Media for equity: como funciona e quais as vantagens deste contrato?

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Media for equity é uma estratégia de marketing que tem ganhado popularidade entre startups e empresas em crescimento. Essa abordagem envolve a troca de participação acionária por espaço publicitário em diversos meios de comunicação.

Ao permitir que empresas promovam suas marcas sem gastar grandes somas em publicidade, o media for equity oferece uma oportunidade econômica. Ele não só fornece visibilidade instantânea, mas também atrai investidores e diversifica portfólios de mídia.

Essa estratégia beneficia tanto empresas em crescimento quanto empresas de mídia, criando uma colaboração mutuamente benéfica. Empresas como Nubank, 99, e GloboPlay já aproveitaram essa abordagem para alcançar novos públicos e expandir suas operações.

As vantagens do media for equity incluem economia de recursos financeiros e maior visibilidade no mercado competitivo. Além disso, essa estratégia fortalece parcerias estratégicas e atrai mais investidores, impulsionando o crescimento das empresas.

No entanto, é importante considerar algumas desvantagens, como a diluição da participação acionária e a incerteza sobre o retorno do investimento. A diluição pode reduzir o controle dos fundadores sobre a empresa.

Tal efeito pode ser um fator crítico para startups que estão no início de sua trajetória. Além disso, a eficácia das campanhas publicitárias não é garantida, o que pode levar a resultados abaixo do esperado e comprometer o sucesso do investimento.

Outro aspecto a ser considerado é a complexidade das cláusulas contratuais envolvidas no media for equity. Cláusulas como a de lock-up, anti-concorrência e distribuição de lucros devem ser cuidadosamente negociadas.

Somente assim, elas podem assegurar um equilíbrio justo entre as partes. As empresas devem estar cientes dessas nuances e trabalhar com consultores jurídicos e financeiros para evitar armadilhas e garantir que a parceria contribua para seu crescimento sustentável.

Nesse artigo, vamos ver:

  • O que é uma media for equity?
  • Quais as vantagens e desvantagens da media for equity?
  • Principais cláusulas no contrato de media for equity
  • Alguns exemplos de empresas que recorreram ao media for equity

O que é uma media for equity?

Media for equity é um modelo de investimento inovador. Pelo formato, empresas de mídia investem em startups emergentes. Em troca, as startups recebem espaço publicitário. Em vez de capital financeiro, a mídia oferece publicidade.

Essa estratégia pode incluir anúncios na televisão, rádio e internet. O objetivo é promover o crescimento da startup. Os contratos de media for equity são vantajosos para ambas as partes. A startup ganha visibilidade sem gastar muito.

A empresa de mídia obtém uma participação acionária na startup. Esse modelo é popular na Europa e está crescendo no Brasil. Ele é utilizado principalmente em setores de tecnologia. Startups de e-commerce e aplicativos são as mais beneficiadas.

O conceito de media for equity pode acelerar o desenvolvimento de uma startup, por exemplo. Com maior exposição, a startup atrai mais clientes e investidores, algo que pode resultar em um rápido aumento de valor de mercado.

Empresas de mídia também se beneficiam desse modelo. Por meio dessa estratégia, elas conseguem diversificar seus investimentos e têm potencial de ganhos elevados. Além disso, promovem inovação ao apoiar novas empresas.

Esse apoio pode criar um ecossistema bem mais dinâmico e diversificado, beneficiando tanto as startups quanto o mercado de mídia como um todo. Ou seja, o media for equity é uma solução que se apresenta como algo mutuamente benéfico.

O conceito facilita o crescimento de startups e permite que empresas de mídia se envolvam com a inovação. Com contratos bem elaborados e parcerias, essa abordagem pode ser um catalisador poderoso para o sucesso empresarial e a transformação do mercado.

Quais empresas podem recorrer ao media for equity?

Companhias da área de tecnologia são as principais beneficiadas pelo modelo media for equity. Startups de e-commerce e aplicativos também se destacam. Todas elas buscam crescer rapidamente e precisam de visibilidade.

media for equity o que e

Empresas que estão em fase de crescimento, mas sem grandes recursos para publicidade, são candidatas ideais. Elas podem trocar participação acionária por mídia, o que permite economizar dinheiro e ganhar visibilidade.

Setores como moda, alimentos e bebidas também podem se beneficiar. Essas indústrias frequentemente necessitam de campanhas publicitárias robustas. Nesse sentido, o media for equity oferece uma solução viável para essas demandas.

Organizações inovadoras e com potencial de mercado são atraentes para investidores de mídia. Elas oferecem retorno potencial significativo. Em paralelo, trazem novas oportunidades de investimento para empresas de mídia.

Quais as vantagens e desvantagens da media for equity?

O conceito de media for equity oferece vantagens significativas para muitas organizações. Podemos destacar a oportunidade de obter publicidade sem custos iniciais, o que é especialmente atraente para startups e empresas em crescimento.

Além disso, essa estratégia permite que as empresas diversifiquem suas estratégias de marketing, por exemplo. Também faz com que alcancem um público mais amplo por meio de parcerias estratégicas com empresas de mídia.

No entanto, as desvantagens incluem a diluição da participação acionária, o que pode diminuir o controle dos fundadores sobre a empresa. Além disso, há o risco de que a exposição mediática não gere os resultados esperados.

Assim, o resultado pode ser um retorno de investimento inferior ao esperado. Vamos conhecer os ganhos e os riscos que essa estratégia de marketing oferece às empresas.

Vantagens

Uma das principais vantagens do media for equity é a visibilidade imediata. Startups recebem exposição em grandes plataformas de mídia, algo que acelera o reconhecimento da marca. Outra vantagem é a economia de recursos financeiros.

Startups evitam gastos altos com publicidade. Elas usam o investimento em mídia para crescer. O modelo também atrai mais investidores. Com maior visibilidade, as startups demonstram potencial de sucesso, o que as torna mais atrativas para futuros investimentos.

Empresas de mídia diversificam seus portfólios com esse modelo. Elas investem em setores emergentes e inovadores, algo capaz de gerar altos retornos financeiros no futuro. Por fim, media for equity fortalece parcerias estratégicas.

Startups e empresas de mídia colaboram estreitamente. Tal estratégia pode levar a novas oportunidades de crescimento e inovação.

Desvantagens

Uma das desvantagens do media for equity é a diluição da participação acionária. Startups cedem parte de seu controle para obter mídia, o que pode causar perda de autonomia. Outra desvantagem é a incerteza sobre o retorno do investimento.

A publicidade nem sempre garante aumento de vendas. Pode demorar até que os resultados apareçam. Empresas de mídia podem exigir termos rigorosos, algo que inclui influenciar decisões estratégicas. Startups podem enfrentar conflitos de interesses.

A dependência de publicidade pode ser arriscada. Se a campanha não tiver sucesso, a startup perde valor. Não há garantia de crescimento com media for equity. Finalmente, pode haver dificuldade em mensurar o impacto da mídia.

É complexo calcular o retorno sobre investimento em publicidade. Startups precisam de análises detalhadas e precisas.

Principais cláusulas no contrato de media for equity

Há algumas cláusulas no contrato de media for equity. Uma delas é o código de condutas, que define regras de comportamento para as partes envolvidas. Outra é a cláusula lock-up, que impede a venda de ações por um período específico após o contrato.

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Já a cláusula anti-concorrência limita a competição das partes e as cláusulas de tag along e drag along garantem direitos aos acionistas minoritários caso a empresa seja vendida. Por fim, a distribuição dos lucros define como os lucros serão compartilhados entre as partes.

Essas cláusulas são essenciais para garantir um relacionamento equilibrado e transparente entre as empresas e as empresas de mídia. Vamos saber mais sobre isso.

1. Código de condutas

O chamado código de condutas é uma cláusula essencial no contrato de media for equity. Ele estabelece padrões de comportamento ético para as empresas envolvidas. Ambas as partes devem seguir essas diretrizes rigorosamente.

Esse código aborda questões como confidencialidade e integridade, por exemplo. Ele garante que informações sensíveis sejam protegidas. Além disso, promove uma relação de confiança mútua. Outra função do código de condutas é evitar conflitos de interesse.

Define ainda limites claros para as ações de cada parte. Isso previne práticas que possam prejudicar a parceria. O código inclui ainda diretrizes sobre comunicação pública. Ele orienta como as empresas devem se posicionar publicamente.

Esse ponto é crucial para manter a reputação e a imagem de ambas as partes. Trata-se, portanto, de um fator de grande relevância para o conceito.

2. Cláusula lock-up

A cláusula lock-up é uma parte considerada essencial em um contrato de media for equity. Ela impede que os investidores vendam suas ações imediatamente. Esse período de restrição pode variar entre seis meses a dois anos.

Durante o período de lock-up, a startup mantém maior estabilidade. Esse aspecto ajuda a evitar flutuações bruscas no valor das ações. A confiança dos investidores também é preservada. A cláusula beneficia principalmente a empresa de mídia.

Ela garante que a parceria dure o tempo necessário para a campanha publicitária. Tal estratégia permite avaliar o impacto da mídia na startup. Por outro lado, a cláusula lock-up pode limitar a liquidez dos investidores.

Eles ficam impossibilitados de vender suas ações rapidamente. Isso exige um compromisso maior e uma visão de longo prazo.

3. Cláusula Anti-concorrência

A cláusula anti-concorrência é fundamental em contratos de media for equity. Ela impede que as partes envolvidas trabalhem com concorrentes diretos. Tal item protege os interesses de ambas as empresas. Essa cláusula garante exclusividade na parceria.

A startup não pode buscar outros investimentos de mídia. Em contrapartida, a empresa de mídia não apoia concorrentes. A cláusula anti-concorrência promove uma colaboração mais segura. Ela diminui os riscos de conflitos de interesse.

Assim, ambas as partes podem focar no crescimento mútuo. Contudo, essa cláusula também pode ser limitante. A startup pode perder outras oportunidades de investimento. Portanto, é crucial analisar os termos antes de aceitar.

4. Cláusulas de tag along e drag along

As cláusulas de tag along e drag along são vitais em contratos de media for equity. Elas protegem os direitos dos acionistas minoritários e majoritários, por exemplo. Essas cláusulas são comuns em acordos de investimento.

 

A cláusula de tag along garante que acionistas minoritários possam vender suas ações. Pelo que está determinado nela, eles têm o direito de acompanhar a venda dos majoritários. Esse componente oferece uma saída justa e proporcional.

Já a cláusula de drag along permite que acionistas majoritários forcem a venda. Eles podem obrigar minoritários a venderem suas ações nas mesmas condições. Tal elemento é benéfico por facilitar transações de grande porte.

Essas cláusulas são valiosas, pois promovem equilíbrio e segurança no investimento. Elas também garantem que todas as partes sejam tratadas de uma forma justa. Portanto, são consideradas essenciais em contratos de media for equity.

5. Distribuição dos lucros

A distribuição dos lucros é uma cláusula importante nos contratos de media for equity. Ela define como os lucros serão compartilhados entre as partes. Geralmente, a empresa de mídia recebe uma porcentagem dos lucros gerados pela startup.

No entanto, essa cláusula pode variar de acordo com o contrato. Alguns contratos estabelecem uma divisão fixa dos lucros, por exemplo. Outros, no entanto, podem ter uma divisão proporcional ao investimento em publicidade.

A distribuição dos lucros pode ser feita de forma periódica. Por exemplo, trimestralmente ou anualmente. Essa periodicidade depende das negociações entre as partes envolvidas. É importante que essa cláusula seja clara e justa para ambas as partes.

Ela deve considerar o investimento em publicidade e o crescimento da startup. Assim, garante-se uma parceria sustentável e mutuamente benéfica.

Alguns exemplos de empresas que recorreram ao media for equity

O banco digital brasileiro Nubank é um exemplo de empresa que utilizou a estratégia do media for equity. Com o apoio de grandes empresas de mídia, o Nubank expandiu sua presença e alcançou um público bem mais amplo.

media for equity exemplos de empresas

A empresa de transporte urbano 99 também recorreu ao media for equity. Essa parceria estratégica ajudou a 99 a aumentar sua visibilidade e competir com outras empresas do setor. A Magazine Luiza, varejista brasileira, também entrou nessa tendência.

Com o media for equity, a empresa do comércio varejista aumentou sua exposição e fortaleceu sua marca no mercado. A Movile, empresa de tecnologia e desenvolvedora de aplicativos, também adotou o media for equity como conceito.

A estratégia ajudou a empresa a crescer rapidamente e a se destacar. A plataforma de streaming GloboPlay é outro exemplo que adotou o media for equity. Essa estratégia contribuiu para o crescimento da plataforma no mercado de entretenimento.

A startup de mobilidade urbana Cabify utilizou esse modelo para expandir sua presença na América Latina. A plataforma de e-commerce alemã Zalando também adotou o media for equity para aumentar sua visibilidade e competir com gigantes do setor.

Outra empresa, a Delivery Hero, usou essa estratégia para fortalecer sua posição no mercado global de entregas de alimentos. A startup de moda britânica Boohoo se beneficiou do media for equity para acelerar seu crescimento e alcançar um público maior.

A HelloFresh, especializada em kits de refeições, também aproveitou essa abordagem para impulsionar suas campanhas publicitárias e expandir internacionalmente.

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Conclusão

Como vimos, o media for equity é uma estratégia eficaz para quem busca crescimento rápido e visibilidade no mercado. Sua abordagem de troca de participação acionária por publicidade oferece vantagens claras e mensuráveis para as partes envolvidas.

Ao permitir que empresas promovam suas marcas de forma econômica e eficiente, o media for equity é uma opção atrativa para empresas em crescimento. A colaboração entre organizações e empresas de mídia fortalece a economia.

Além disso, a estratégia também promove o crescimento sustentável do mercado. As histórias de sucesso de empresas que adotaram o media for equity são testemunho de sua eficácia e potencial para transformar negócios.

No entanto, é importante que as empresas avaliem cuidadosamente os termos e condições do contrato para garantir uma parceria bem-sucedida. Em última análise, o media for equity é mais do que uma simples estratégia de marketing.

Trata-se de uma oportunidade de crescimento e sucesso para empresas em ascensão. Sua capacidade de impulsionar a visibilidade da marca, atrair investidores e expandir operações torna-o uma escolha valiosa no mundo dos negócios de hoje.

Com a orientação certa e uma estratégia bem planejada, o media for equity pode ser a chave para o crescimento e a expansão de negócios em todo o mundo.

Autor

Evolução que Conecta Pessoas ao Sucesso

Com mais de 23 anos de experiência, Sulivan França é referência em gestão de pessoas e desenvolvimento humano. Fundador da SLAC Educação e líder de empresas como Human Solutions Brasil, ele já impactou mais de 98.000 pessoas no Brasil e na América Latina, transformando vidas e negócios.

Formação e Especialidades

Sulivan combina expertise em NeurociênciasPsicanálise e Gestão de Recursos Humanos, com uma visão estratégica apoiada por um MBA em Gestão Empresarial e Planejamento Tributário, alinhando crescimento sustentável, bem-estar e estratégia.

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