A cada situação, você acessa seus arquivos cerebrais para saber como reagir a ela. Isso ocorre em todas as ocasiões da sua vida, inclusive, claro diante de aspectos relacionados ao dinheiro. Surgiu uma oportunidade financeira, o que fazer? Você corre até uma das gavetas, puxa a pasta onde está escrito dinheiro, fuça o que há nela e decide como vai agir.
Cada decisão sua se baseia no que lhe parece lógico e apropriado. Portanto, você sempre faz o que considera ser a escolha certa. Mas a alternativa correta não é necessariamente a mais bem-sucedida. Na verdade, aquilo que para você faz absoluto sentido pode produzir resultados ruins. Imagine que você está procurando um tênis para corrida e se depara com um modelo com um belo desconto, digamos, de 30%. Daí, sua mente grita: "compre! Além de ser o que você procurava, ainda está mais em conta". Ou seja, parece fazer sentido.
Mas tem um detalhe. Seu cérebro não te disse: "sim, o tênis seria uma ótima compra e está com um preço muito bom. Mas, como estou com uma grande dívida no banco, melhor deixar para outra ocasião". Nos arquivos, sua mente não encontrou nada sobre a dívida, porque uma pasta com a informação "quando estiver com dívidas, evite comprar" nunca foi guardada na sua cabeça. Portanto, não há tal alternativa.
Faça um teste: quais são os pensamentos que você considera quando está diante de comprar algo para você? Avalie sua programação a partir de como age ao consumir.
Se seus arquivos só tiverem pastas com dados desfavoráveis ao sucesso financeiro, não há milagre. Serão suas únicas opções. Mas pense como seria se você fosse capaz de pensar como os ricos. Pois é possível. Veremos 17 arquivos de riqueza. São alternativas que vão possibilitar que você faça novas escolhas. Eles te ajudarão a perceber quando você estiver raciocinando com uma mentalidade pobre ou com uma visão de classe média. E, mais, irão te auxiliar a mudar o foco para pensar como as pessoas ricas.
Antes, porém, é preciso esclarecer que não há aqui a intenção de menosprezar quem não tenha recursos. Os ricos não são melhores do que ninguém, apenas têm mais dinheiro. Em alguns casos, porém, utilizaremos exemplos mais incisivos para diferenciar a forma como as pessoas pensam. Faremos isso para ter a certeza de que a mensagem ficou clara.
Outro ponto é que ao mencionar ricos, pobres e pessoas que vivem apenas com um padrão satisfatório, estamos nos referindo apenas à mentalidade de cada um, à forma como pensam e agem. Também o fazemos de modo genérico, pois nem toda pessoa rica ou pobre, pensa ou age como nos exemplos que daremos.
Por fim, você deve se dispor a abrir mão da ideia de que está certo. Deve deixar de fazer as coisas a seu modo. Se não enriqueceu até hoje, considere outras alternativas. A decisão final, claro, é sempre sua.
Lembre-se: existem dois tipos de hábitos, os de fazer e os de não fazer. Tudo o que você não está fazendo neste instante você tem o hábito de não fazer. A única forma de você mudar isso é fazendo. O conteúdo o ajudará, mas o desafio é passar da teoria para a prática. Preparado? Então vamos começar.
Arquivo de riqueza:
- As pessoas ricas acreditam no seguinte conceito: "eu crio a minha própria vida".
- As pessoas de mentalidade pobre acreditam na seguinte ideia: "na minha vida, as coisas acontecem".
Se você deseja enriquecer, deve acreditar que está no comando da sua vida, sobretudo da sua área financeira. Do contrário, você tem a crença enraizada de que exerce pouco ou nenhum controle sobre sua vida e, claro, sobre o seus sucesso financeiro. Você precisa acreditar que é você mesmo quem conquista o seu próprio êxito ou sua própria mediocridade. E é você ainda quem estabelece a sua própria batalha pelo dinheiro e pelo sucesso. De modo consciente ou inconsciente, sempre se trata de você.
Faça um teste: analise se você costuma assumir a responsabilidade total do que ocorre em sua vida. Ou se acredita que as coisas acontecem e você não tem poder sobre isso.
Muita gente, em vez de assumir a responsabilidade do que acontece em sua vida, prefere se colocar no papel de vítima. Mas, quando alguém com essa mentalidade diz: "pobre de mim", pela força da intenção, só irá conseguir ser isso mesmo, literalmente, pobre.
Mas como saber quando alguém está se fazendo de vítima. Veja três pistas.
Primeiro, a culpa é dos outros. A pessoa coloca a culpa nos outros, seja na economia, no governo, no patrão, nos empregados, no marido, na mulher, no sócio, em Deus e, é claro, nos pais. O problema é sempre alguém ou alguma coisa, nunca ela própria.
Outra pista, sempre há uma justificativa. Quando não está culpando alguém, a "vítima" trata de racionalizar ou justificar sua situação. "O dinheiro não é assim tão importante." Bom, toda pessoa que diz que o dinheiro não é importante não tem dinheiro nenhum. Os ricos entendem a importância do dinheiro e o papel que ele ocupa na sociedade. O dinheiro é essencial nas áreas em que produz resultados e insignificante nos campos em que não tem utilidade. Nenhum rico acredita que o dinheiro não é importante.
Por fim, quem se coloca como vítima vive se queixando. E se queixar é a pior coisa que alguém pode fazer por sua saúde e riqueza. Por qual razão? Porque aquilo que focamos se expande. Ao se queixar você destaca o que está indo mal na sua vida. Assim, quem age desse modo só receberá mais daquilo que está indo mal.
A pessoa que se queixa torna-se um ímã de coisas ruins. E procure ficar o mais distante possível de quem só reclama, pois a energia negativa é contagiosa.
Um bom desafio é você tentar ficar sete dias sem reclamar de nada. E não somente em voz alta, mas também mentalmente. Acredite, não existem vítimas verdadeiramente ricas.
Em geral, quem quer ser vítima busca como recompensa ganhar atenção. E o erro é que muitos confundem atenção com amor. Mas acredite: é praticamente impossível ser feliz e bem-sucedido quando se está o tempo todo precisando de atenção.
Portanto, decida, você quer ser vítima ou ser rico? Preste atenção: toda vez que você culpar alguém, se justificar ou se queixar, estará se "assassinando" em termos financeiros. Você precisa resgatar o seu poder e reconhecer que você cria tudo o que existe e o que não existe na sua vida. Você produz a sua riqueza, a sua falta de riqueza e todas as possibilidades que estão entre estas duas realidades.
Faça um teste: reflita se você se coloca na posição de vítima diante das adversidades. Pense como poderia parar de culpar os outros, se justificar ou se queixar. E mude.
Faça a declaração:
- Eu mesmo crio o meu próprio grau de sucesso financeiro.
- Eu tenho uma mente milionária!
Ações da mente milionária
Primeiro, toda vez que se vir culpando alguém, se justificando ou se queixando, passe o dedo indicador na frente da garganta em sentido horizontal. Como se fosse uma degola financeira.
Outra ação: a cada dia, liste um fato positivo e um negativo. Depois escreva uma resposta para a seguinte pergunta: "como eu criei cada uma dessas situações?". Se houver outras pessoas envolvidas, responda: "qual foi o meu papel na criação de cada uma dessas situações?" Isso te dará consciência e ajudará você a ter estratégias melhores.
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