A psicologia comportamental estuda como a interação entre as emoções, pensamentos e estados fisiológicos de cada pessoa influencia em suas ações e estados psicológicos. Um coach pode dedicar-se ao estudo desta área do conhecimento para amparar seu processo de coaching, mas sem entrar em questões exclusivas da psicologia.
Por exemplo, um coach pode perfeitamente acessar a produção profícua dos psicólogos, psiquiatras e psicanalistas dos séculos 19, 20 e 21 para ter conhecimento sobre as bases do comportamento humano, mas nunca para trabalhar como terapeuta, acessando problemas passados e tentando resolvê-los.
É como um comunicador especializado em direito. Ele saberá sobre os assuntos jurídicos com propriedade para explicá-los a outras pessoas, porém, jamais poderá exercer funções de advogado ou juiz.
A avaliação comportamental deve ter foco apenas na desconstrução de bloqueios e no questionamento de crenças limitadoras, que impeçam o coachee (aluno) de alcançar seus objetivos. Ao acessar essas informações, o coach deve ter todo o cuidado para não entrar na seara da psicologia.
Ao descobrir que as limitações do coachee estão relacionadas a algum tipo de perturbação psicológica ou mesmo psiquiátrica, o coach deve encaminhá-lo a um especialista.
Com o devido cuidado, o coach pode atender alguém que esteja em tratamento por doenças mentais. Porém, sua atuação deve estar devidamente limitada aos processos de coaching, ao manejo de potencialidades e carências e à identificação de objetivos. Qualquer limite rompido torna-se um problema ético e de saúde.
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