Um CEO de alta visibilidade pediu-me para dar uma passada para uma “conversa”. A seção de negócios dos jornais havia exposto suas dificuldades e desapontamentos em detalhes horripilantes. “É uma barra muito mais pesada do que eu imaginava. Esse grupo de pessoas é simplesmente muito lerdo. Eles discutem e discutem e depois discutem mais um pouco. Nossa posição de mercado continua a se deteriorar mais rápido do que eu consigo reagir. Temos bastante dinheiro para o curto prazo mas...” e sua voz ia diminuindo enquanto olhava pela janela a neblina da manhã.
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“Astros?”, explodiu ele. “Nunca vi ninguém como esse papel – eles parecem manequins de loja. Eu tenho de fazer tudo. Se eu não faço, não sai nada. Estratégia é grego por aqui. Responsabilidade é coisa que ninguém sabe o que é. As pessoas falam, mas não executam – e ninguém se importa. Você me conhece; não sou nenhum introvertido, mas nem meus ataques de nervos os fazem se mexer. Já não sei mais o que fazer. Alguma sugestão?”
“Começar a atualizar o seu currículo?”, disse eu, sorrindo.
“Certo”, sorriu ele, “e quem é que iria aceitar-me depois de presidir a derrocada de uma dos nomes mais destacados do nosso setor? Não, eu tenho de fazer esta coisa dar certo. Vou tentar de novo. Alguma sugestão?
Passei as duas horas seguintes falando sobre maneiras pelas quais ele poderia envolver as milhares de pessoas que ainda estavam na empresa. Minhas palavras de despedida para ele resumiram nosso tema: “No fim do dia, todas essas atividades só funcionarão se você deixar de tentar fazer tudo sozinho. Você precisa parar de atravancar o seu próprio caminho.
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