Como lidar com um funcionário desmotivado?

A motivação é considerada um fator fundamental para manter qualquer equipe trabalhando em harmonia. Sem um ambiente propício, que estimule esse estado de espírito, é bem provável que os funcionários ficarão infelizes.

E, por consequência disso, a produtividade da empresa irá diminuir consideravelmente. Para resolver esse problema, em primeiro lugar, os gestores e líderes devem identificar quais são os funcionários desmotivados e quais são as razões que os fizeram ficar assim.

Nesse sentido, é importante sempre lembrar que a satisfação do profissional não diz respeito apenas a trabalhar e receber o salário no final do mês. Também envolve que o indivíduo se sinta bem com aquilo que faz.

Sinais de desinteresse

Dentre os principais sinais de desinteresse estão a falta de entusiasmo nas atividades, e o aumento das reclamações. Chegar tarde ao trabalho, apresentar baixa qualidade na execução das tarefas e ter conflitos constantes com colegas são outros exemplos.

A preocupação recorrente com o horário de saída, a quantidade de respostas negativas, a falta de vontade em colaborar ou participar das atividades com a equipe também indicam desmotivação. Assim como a relutância em relação a mudanças.

Por fim, quando o empregado cita o salário como único fator de motivação para seguir no emprego isso mostra a falta de um propósito. Identificado os problemas, busque compreender o que realmente faz sentido para seus profissionais.

A partir disso, é muito importante que o líder propicie um cenário favorável para a conquista de melhores resultados. Trabalhar para que cada funcionário esteja com suas metas e objetivos em sintonia com os da organização é de enorme valor.

Colaboradores alinhados com a cultura da empresa

O ideal é que o líder ou gestor reconheça os resultados dos seus colaboradores e delegue atividades congruentes com as metas de cada um. Além disso, deve pagar salários justos a suas responsabilidades e demandas e promover o bom relacionamento interpessoal.

Precisa ainda ser transparente quanto às possibilidades de crescimento na empresa e ter um plano de carreira justo e claro. Nesse ponto, os colaboradores devem ter ciência de todos os requisitos necessários e serem valorizados e promovidos por meritocracia.

O ambiente colaborativo deve ser proporcionado, dando espaço para que os funcionários tenham voz ativa. O líder precisa ser empático, procurando entender como estão as vidas dos integrantes da equipe dentro e fora da empresa.

Busque quem se adeque à cultura da empresa e se identifique com os propósitos dela. Assim, os profissionais estarão motivados, satisfeitos, e serão mais que colaboradores. Serão parceiros que abraçam a causa e se dedicam a entregar resultados extraordinários.

A motivação pessoal e as metas

Por ser muito utilizada, a palavra motivação às vezes passa despercebida. Seja no ambiente corporativo ou pessoal, ela nos remete a uma ação que nos leva a sempre buscar novos desafios, superar barreiras, ou seja, sair da inércia para alcançar metas.

Ter um objetivo a ser alcançado é sempre importante para manter-se motivado. Mas, e você? Sabe como se manter motivado? Algumas pessoas têm inteligência emocional suficiente para se manterem automotivadas o tempo todo.

Mas isso não é regra. No geral, precisamos de alguém que, por meio de processos cientificamente comprovados, consiga trabalhar em cada pessoa o autocontrole, foco, planejamento e bons relacionamentos. É o que o coaching propõe.

O profissional que atua com coaching exerce a função de um estimulador externo que desperta o potencial interno das pessoas. Para isso, usa uma combinação de flexibilidade, insight, perseverança, estratégias e diversas ferramentas.

Tudo isso pautado por uma metodologia de eficácia comprovada em seu coachee (cliente). Por meio da motivação pessoal, leva o assessorado a alcançar seus objetivos. Afinal, para conquistar qualquer um é preciso saber que trilha percorrer e onde se deseja chegar.

Qualquer caminho não serve!

No livro Alice no País das Maravilhas, em uma das passagens em que a protagonista se encontra perdida e pergunta ao gato Cheshire qual o caminho ela deveria seguir, o bicho responde: “Se você não sabe para onde quer ir, então qualquer caminho serve”.

Estar motivado pessoalmente é saber exatamente onde se quer chegar, por mais que ainda não se conheça o caminho exato. Por isso, motivação é a mola propulsora de qualquer ação. É algo que está no interior de todas as pessoas e pode e deve ser descoberto.

Antes de dizer que alguém nos motiva ou desmotiva, devemos pensar que a motivação está dentro de nós e não no outro. clareza de sentimentos e inteligência emocional é fundamental para a decisão dos caminhos que queremos trilhar.

Teorias

Há algumas teorias que tentam explicar a motivação humana. A mais famosa delas foi desenvolvida pelo psicólogo comportamental norte-americano Abraham Maslow. Ele ficou conhecido pelo desenvolvimento da Teoria da Motivação Humana.

De acordo com os estudos de Maslow, muito do comportamento do ser humano pode ser explicado pelas suas necessidades e pelos seus desejos. Ou seja, as nossas necessidades e desejos constituem as fontes de nossa motivação cotidiana.

A Hierarquia de Necessidades de Maslow (ou Pirâmide de Maslow) ficou amplamente difundida pelo conjunto de cinco necessidades do ser humano. Pela ordem: fisiológicas (básicas), de segurança, sociais ou de amor, de estima e de autorrealização.

Com base nisso, nossas necessidades fisiológicas de alimento, por exemplo, deveriam ser cumpridas antes de sentirmos a necessidade de relações sociais. Embora essa teoria ainda seja uma base importante, ela já foi revisada.

O psicólogo Clayton Alderfer, por exemplo, desenvolveu um novo modelo para explicar a natureza simultânea das cinco necessidades de Maslow. Em sua teoria, ele comprimiu a Hierarquia de Maslow de cinco para três: existência, parentesco e crescimento.

Mas Alderfer acrescenta um ponto importante. Segundo ele, mesmo que a existência das necessidades geralmente tenha uma prioridade maior do que as de relacionamento e de crescimento, elas podem mudar. E isso depende da pessoa e da situação.

Independentemente da teoria aplicada (Maslow ou Alderfer), durante o processo de coaching, o cliente só avança rumo à meta quando tem suas necessidades atendidas. Seja qual for a meta, ela está hierarquicamente posicionada, após as necessidades humanas.

E no seu caso, como isso se aplica?

Pare e reflita por um instante: será que você está atento aos passos que pode tomar para garantir que suas necessidades continuem a ser cumpridas? Avalie com calma e pense sobre os níveis de necessidade que você está operando.

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Conclusão

Lidar com um funcionário desmotivado exige uma abordagem sensível e estratégica por parte dos gestores. Identificar os sinais de desinteresse, como a falta de entusiasmo, reclamações frequentes e baixa qualidade no trabalho, é o primeiro passo.

Esses indicativos podem revelar problemas mais profundos que afetam a satisfação do colaborador, indo além de questões salariais. O líder deve buscar compreender as motivações individuais de cada integrante da equipe.

A partir disso, é possível ir adiante e criar um ambiente verdadeiramente propício ao alcance de metas e objetivos. Promover um alinhamento entre os colaboradores e a cultura da empresa é um fator crucial para manter a motivação.

Isso envolve reconhecer e recompensar resultados, oferecer salários justos, proporcionar um plano de carreira transparente e promover um ambiente colaborativo. O líder deve ser empático, compreendendo as vidas dos membros da equipe dentro e fora da empresa.

A busca por profissionais que se identifiquem com os propósitos da organização contribui para uma equipe motivada, satisfeita e comprometida com resultados excepcionais. A motivação pessoal desempenha um papel fundamental na busca por metas e objetivos.

O coaching é uma ferramenta poderosa para estimular a automotivação, trabalhando pontos como autocontrole, foco e planejamento. O profissional de coaching atua como catalisador externo, despertando o potencial interno das pessoas e auxiliando na conquista de metas.

Ter clareza de objetivos e desenvolver inteligência emocional são essenciais para a tomada de decisões e o direcionamento dos caminhos desejados. Diferentes teorias, como a Hierarquia de Necessidades de Maslow, buscam explicar a motivação humana.

A revisão dessas teorias, como a de Clayton Alderfer, destaca a natureza simultânea das necessidades e a variabilidade de suas prioridades de acordo com a pessoa e a situação. No coaching, identificar e atender as necessidades individuais são aspectos fundamentais.

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