedir tempo para pensar em momentos-chave da conversa de coaching.

Estar aberto para os elementos racionais e para os elementos emocionais da questão. É muito mais difícil para o coach apoiar seu coachee se ele não está disposto a ser honesto e franco a respeito do que pensa e sente. Ser aberto implica, ainda, ser honesto e franco a respeito do que pensa e sente. Ser aberto implica, ainda, ser honesto a seu respeito e poder analisar ideias e perspectivas alternativas.

Gerenciar desafios

Eles podem ser propostos pelo coach, por ele mesmo, para o coach e para outros envolvidos no processo. Há aqui toda uma gama de subhabilidades relativas à confiança pessoal e à autopercepção, ao gerenciamento das metas, e assim por diante.

Quando o processo de coaching é conduzido pelo líder da equipe ou pelo gerente, o coachee precisa demonstrar coragem e capacidade para solicitar o coaching e perseverar até que os resultados comecem a aparecer.

Gerenciar o relacionamento

Isso inclui, por exemplo, respeitar e conquistar respeito, estabelecer e manter o vínculo com o coach.

Aprendizagem proativa

Envolve, por exemplo, traduzir a conversa de coaching em ação, desenvolvendo uma rede de recursos de aprendizagem; ou rever os progressos percebidos em relação às metas de aprendizagem estipuladas.

Em certa medida, o desenvolvimento de todas essas habilidades pode fazer parte do programa de coaching, mas o alcance, a profundidade e o valor do diálogo de coaching podem ser muito maiores quando o coachee já tem essas capacidades. E, quando as pessoas se reúnem numa equipe, a ausência de alguma delas, ou de todas, pode comprometer a eficiência do coaching da equipe inteira. Antes de analisarmos as demais habilidades necessárias para se poder conduzir o coaching de uma equipe, é preciso esclarecer alguns fundamentos sobre a natureza e o funcionamento de uma equipe.


Esse texto possui informações extraídas do livro "Coaching Eficaz: Como orientar sua equipe para potencializar resultados" de David Clutterburck.

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