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PROGRAMA ACERTAR É HUMANO

#002

Nesse programa, Sulivan França e Nélson Sartori abordam a questão sobre o conceito de o que é e o que não é coaching. São mostrados os 3 pilares básicos desse trabalho e além de ilustrações das diferentes formas de atuação do profissional do coachig.

002 - Programa Acertar é Humano: de 27/02/2014

Programa Acertar é Humano (27/02/2014)

Nélson Sartori e Suliva França

Tempo de áudio
25 minutos e 51 segundos
Legenda
... ➔ pausa ou interrupção do discurso
[...] ➔ palavra/trecho incompreensível
[comentário] ➔ comentários do transcritor

♪ [tema acertar é humano] ♪

Começa agora na Mundial Acertar é Humano, um programa que apresenta crônicas com humor e foco na solução, sempre falando de temas diversos como empreendedorismo, liderança, esporte, atualidades, comunicação entre outros. Tudo isso seguindo a filosofia do coaching.

Programa Acertar é Humano, uma produção da Sociedade Latino-Americana de Coaching, a elite do coaching no Brasil. Apresentação Sulivan França e Nélson Sartori.

[SULIVAN] Bom dia!

Eusou o Sulivan França.

Maisuma vez aqui com o Nélson Sartori apresentaremos o programa Acertaré Humano.

[NÉLSON] Bom dia, minha gente! Bom dia, leitores! Bom dia, Sulivan!

Hojeviemos aqui falar com vocês sobre um assunto bastante voltado atépara o trabalho que estamos fazendo com vocês.

Umadas grandes dúvidas que o pessoal tem hoje em dia sobre o temaprincipal do nosso programa.

Oque é coaching?

Éuma filosofia, é uma postura de trabalho, é uma terapia?

Oque é isso?

OSulivan vai falar para nós e tirar todas as dúvidas a respeitodisso.

Nãoé, Sulivan?

[SULIVAN] É isso aí, Nelson.

Vamosfalar sobre o que é coaching no programa de hoje eprincipalmente o que não é coaching.

Eutenho comentado isso algumas vezes ao longo da minha carreira.

Háalguns anos, eu levava muito mais tempo explicando para as pessoas oque era o coaching.

Quandoíamos explicar o que era o coaching, até por conta da faltade conhecimento e por ser uma metodologia nova (você falou sobrefilosofia; eu estou falando sobre metodologia), pouco se conhecia.

Levávamosmuito tempo explicando para as pessoas o que é era processo decoaching. Hoje eu tenho observado que, ao longo do tempo,levamos muito mais tempo explicando para as pessoas o que não é oprocesso de coaching.

[NÉLSON] Sim. As pessoas estão até acostumadas a achar que é uma forma deterapia, autoajuda.

Atéporque existe por aí muita gente falando o que é coachingsem na verdade nem saber o que é.

[SULIVAN] Há isso também.

Vamosabordar esses temas ao longo do nosso programa. Com certeza, garantoa todos que, ao final deste programa, vocês terão uma ideia muitoclara e uma convicção do que é e, principalmente do que eucoloquei, o que não é o processo de coaching.

OQUE É COACHING?

[SULIVAN] Como eu estava comentando, hoje levamos muito mais tempo dizendoo que não é coaching.

Eunão quero fazer essa abordagem aqui pelo foco negativo nesseprimeiro momento. Então vamos começar a desmistificar o que é oprocesso de coaching.

Existeuma confusão, como você bem colocou aqui agora, entre o processo decoaching, consultoria, terapia, mentoring e outrostantos processos.

Aspessoas às vezes perguntam por que essa confusão acontece, por queessa mistura está acontecendo no Brasil e como podemos de algumamaneira clarificar o processo de coaching para que as pessoascomecem a entender o conceito de coaching.

Primeiroque as pessoas procuram uma tradução para a palavra "coaching",que não tem uma tradução, o que estaria mais próximo de coachingtalvez seria "treinamento".

Oprocesso de coaching não deixa de ser um treinamento, mas nóstambém precisamos entender que é um processo de treinamento.

Antesde falarmos de treinamento, observe que eu estou colocando a palavra"processo". Quando colocamos a palavra "processo",estamos dizendo que existe começo, meio e fim. Então é o processoque, além de começo, meio e fim, tem uma continuidade.

Paraque comecemos a desmistificar o que é o coaching, precisamosentender qual é a estrutura do processo de coaching.

Agrande confusão que acontece hoje é que a palavra "coaching",além de ser traduzida para "treinamento", tem um apelocomercial muito forte.

Talvezo leitor que esteja nos lendo neste momento possa ter ouvido falarsobre coaching e talvez deva, por algum motivo, estarpensando: "Nossa! Mas eu ouvi coaching relacionado comoutra coisa. Quando eu procurei, eu vi coaching associado comuma série de outras coisas.".

Defato, se você for para o Google hoje e colocar a palavra "coaching",você vai achar coaching associado a uma série de questões.

Eucostumo dizer que a palavra "coaching" tem um apelocomercial muito forte.

Muitaspessoas estão associando a palavra "coaching" assuas atividades, talvez com o intuito de angariar clientes ou deconseguir atrair um público que talvez não atrairia só falando doque especificamente faz.

Entãohá uma mistura muito grande.

Éuma pena que não possamos mostrar, mas eu estou rindo da lista que oNelson fez de coisas com que o coaching está associado.

[NÉLSON] É verdade.

[SULIVAN] Quando resolvemos trabalhar esse tema no programa, ele falou assim:"Eu vou preparar uma lista minha, vou levá-la e vamos debatesobre ela.".

[NÉLSON] Está aqui a lista.

[NÉLSON] Eu jurava que era uma lista com seis tópicos, mas eu estou vendoaqui que está passando dos vinte.

[NÉLSON] Está passado.

[SULIVAN] Então vamos conversar.

Vamosver o que o Nelson tem para trazer para nós.

[NÉLSON] Até mesmo, Sulivan, porque existe uma apropriação indevida dotermo. Essa é uma das questões.

Aspessoas estão se apropriando dessa palavra, levando aquilo para suasatividades e aí sim fazendo a difusão do seu trabalho como umaatividade, como uma postura coaching, sendo que na verdadeisso não acontece.

Nãovamos dizer que as pessoas estão enganando as outras, mas que existeum grande equívoco, um equívoco de quem está assumindo essapostura sem ter de transmiti-la para os outros, sendo que os outrostambém estão entendendo errado.

Aíque está a importância do que vamos falar aqui hoje.

[SULIVAN] Mais do que isso, Nelson.

Nós(e quando digo "nós", entenda Sulivan França e toda aSociedade Latino-Americana de Coaching) temos uma postura dentro domercado de coaching hoje. Estamos hoje atendendo 18 estados e19 cidades brasileiras.

Oque eu estou querendo dizer com isso?

Nóstemos uma responsabilidade em divulgar o que é o coaching e oque não é o coaching no mercado. Isso é um compromisso doSulivan e um compromisso da Sociedade Latino Americana de Coachingpara com todos os seus membros, para com todos os seus coachesformados e para com todas as pessoas que de alguma forma olham para onosso trabalho e veem valor nele. Então temos uma obrigação.

Você,Nelson, já passou pela nossa formação, sabe bem disso.

[NÉLSON] Sim.

[SULIVAN] Ao longo dos nossos oito dias de formação em coaching,passamos sempre falando sobre esses tópicos, do que é e do que nãoé, além de trabalhar todas as técnicas.

Euestou curioso para ver a lista que você está trazendo. Com essalista é que vamos debater bastante aqui ao longo do nosso programa.

[NÉLSON] Aproveitando até para dar uma ideia, uma visão para o público.

Eusou filho do Sulivan nesse trabalho. Então vocês daí já conseguemter uma imagem da nossa idade, já que ele foi o meu mentor, o meupreparador nesse contexto. Você já consegue vislumbrar um pouco doque é a imagem de cada um.

Éimportante termos essa construção ou a pessoa vai se decepcionar.

[SULIVAN] O problema é que a sua construção mental está seguindo o ladoreverso.

Masvamos lá.

Ficana curiosidade.

[NÉLSON] Fica. Lógico.

[SULIVAN] Fica na imaginação de cada um.

Vamosfalar sobre o nosso tema de hoje.

[NÉLSON] Vamos lá.

[SULIVAN] Nélson, qual foi a primeira coisa que você achou na sua busca porcoaching?

[NÉLSON] Na verdade, existem tantos temas, tantas ideias.

Noencontro, o pessoal falou de tudo, até de coaching sexual. Onome é até ambíguo. Você está falando de coaching desexo: como você vai ter um mentor, um treinador para isso? Fica atécurioso imaginar.

Énesse contexto que temos de compreender bem o que é o trabalho docoaching, ou seja, o trabalho com metas, o trabalho visando oobjetivo que o cliente tem.

Euacho que é importante termos essa relação bem clara: qual é otrabalho do profissional e qual é o papel do cliente nessa relação.

[SULIVAN] Perfeitamente.

Háesse coaching sexual que você mencionou e tantos outrosprocessos que as pessoas atribuem ao nome e carregam o nome"coaching" junto nesses métodos.

Maisdo que explicar o processo de coaching, vamos fazer asdistinções com relação a algumas coisas que acontecem no mercado.

Porexemplo, o coaching sexual, o qual você está comentando.

Primeiroque não distinguimos o coaching por conta dessa junção quecolocam dentro do processo de coaching.

Seo sujeito está trabalhando uma meta, não necessariamente que seja asexual, mas que seja, por exemplo, a de relacionamentos (se vocêentrar no Google, você vai encontrar coaching derelacionamento), trabalhando seja uma meta sexual, seja uma meta derelacionamento dentro de um processo de coaching, significaque tem uma meta voltada para relacionamentos, não necessariamenteque o processo de coaching seja um processo de relacionamento.

Éimportante perguntarmos o seguinte: o que é coaching?

Coachingé coaching. Ponto.

Qualqueroutra coisa que comece a acrescentar o nome de coaching podede alguma forma deturpar o que verdadeiramente é o processo decoaching.

Nós,na Sociedade Latino-Americana de Coaching, entendemos coachingde três formas.

Nósentendemos o coaching de vida, aquele processo em que vocêvai trabalhar qualquer meta de ordem pessoal. Se você estátrabalhando o coaching sexual, como você colocou, entendemosesse processo como coaching de vida. Se você estivertrabalhando uma meta de relacionamento, se esse relacionamento épessoal, estaremos trabalhando coaching de vida.

Seestiver trabalhando uma meta dentro do processo de coachingque seja uma meta para "eu quero juntar uma quantia X, Y, Z",não importa essa quantia quanto seja, estaremos falando de coachingde vida, em que muitas vezes você pode encontrar, atrelada a essameta, muita gente divulgar como coaching financeiro, o que éum equívoco.

Oque observamos no mercado brasileiro hoje (e aí eu não vou balizarpor todos, mas pelo o que eu já observei), muitas vezes você tempessoas que têm um baita know-how no mercado financeiro, têmum grande know-how em gestão financeira de uma forma geral,que fazem esse processo de consultoria muito bem – muitas vezes sãoaté profissionais que entendem de bolsas de valores, deinvestimentos – e que atrelam isso a um processo de coachingfinanceiro.

Issonão é coaching financeiro.

[NÉLSON] É uma consultoria.

[SULIVAN] É uma consultoria.

Eunão estou dizendo que esse processo de consultoria financeira nãotenha sua valia, é óbvio que tem, é óbvio que é um excelenteprofissional, mas ele não pode e não deve tratar esse processo comocoaching financeiro porque corre o risco de, em meio a ele,vender uma coisa que não está entregando.

Entãotemos a obrigação de desmistificar e deixar claro para os nossosouvintes, para todas as pessoas que nos acompanham nas redes sociais,que já passaram por nossos treinamentos, por nossas formações ouaté pelo nosso MBA Coaching, são membros da SociedadeLatino-Americana de Coaching, que tem trabalhos reconhecidos no meiocorporativo, temos de dar esse apoio para todos esses nossos alunos ecompanheiros sobre o que é e o que não é esse processo decoaching.

Entãovem esse nosso programa aqui para debatermos e discutirmos esse tematão rico que é o tema de coaching.

Desmistificamoso relacionamento, desmistificamos o coaching financeiro,desmistificamos esse sexual que você trouxe. (esse para mim é novo;eu não conhecia).

[NÉLSON] Eu pesquisei bastante.

Acheiesse aqui interessante.

Euaté fiquei imaginando como seria esse trabalho participativo. Aminha mente viajou. Por isso que eu trouxe para cá.

Deveser bem interessante você participar desse tipo de debate, dessaorientação, essa questão de trabalho sexual.

[SULIVAN] Agora pensa comigo, Nelson.

Imaginaagora o RH de uma grande empresa que está no trânsito agora nosouvindo e que, por algum motivo, estava ali programando o processo dedesenvolvimento dos líderes dele através de um processo de lídercoach ou até de sessões de coaching individual que derepente entrou na internet e encontrou esse mesmo termo com você.

Queconfusão pode ter gerado na cabeça desse profissional sobre o que éo que não é o processo de coaching?

[NÉLSON] Sim.

[SULIVAN] Por isso a necessidade desse nosso programa aqui de abordarmos commuito carinho esse tema – o que é coaching? – eprocurarmos fazer essa contribuição aqui para desmistificar o que éverdadeiramente o processo de coaching.

Oque mais você tem na sua lista, Nelson?

[NÉLSON] Vamos construir essa ideia em torno de alguns conceitos pontuais.

Interessanteagora é até atender a todos. Você diferenciar o coach doconsultor: duas profissões importantes, mas que têm posiçõesdiferentes de trabalho.

Comoeu diferencio o coach de um consultor?

[SULIVAN] No início, quando comecei a falar sobre coaching de vida,falei que nós da Sociedade Latino-Americana de Coaching entendemos ocoaching de três formas. Aí eu falei o primeiro, que era ocoaching de vida e dei os exemplos de metas.

Paraque entendamos esse tema do consultor e da diferença entre oconsultor e o profissional de coaching, é importante quefalemos do outro pilar de como entendemos o coaching, que é ocoaching executivo.

Quala diferença desse coaching executivo para aquele coachingde vida?

Ocoaching de vida é aquele processo que já falamos, que éfinanciando, pago pela pessoa física, por assim dizer.

Quandofalo do processo de coaching executivo, estamos falando de umprocesso que normalmente, não em 100%, mas em 80% dos casos, é pagopela organização e tem como principal foco o desenvolvimento decompetências desse profissional.

Panode fundo desse processo de coaching executivo é odesenvolvimento de competências daquele profissional. Essascompetências também podem estar diretamente ligadas a uma meta daorganização. Esse é o processo de coaching executivo.

Entãocomeçamos a desmistificar que um está centrado e pago pela pessoafísica, com foco em questões pessoais e o outro está centrado epago normalmente pela pessoa jurídica, contratado pela pessoajurídica, com foco no desenvolvimento de competências apenas ou comfoco no desenvolvimento de competências para o alcance de uma metada organização específica.

Eunão posso misturar uma coisa com a outra, embora saibamos, claro,que, dentro do processo de coaching executivo, em algummomento pode sim ter a necessidade de ser trabalhada alguma questãode ordem pessoal, principalmente questões relacionais.

Quandoeu estiver trabalhando essas questões relacionais, ainda que dentrode um processo de coaching executivo, pago pela organização,com foco no desenvolvimento de competências, eu não posso chamaresse processo de coaching de relacionamento porque ele é umprocesso de coaching executivo.

Oque precisamos distinguir muito bem e é importante que fique claropara todos que estão nos ouvindo, Nelson, é que não estamos aquilevantando uma bandeira para sacudi-la e dizer: "Coachingé só isso.". Não é isso. Estamos aqui clarificando o que éprocesso de coaching.

Nóslançamos uma série de vídeos. Toda segunda-feira estamos postandoum vídeo, que tem no máximo dois minutos, sobre nós comentandosobre temas de coaching.

Ovídeo dessa semana, se você entrar no YouTube aí, você que estános ouvindo, e colocar "os grandes pensadores do coaching",você vai achar esse nosso vídeo, onde eu mesmo comento sobre o queos grandes pensadores do coaching estão dizendo.

Eutrago ali três grandes pensadores, eu digo três lendas vivas docoaching, que é o John Withmore, Marshall Goldsmith e TimGallwey. Nenhum dos três faz esse tipo de mistura sobre o processode coaching. Não existe essa (desculpa a expressão) bagunçaque existe no mercado brasileiro com o termo "coaching".

Trabalhamosde uma forma educativa para que o mercado entenda o queverdadeiramente é o processo de coaching.

Desmistificamoscoaching de vida e coaching executivo.

Depoisvamos para o nosso terceiro pilar e deixar claro para o nosso ouvinteo que é o termo coaching e o que é verdadeiramente essametodologia chamada coaching.

[NÉLSON] Portanto, sabermos o que diferencia na verdade o coaching, oprofissional, de um consultor é que o consultor vai na verdadeoferecer um conhecimento especializado, ele vai dar soluções, ouseja, parte da postura do consultor, enquanto o coaching nãofaz isso. Ele não está ali para dar a solução e sim para queoriente e trabalhe com ferramentas especializadas para que justamenteo processo desenvolva tudo isso.

Éimportante fazer essa diferença até de trabalho de consultoria, quealguém vai lá e oferece sua experiência dentro daquela áreaespecífica, e o coaching, que tem a competência paratrabalhar várias áreas, como foi apresentado aqui para você, sóque dentro dessa postura com as ferramentas, que tem um foco em fazercom que esse desenvolvimento surja realmente do trabalho. Um trabalhodiferenciado.

[SULIVAN] O foco de atenção, o principal foco dentro do processo de coachingé aquele cara que usualmente chamamos de coachee.

Queé o coachee? É o cliente, quem passa pelo processo decoaching.

Esseé o foco do trabalho de coaching.

Apartir do momento em que estabelecemos uma relação de coaching,onde eu serei o seu coach, você o meu cliente de coachinge eu vou dar palpite no que você deve fazer, vou o aconselhar e oinduzir, deixou de ser um processo de coaching, passou a serum processo de consultoria.

Seeu estou o induzindo, se estou o aconselhando, se estou dizendo o quevocê deve fazer, eu estou usando a minha experiência, o meuknow-how para que você faça o que EU entendo que deva ser omelhor para você, isso não é coaching. Isso pode serconsultoria, isso pode ser mentoring, isso pode ser tratadocomo qualquer outro tema, menos como processo de coaching.

[NÉLSON] Importante termos isso aí, desmistificarmos essa brincadeira.

[SULIVAN] Aí conseguimos distinguir muito bem o que é e o que não é oprocesso de coaching e o trabalho de coaching doconsultor.

Outroponto importante, que falei que é o terceiro pilar de comoentendemos coaching, é o coaching de carreira.

Ocoaching de carreira é um processo que entendemos que estarentre o coaching de vida e o coaching executivo.

Pensevocê, ouvinte. Pense você conosco aqui. Você conseguiria falar coma sua carreira, trabalhar uma meta na sua carreira sem falar da suavida pessoal?

[NÉLSON] É impossível.

[SULIVAN] É impossível.

Entãotemos uma mistura desse coaching de carreira com esse coachingde vida.

Vocêteria como falar da sua carreira, planejar a sua carreira, olhar paraa sua carreira, o que fazer melhor, o que fazer daqui para a frenteou de um objetivo maior na sua carreira sem falar do seu ladoprofissional?

[NÉLSON] Não. Faz parte da minha vida, faz parte das minhas metas.

[SULIVAN] Então temos, dentro do processo de coaching de carreira,tanto uma abordagem que visa ao ponto de vista pessoal quanto umaabordagem que visa ao ponto de vista do lado do processo de coachingexecutivo.

Lembre-se,temos esses três pilares dentro do processo de coaching:coaching de vida, coaching executivo e o coachingde carreira, que muitas vezes se divide sobre esses dois processos.

Qualqueroutro tópico que estejam falando ou que você encontrar dentro de umprocesso de coaching ou está atrelado a coaching devida ou está atrelado a coaching executivo. Esse monte decoisa que talvez você esteja encontrando sobre coaching nãoseja bem assim.

Fiquede olho.

[NÉLSON] É lógico. É importante saber disso.

[SULIVAN] Agora, no nosso programa, chegamos ao final do nosso tema de hoje,que foi o que é o que não é o processo de coaching.

Agora,com o professor Nélson, vamos entrar no nosso bloco, que é a Dicado Professor.

ONélson vai dar aquela dica do dia, que é a dica da LínguaPortuguesa, da nossa rica Língua Portuguesa.

Qualé a dica de hoje?

DICADO PROFESSOR

[NÉLSON] Mais uma vez, vamos tentar simular uma situação corporativa.

Algumasprofissões, algumas funções dentro do trabalho corporativo exigemuma postura de comunicação que vai além do texto escrito. Opróprio posicionamento, a forma de se manifestar é importante paraque a pessoa, quando fale, reflita aquela visão de um trabalhobem-feito com a ferramenta.

Imagineo seguinte. A secretária executiva vai ser alertada pelo patrão deuma situação que aconteceu dentro da empresa. O patrão diz paraela o seguinte:

— Cuidado,dona Marli. O piso da sala de reunião foi trocado agora a pouco epode partir-se com o peso da senhora.

Eladiz:

— Oque é isso, senhor Romeu? Você está me chamando de gorda? Poisfique sabendo que, segundo meu médico, eu estou magérrima e minhamassa está perfeita para o meu corpo.

Realmenteé fácil notar que existe algum problema de massa aí no que elafalou.

Porquê?

Vamosentender o que ela fez.

Elausou uma expressão totalmente coloquial. Ela pegou a ideia de sermagra e colocou o superlativo "magérrimo".

Pessoal,isso não existe.

Vamosentender muito bem que essa expressão é uma expressão coloquial.

"Magérrimo"é a fusão de dois termos distintos que criaram uma palavra errada.

Apalavra "magérrimo" vem de magro, só que o "érrimo"é um superlativo erudito.

Eunão posso pegar uma palavra contemporânea e buscar lá osuperlativo "érrimo". Eu tenho de fazer a palavra dentrodo seu universo do passado e do presente.

Entãocomo funciona isso?

Sequero trabalhar a parte erudita, vou pegar a forma da palavraerudita, que não era "magro", era "macer". Aíeu junto: Macérrimo. Então, quem é muito magro pode ser macérrimo,que é a forma erudita.

Ouentão a forma contemporânea. É magro? Então usamos o superlativocontemporâneo, que é o "íssimo", então: magríssimo.

Quandovocê fala "magérrimo", você está juntando aquelaexpressão atual com a antiga, ou seja, uma criação em que vocêanda de costas. Isso não existe, por mais que seja pronunciadoerrado dentro dessa construção.

Sópara fechar isso tudo. Se você quer dizer que está bastante magra,ou você está macérrima ou você está magríssima.

Falarbonitinho sempre é uma postura chiquíssima e jamais chiquérrima.

Agoracom vocês, vamos fechar a nossa brincadeira.

Jáque falamos aqui sobre a Dica do Professor, vamos para o nosso Minutodo Coaching com o Sulivan França, o nosso profissional na área.

MINUTODO COACHING

[SULIVAN] Obrigado, Nélson.

Muitoboa a dica de hoje.

Comona semana passada trouxemos duas perguntas (eu espero que você,ouvinte, tenha refletido sobre aquelas duas perguntas que deixamos),vou deixar mais duas perguntas para você pensar ao longo dessasemana e desse feriado de Carnaval.

Sevocê tem uma meta, pense sobre ela agora e reflita sobre as duasperguntas que vou deixar.

OQUE VOCÊ ESTÁ VERDADEIRAMENTE DISPOSTO A FAZER PARA ALCANÇAR A SUAMETA?

Pensenisso.

Segundapergunta.

DOQUE VOCÊ ESTÁ DISPOSTO A ABRIR MÃO PARA ALCANÇAR A SUA META?

Ficaa dica.

Umexcelente Carnaval a todos.

Nosencontramos segunda-feira.

[NÉLSON] Grande semana a todos. Um abraço a todos.

Aproveitembastante.

Atéo nosso próximo programa.

♪ [tema acertar é humano] ♪

Você ouviu pela Mundial o Programa Acertar é Humano. Apresentação Sulivan França e Nélson Sartori. Uma produção da Sociedade Latino-Americana de Coaching, a elite do coaching no Brasil.

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001 - Programa Acertar é Humano: de 20/02/2014

#001

No momento da dica do professor, foi apresentada a questão do comum no uso equivocado da preposição “para”. O programa terminou com a proposta ao ouvinte de duas questões de avaliação pessoal dentro da dinâmica do “life coaching”.

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