Desenvolvendo as competências emocionais
A inteligência emocional pode ser definida como a capacidade que um ser humano tem de identificar e lidar com as emoções. Já a competência emocional é a capacidade de expressar as emoções para o mundo exterior e saber como construir relações positivas.
Uma pessoa pode ter inteligência e não ser competente, ou seja, ela tem conhecimento sobre certo assunto, mas não sabe como utilizá-lo. Quando se trata das emoções, uma pessoa com inteligência emocional pode não saber como se comportar emocionalmente.
Conhecendo melhor suas emoções
As emoções geram os comportamentos que influenciam a vida pessoal e profissional. A pessoa que tem competências emocionais desenvolvidas torna-se capaz de lidar melhor com suas emoções, levando a comportamentos mais equilibrados no dia-a-dia.
Dessa forma, a competência emocional de um indivíduo reflete diretamente na qualidade de suas relações interpessoais. Também é capaz de ecoar no seu desempenho profissional e no seu diferencial competitivo, por exemplo.
A importância do autoconhecimento
O autoconhecimento permite aprofundar o conhecimento de si e, no âmbito profissional, dá ao indivíduo maior domínio das emoções. Assim, ele tem mais condições de potencializar habilidades de liderança, negociação, resolução de conflitos e gestão de pessoas.
Cada emoção traz uma reação e um comportamento, e cada pessoa tem uma forma única de reagir emocionalmente. Isso varia conforme a situação e a história de vida. Uma pessoa pode paralisar em uma situação de medo, por exemplo, enquanto outra pode reagir fugindo.
Respostas emocionais nem sempre são adequadas para a situação e, por vezes, são até prejudiciais à pessoa. Por isso, saber reconhecer as emoções e como elas influenciam suas ações é vital para ter consciência do que é ideal em termos de atitude.
Por meio da autoconsciência, é possível aprender a lidar também com as emoções das outras pessoas. Conseguimos fazer isso respeitando as emoções alheias e respondendo corretamente a elas. Vamos conhecer melhor as habilidades emocionais.
O que são competências emocionais?
O único controle que o ser humano pode ter diante de situações difíceis, é a reação frente a elas. Portanto, para desenvolver as atitudes corretas, é necessário identificar os sinais do estresse e aprender a lidar adequadamente com ele.
A programação neurolinguística (PNL) é, sem dúvida, uma ferramenta poderosa que vai além de apenas lidar com o estresse e controlá-lo. De maneira geral, esse conhecimento pode transformá-lo em prazer e satisfação.
O uso da PNL é de suma importância para pessoas que necessitam desenvolver competências emocionais. Isso é válido seja para aplacar os desafios impostos no cotidiano da vida pessoal ou no campo profissional.
Aprender a lidar com o estresse faz a diferença entre o profissional realmente bem-sucedido e aquele que somente parece ser bem-sucedido. Mas saiba que quando nos referimos ao estresse, existem tipos diferentes dessa condição, vamos conhecê-los melhor.
Estresse negativo vs. estresse ideal
O estresse é uma reação do organismo com componentes psicológicos, físicos, mentais e hormonais. Ele ocorre quando surge a necessidade de uma adaptação grande a um evento ou situação de importância. Pode ser algo negativo ou positivo.
O estresse negativo é aquele que vem em excesso, que ocorre quando a pessoa ultrapassa seus limites e esgota sua capacidade de adaptação. O organismo fica destituído de nutrientes e a energia mental fica reduzida.
A produtividade e a capacidade de trabalho ficam prejudicadas. A qualidade de vida sofre danos, possivelmente fazendo a pessoa adoecer. Já o estresse positivo é o alerta. O organismo produz adrenalina que dá ânimo, vigor e energia.
Isso faz a pessoa produzir mais e ser mais criativa. Ela pode passar por períodos em que dormir e descansar tem menos importância. É a fase da produtividade. Ninguém consegue ficar em alerta por muito tempo, pois o estresse é excessivo se dura demais.
O estresse ideal é quando a pessoa aprende a gerenciar a fase de alerta de modo eficiente. Consegue fazer isso, alternando entre estar em alerta e sair de alerta. Vamos conhecer o papel da inteligência emocional para os objetivos profissionais do indivíduo.
Inteligência emocional traz excelentes resultados na vida profissional
Mais importante do que ter um quociente inteligente (QI) elevado é ter um quociente emocional de destaque. Um estudo apontou que 90% dos funcionários mais bem avaliados por seus superiores tinham, como característica comum, o bom controle de suas emoções.
Ou seja, há uma habilidade coletiva a quase todos os profissionais reconhecidos: a capacidade de domar seus sentimentos. Já o descontrole emocional afeta negativamente os profissionais de maneira quase tão forte quanto o controle afeta positivamente.
A mesma pesquisa apontou que apenas 20% dos funcionários mal avaliados tinham um bom comportamento emocional. Aprimorar essa dimensão da nossa personalidade não se trata de esconder o que se sente ou camuflar pensamentos.
Na verdade, trata-se de trabalhar a inteligência emocional para ajudar a pessoa a conquistar seus planos e objetivos. Afinal, se ela consegue expressar suas ideologias é porque ela sabe quais são e não está à deriva, sem saber o que pensar ou sentir.
Desenvolvendo inteligência emocional
Para desenvolver essa habilidade, o processo de coaching está entre os mais indicados porque ele estimula a autocrítica e a reflexão. Os coaches podem apoiar os indivíduos a se entenderem consigo mesmos de maneira mais eficiente.
Um coach nunca dará a resposta direta ao seu orientando, mas levantará questões e apresentará situações hipotéticas. Tais expedientes servem para motivar o cliente a encontrar a resposta para corrigir seus caminhos e atingir seus objetivos.
O processo é importante na busca da autoconfiança para quem possui dificuldade de se manter motivado diante da adversidade. Pense no indivíduo com pensamento mais democrático, ou seja, capaz de receber discursos avessos aos quais está acostumado.
Tais pessoas se desalentam menos diante das críticas ou até mesmo de agressões. Isso é fundamental para a carreira. A autoconfiança passa pelo domínio sobre os próprios fracassos. O coaching trabalha todos os pontos fracos e fortes.
Além disso, a abordagem destaca aquilo que a pessoa tem de melhor. A vida nos impõe mudanças de direção com certa frequência e é preciso saber lidar com as reviravoltas. É preciso saber encarar as situações mais difíceis.
Conclusão
Desenvolver competências emocionais é um caminho essencial para aprimorar a qualidade das relações interpessoais. Mas não só isso. Também é algo valioso para impulsionar o desempenho profissional e conquistar um diferencial competitivo.
Ao compreender melhor as emoções, um indivíduo torna-se capaz de lidar de maneira mais equilibrada com as situações do cotidiano. Isso também se reflete diretamente em suas interações pessoais e no ambiente de trabalho.
O autoconhecimento desempenha um papel fundamental nesse processo, permitindo ao indivíduo aprofundar seu entendimento sobre si mesmo. Essa autopercepção proporciona um domínio mais eficaz das emoções, algo de grande valia.
Em paralelo, potencializa habilidades essenciais para a liderança, negociação, resolução de conflitos e gestão de pessoas. Reconhecer e compreender as próprias emoções é o primeiro passo para adotar comportamentos mais assertivos em diferentes contextos.
Ao explorar as nuances do estresse, compreendemos que há o estresse negativo, que pode resultar em danos à saúde e na redução da qualidade de vida. Existe ainda o estresse positivo, que atua como um alerta, impulsionando a produtividade e a criatividade.
Gerenciar esse equilíbrio é parte integrante do estresse ideal, destacando a importância do autocontrole emocional. A inteligência emocional, por vezes mais relevante do que um quociente de inteligência (QI) elevado, é fator determinante para o sucesso profissional.
Profissionais que demonstram habilidades para controlar as emoções são consistentemente reconhecidos e avaliados positivamente por seus superiores. Em contrapartida, a falta de controle emocional pode impactar negativamente a avaliação profissional.
Isso destaca a importância de desenvolver essa dimensão da personalidade. O processo de coaching, ao estimular a autocrítica, reflexão e autoconfiança, revela-se uma ferramenta valiosa para o desenvolvimento da inteligência emocional.
Coaches, em vez de fornecerem respostas diretas, empregam questionamentos e cenários hipotéticos para motivar os indivíduos a encontrar soluções por si mesmos. Esse enfoque é eficaz para indivíduos com mentalidade democrática.
Tais indivíduos são capazes de enfrentar críticas e adversidades com uma enorme dose de resiliência. O desenvolvimento da inteligência emocional é um processo contínuo que não apenas fortalece as capacidades individuais.
Trata-se de algo que também prepara os profissionais para enfrentar as constantes mudanças e desafios da vida, seja no âmbito pessoal ou profissional. Conte com a SLAC Coaching para aprimorar suas ferramentas de inteligência emocional.
Evolução que Conecta Pessoas ao Sucesso
Com mais de 23 anos de experiência, Sulivan França é referência em gestão de pessoas e desenvolvimento humano. Fundador da SLAC Educação e líder de empresas como Human Solutions Brasil, ele já impactou mais de 98.000 pessoas no Brasil e na América Latina, transformando vidas e negócios.
Formação e Especialidades
Sulivan combina expertise em Neurociências, Psicanálise e Gestão de Recursos Humanos, com uma visão estratégica apoiada por um MBA em Gestão Empresarial e Planejamento Tributário, alinhando crescimento sustentável, bem-estar e estratégia.