Mais importante do que ter um Quociente Inteligente (QI) elevado é ter um Quociente Emocional de destaque. Um levantamento apontou que 90% dos funcionários mais bem avaliados por seus superiores tinham, como característica comum, o bom controle de suas emoções. Ou seja, há uma habilidade coletiva a quase todos os profissionais reconhecidos: a capacidade de domar seus sentimentos.

Por outro lado, o descontrole emocional afeta negativamente os profissionais de maneira quase tão forte quanto o controle afeta positivamente. A mesma pesquisa apontou que apenas 20% dos funcionários mal avaliados tinham um bom comportamento emocional.

Aprimorar essa dimensão da nossa personalidade não se trata de esconder o que se sente ou camuflar pensamentos, mas trabalhar a inteligência emocional para ajudar a pessoa a conquistar seus planos e objetivos, pois se ela consegue expressar suas ideologias é porque ela sabe quais são e não está à deriva, sem saber o que pensar ou sentir.

Desenvolvendo inteligência emocional

Para desenvolver essa habilidade, o processo de coaching está entre os mais indicados porque ele estimula a autocrítica e a reflexão. Os coaches podem apoiar os indivíduos a se entenderem consigo mesmos de maneira mais eficiente.

Um coach nunca dará a resposta direta ao seu orientando, mas levantará questões e apresentará situações hipotéticas que o motivem a encontrar a resposta para corrigir seus caminhos e atingir seus objetivos.

O processo é muito importante na busca da autoconfiança para aqueles que possuem a dificuldade de se manterem motivados diante da adversidade. Aqueles que possuem um pensamento mais democrático, ou seja, são capazes de receber discursos avessos àqueles aos quais ele está acostumado, se desalentam menos diante das críticas ou até mesmo de agressões. Isso é fundamental para a carreira. A autoconfiança passa pelo domínio sobre os próprios fracassos.

O coaching trabalha todos os pontos fracos e fortes, destacando aquilo que a pessoa tem de melhor. A vida nos impõe mudanças de direção com certa frequência e é preciso saber lidar com as reviravoltas. É preciso saber encarar as situações mais difíceis.

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