Escrito por Sulivan França - 27 de Novembro de 2017

A síndrome do impostor é a das pessoas incapazes de internalizar os feitos na vida. Ou seja, independentemente do nível de sucesso alcançado nas mais diversas áreas, elas permanecem convencidas de que não merecem o sucesso que alcançaram, achando que tudo não passa de uma fraude.

As pessoas com esse comportamento não conseguem acreditar nas suas próprias competências. Essa síndrome também é conhecida como síndrome de fraude, debatida por psicólogos e educadores em todo o mundo.

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Confira abaixo a reportagem sobre a Síndrome do Impostor apresentada no Programa Foco & Gestão.



Quem Sofre com a Síndrome do Impostor?

Alguns estudos mostram que essa síndrome é mais comum entre as mulheres bem-sucedidas em profissões tradicionalmente ocupadas por homens. Outros apontam que ela afeta homens e mulheres de forma proporcional, bastante identificada no universo acadêmico entre estudantes de mestrado e pós-graduação, ou em momentos de transição, quando a pessoa é confrontada com um novo desafio.

O indivíduo simplesmente se convence de que os elogios e reconhecimento de outros em relação à sua conquista não são merecidos, atribuindo suas realizações à sorte, a algum encanto repentino, contatos ou outros fatores externos.

Soma-se a isso a sensação de que, a qualquer momento, a sua incompetência será descoberta, pesando para a identificação da baixa autoestima profissional.

Sinais da Síndrome do Impostor

• Workaholics

Quem acredita que todos ao redor são mais inteligentes ou capazes, fará um esforço extraordinário para encobrir sua suposta inaptidão. A pessoa vê na quantificação do trabalho a medida mais tangível da sua competência e pensa que ninguém poderá culpá-la de não dar o dobro da sua capacidade para realizar uma tarefa.

• Carisma para ser Aprovado

Na tentativa de encontrar ao menos uma pessoa para reconhecer o seu brilho, a pessoa usa habilidades sociais para causar boa impressão, já que não acredita em seu intelecto. Mesmo que seus esforços sejam bem-sucedidos, a pessoa dispensa a resposta positiva, acreditando que somente podem pensar que é especial porque gostam dela.

• Procrastinação

Adiar o trabalho vira desculpa para a pessoa se afastar de qualquer situação que possa supostamente desmascarar sua falha. Ela pensa que se deixar tarefas importantes para o último minuto, há mais chance de que a qualidade seja prejudicada. Nesse caso, a desculpa será sempre o tempo e não a sua possível incapacidade.

• Tarefas Inacabadas

Se não terminar o que começa, a pessoa não só se protege de uma possível descoberta, como também evita a vergonha de ser criticada. Ela pensa que, se alguém questiona seu trabalho, talento ou conhecimento, poderá insistir que o trabalho ainda está em andamento, ou que está apenas se aventurando.

• Autossabotagem no Trabalho

O medo de ser exposta gera tanta ansiedade na pessoa que, sem perceber, faz coisas para minar qualquer perspectiva de sucesso.

Chega atrasada ou vai despreparada para um teste importante ou compromisso. Na noite que antecede uma apresentação, fica acordada até tarde ou bebe loucamente. Afinal, se for prejudicada, pode culpar o cansaço ou a ressaca. Se for bem, se sentirá digna, porque sabe que se escapou dessa vez.

Quem identificar esse problema, deve tirar bons proveitos de possíveis falhas, que vão acontecer uma hora ou outra. A pessoa precisa escolher um objetivo para enfrentar, mas sem focar no erro, pensando nas lições absorvidas do fracasso. Ao invés de pensar que o inquisidor virá prendê-la, deve lembrar das conquistas, prêmios e elogios alcançou na carreira.

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