Embora seja uma profissão relativamente nova, alguns princípios do coaching já foram utilizados na antiguidade por grandes ícones da filosofia comportamental humana.
O pesquisador Idalberto Chiavenato, por exemplo, cita que o filósofo Sócrates, em 450 a.C., já ensinava as pessoas a pensarem e refletirem sobre vários assuntos, com o objetivo de proporcionar autoconhecimento.
A importância do autoconhecimento
A psicoterapeuta Fabiana Barbosa de Souza salienta que, de forma similar, o coach utiliza perguntas específicas para o cliente atingir uma melhor compreensão dos próprios comportamentos.O autoconhecimento tem origem social e é extremamente útil, pois o indivíduo passa a haver-se consigo mesmo e desenvolve o autocontrole. Possibilitá-lo é uma das tarefas do coach, visto que, quando o cliente passa a entender as variáveis das quais seus comportamentos são função, torna-se capaz de prevê-los e controlá-los.
Esta capacidade de previsão e controle, de acordo com Fabiana, possibilita ao coachee a apresentação de comportamentos que aumentem a probabilidade dele atingir seus objetivos, ou seja, o famoso “entrar em ação”. Isto implica na apresentação, por parte do cliente, de um comportamento, ou uma sequência de comportamentos diante de situações que vivencia. Se estas situações que a pessoa vivencia envolvem um contexto social, diz-se que o mesmo apresenta um desempenho social.
Conceitos básicos para o profissional de coaching
Os autores Almir Del Prette e Zilda Del Prette também descrevem a diferença entre desempenho social, habilidades sociais e competências sociais, sendo a compreensão de tais conceitos de fundamental importância para o profissional que atua como coach.
Embora não use esta linguagem específica da análise comportamental, o coach trabalha com o desenvolvimento de habilidades sociais e estes termos são, muitas vezes, entendidos como sinônimos.
Para esses autores, habilidades sociais referem-se a: “existência de diferentes classes de comportamentos sociais no repertório do indivíduo para lidar com as demandas, das situações interpessoais”. Já competências sociais, de acordo com eles, relacionam-se à avaliação que o cliente faz dos efeitos de seu desempenho, de suas habilidades em cada situação vivida.
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