As ferramentas de coaching são importantes para os líderes trabalharem metas, mudanças, autoconhecimento, prazos, entre várias outras.
O modelo G.R.O.W.
O modelo G.R.O.W., por exemplo, significa Goals, Reality, Options, Will/Wrap-Up, e trata-se de uma ferramenta mundialmente reconhecida, utilizada para dar mais direcionamento às sessões de coaching.
Mas é útil também em relacionamentos de coaching formalizados à longo prazo, de modo que o cliente estenda esses princípios para estabelecer metas mais distantes, ou seja, significa uma sequência de planejamento onde o coach apoia seu cliente para uma reflexão e tomada de decisão sobre as metas que estipulou para sua vida ou sua carreira.
Metas com o modelo G.R.O.W.
Para se estabelecer metas utilizando o método G.R.O.W. é necessário aprender como funciona o gráfico que o representa e responder as questões relacionadas a ele.
As perguntas são uma forma de colocar pé após pé em um degrau mais alto. Algumas são muito sofisticadas em uso no coaching, mas as melhores são as mais simples.
Veja algumas questões básicas nesse processo:
– qual é o problema? (queixa)– aonde quer chegar? (sonho)
– quem quer ser quando chegar lá?
– o que isso te traz? (valores)
– o que está acontecendo agora? (presente)
– o que já tentou / experimentou?
– quais os resultados obtidos?
– o que acha que funciona?
– o que pode interferir? (obstáculos)
– o que pode levar em conta?
– o que pode aproveitar / usar para resolver isso? (recursos)
– o que faria para evitar este problema? (plano B)
– quais são as alternativas viáveis?
– como saberá que está dando certo? (indicadores)
– o que fará primeiro? (plano de ação)
– qual é a sequência de ações?
– fazendo tudo isso consegue o que deseja?
– isto é justo/correto / digno de se fazer? (ecologia)
– o quanto está disposto a por em prática isso? (compromisso)
– no que mais posso te ajudar?
– o que precisa que eu faça para isso?
Curva de mudança
Outra ferramenta de coaching para líderes chama-se curva de mudança. Nela, é possível observar todo um processo que ocorre durante determinado fato vivenciado, seja notícia recebida, ou qualquer outra ocorrência que provoque oscilação de energia. Essa energia precisa oscilar porque, sem as mudanças, não ocorrerá o processo de transformação pessoal.
A notícia de uma demissão, perda de uma pessoa querida, ofensa recebida ou percepção de que um relacionamento antigo está prestes a acabar, são ótimos exemplos de impulsos que ativam a curva da mudança.Leia também: Fui Promovido, e Agora?
Logo após o impulso da mudança ocorre o choque e a energia se torna passiva.
Esse sentimento prova que a primeira reação do indivíduo nessas situações é a incapacidade, ou perda potencial da capacidade, de reagir diante da situação com a qual se depara. Muitas pessoas já ficaram pasmas e sem esboçar reação em alguns casos, ou provavelmente com aquela vontade de desaparecer.
Inteligência emocional para lidar com mudanças
Quem nunca teve a sensação de que o mundo desabou sobre a cabeça, diante da perda de um emprego ou o término de um relacionamento amoroso?
Segundo os especialistas, logo após o choque, vem a negação e dificuldade de aceitar o fato.
Esse é um processo de defesa desencadeado no indivíduo, para manter controle sobre a situação e acreditar que tudo continua como era antes. Nessa fase, a energia vai saindo aos poucos do estágio de reação e chega no patamar de ação.
Em seguida, a pessoa passa por uma sucessão de sentimentos que vão transformando sua energia, como raiva, barganha, depressão, testes para uma nova vida, adaptação a novas possibilidades, e aceitação, fase em que ocorre o ponto mais alto da mudança.
Somente após todo esse percalço, é possível olhar para trás, analisar toda a curva e extrair todo o aprendizado do que passou.
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