Refletir sobre liderança faz parte do contexto de todas as empresas, especialmente daquelas que buscam diferenciar-se no mercado, atingindo patamares de excelência cada vez mais altos.
Ao considerarmos o currículo da maioria dos profissionais do setor industrial, quase tudo o que estudaram, ao longo de suas carreiras acadêmicas, está muito mais ligado à área técnica do que à área humana. Assim, ao se depararem com a primeira promoção para um cargo de chefia, acaba lhes faltando a experiência necessária para conduzir sua equipe.
É muito comum, por exemplo, encontrarmos líderes peritos em tecnologia que praticamente não sabem como converter sua perícia técnica em comprometimento e resultados junto de seus respectivos liderados. A esses profissionais tão capacitados em lidar com a racionalidade da produção mecânica, seria necessário acrescentar as habilidades ou atitudes de quem sabe lidar com as emoções e aspectos humanos das relações.
O que qualifica um verdadeiro líder?
Sabemos que isso parece simples, mas na verdade não é. Ter seguidores voluntários é a única condição que qualifica um verdadeiro líder e o diferencia claramente daqueles que não são. E para conquistar seguidores voluntários pouco importa conhecimento técnico ou experiência são necessárias atitudes específicas, que reflitam bons valores e especialmente a força do seu caráter.Para algumas profissões, como a de bombeiros, policiais e paramédicos, é necessária coragem física, pois executam seu trabalho em situações de risco extremo.
Já para os líderes corporativos, é necessária uma boa dose de coragem psicológica, ou seja, manter a coerência entre o discurso e a prática, além de atitudes positivas que influenciem os liderados, como dar feedbacks sinceros e honestos em relação ao comportamento e ao desempenho das pessoas, abrir mão de uma necessidade pessoal em prol da necessidade de outros, servir a sua equipe, construir propósito e significado, estimular e manter a motivação das pessoas e, acima de tudo, dar bons exemplos.
A prática da liderança
Liderança não se faz pelo discurso, se faz pela prática.Tudo aquilo que o líder deseja construir na sua equipe ele deve oferecer em primeiro lugar. Só assim conseguirá demonstrar sua credibilidade e desenvolver com a equipe o vínculo de confiança necessário para extrair o verdadeiro potencial das pessoas e transformar a realidade.
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