Em 14/08, no Programa Acertar é Humano, os apresentadores Sulivan França e Nélson Sartori abordaram o tema: “Inteligência Emocional e os fatores que podem contribuir positiva ou negativamente para a nossa vida”. Durante o programa foram discutidos seis tópicos para explicar o que é ter Inteligência Emocional. Na “Dica do Professor”, Nélson Sartori falou sobre o uso dos “parênteses”. E, finalizando, Sulivan França comentou sobre o “Minuto do Coaching”.
Começa agora na Mundial Acertar é Humano, um programa que apresenta crônicas com humor e foco na solução, sempre falando de temas diversos como empreendedorismo, liderança, esporte, atualidades, comunicação entre outros. Tudo isso seguindo a filosofia do coaching. Programa Acertar é Humano, uma produção da Sociedade Latino-Americana de Coaching, a elite do coaching no Brasil. Apresentação Sulivan França e Nélson Sartori. [SULIVAN] Bom dia, ouvinte Mundial. Aqui é o Sulivan França mais uma vez para
apresentar o Programa Acertar é Humano e do meu lado: [NÉLSON] Professor Nélson Sartori. Bom dia, ouvintes. Um dia calorosamente frio.
Não é? [SULIVAN] Calorosamente frio. [NÉLSON] Está um frio danado. O Andrezinho lá do outro lado está enrolado. Está
parecendo um croquete agasalhado. [SULIVAN] 10ºC na Paulista, diga-se de passagem. [NÉLSON] Esquentou. Está bom. [SULIVAN] Esquentou. Quanto nós chegamos aqui estava 9ºC. [NÉLSON] Estava 9ºC. Esquentou bem. Tem de ter bastante consciência e felicidade
para viver aqui em São Paulo com esse friozinho, mas faz parte do nosso clima. [SULIVAN] Perfeitamente. E faz parte do trabalho também. Não é, Nélson? [NÉLSON] Com certeza. [SULIVAN] O nosso trabalho aqui hoje é aquecer essa manhã gelada de São Paulo e
temos um tema bem bacana que nós vamos trabalhar aqui. [NÉLSON] É. Nós vamos dar continuidade aquilo que nós começamos a falar no
último programa. [SULIVAN] Nós começamos? [NÉLSON] Eu estava sozinho, fui abandonado aqui, mas fiz a primeira parte do
trabalho. Agora,
felizmente contando com a sua presença, nós vamos falar mais um pouco sobre
inteligência emocional e os fatores que podem contribuir positivamente, ou
negativamente, para isso. É importante nós entendermos que toda a atitude que
nós temos é baseada sim nos fatores emocionais, em nossa expectativa de vida,
em uma atitude mental. Você tem uma atitude mental positiva, ou você é um uruca
que acorda de manhã achando que tudo está errado? [SULIVAN] Perfeitamente. [NÉLSON] Só porque o dia está frio não vai sair da cama? Vai sim. Bonito, com
uma roupa nova, hoje elegante. Você tem de ter uma atitude positiva. Está frio, qual será o meu cardápio de hoje? Eu vou
pisar na jaca? Não, eu tenho sempre continuar lembrando que eu tenho que me
preocupar com meu estado físico, eu não posso jogar tudo isso para baixo. [SULIVAN] Como eu encaro isso de uma maneira positiva? [NÉLSON] É lógico que é positivo. Eu tenho que me adaptar a essa nova situação,
mas sem deixar a minha estratégia de vida cair. [SULIVAN] Perfeito. [NÉLSON] Como anda nesse contexto o meu relacionamento? Nós nos fechamos
bastante no frio. Não é? [SULIVAN] Sim. [NÉLSON] Não tem nada melhor do que um abraço (que aí depende de quem) mas tem
muita gente que merece. É uma forma de você manter a sua harmonia no
relacionamento, agir com coragem nesse mundo, se libertar do medo. Mais uma vez você tem sempre a crença de que é
capaz de realizar as coisas. Só Atitudes positivas e nunca esquecer de ter fé
em você, em algo que vai além de você. Nós não estamos sozinhos aqui. [SULIVAN] Perfeito. [NÉLSON] Essa foi a primeira parte do que nós trabalhamos. Lógico que o Sulivan
França em espírito conosco e eu em matéria falando com vocês sobre esses
pontos. E hoje nós vamos começar a segunda parte desses pontos importantes. [SULIVAN] É importante dizer também que, quando nós falamos de inteligência
emocional, muita gente tem um conceito completamente equivocado. Algumas
pessoas acreditam que ter inteligência emocional é não sentir emoção, e não é
necessariamente, é você saber navegar na emoção, lidar com a emoção. [NÉLSON] Sim, lidar com ela. [SULIVAN] Então esses seis tópicos que você brilhantemente comentou no último
programa e mais seis tópicos que nós vamos comentar no programa de hoje, sendo
o primeiro deles à disposição para compartilhar as suas dádivas. Tem coisa mais
bonita do que isso? [NÉLSON] É uma atitude positiva de vida. Às vezes, depois de um tempo, começamos
a pensar "no que eu posso dar para esse mundo que vivo? Como eu posso
contribuir?". [SULIVAN] Como compartilhar, agregar algo? Eu costumo brincar falando assim: Você
está aqui para que além de respirar e ocupar espaço? [NÉLSON] Mas é verdade. No que eu posso contribuir? Eu tenho responsabilidade
com o mundo em que eu vivo. Com os filhos que eu deixei nesse mundo ou
deixarei. Com o mundo que eu preparo para eles. Então é importante que eu deixe
alguma coisa. [SULIVAN] Nós podemos trazer muito aquele conceito da história que a vida é uma
conta corrente. Eu adoro essa analogia de que a vida é uma conta corrente. [NÉLSON] Poxa vida, eu estou no vermelho. [SULIVAN] A tua está no cheque especial? [NÉLSON] A minha está no cheque especial. [SULIVAN] Se a vida é uma conta corrente, nós depositamos e uma hora sacamos. Esse
compartilhar é uma forma de fazer depósitos significativos, fazer com que
muitas vezes nós não entremos nesse vermelho, nesse cheque especial. [NÉLSON] Mas isso é um amadurecimento bem grande. É nós sempre termos em mente o
seguinte: que eu tenho alguma coisa para dar. É como aquele sentimento de
quando você dá um presente. É importante você perceber que o compartilhar é
voltar aquele contexto de harmonia no relacionamento. Eu estou convivendo com as pessoas, tenho algo a
contribuir nesse mundo. É importante que as pessoas reconheçam isso e que eu
também reconheça o valor daquilo que os outros contribuem. Eu não estou
sozinho. Então esse relacionamento é sempre importante. Eu estou disposto a fazer isso? Será que todo esse
trabalho, a nossa a nossa educação, formação, como formadores aqui (que é o
caso do Sulivan França lá na SLAC; o meu caso como professor), será que é só o
trabalho ou será que não existe também a importância de dar alguma coisa em que
você acredita para os outros? Compartilhar. [SULIVAN] É a necessidade de contribuição, de você saber que além do que você
está recebendo para fazer aquilo que faz, está fazendo a diferença na vida de
alguém em algum contexto, situação, seja ela relacional ou profissional.
Pessoal ou profissional. [NÉLSON] E até mesmo porque nós sabemos que estamos sempre recebendo também.
Esse compartilhar não significa uma via de mão única. [SULIVAN] De jeito nenhum. [NÉLSON] Nós sempre damos e sempre recebemos, e recebemos muito. Quem lida com o
público, com a pessoa, recebe muito e é importante saber que os outros esperam
isso de nós. Você tem uma profissão, um talento, uma habilidade:
o que é importante que você faça? Que você aborde o nosso próximo item que é um
trabalho com amor, que constrói alguma coisa. O que você constrói? O que você
oferece para o mundo e as pessoas? O seu trabalho, aquilo que você realiza para sobreviver,
que dá a você também satisfação na sua vida? [SULIVAN] Eu vejo uma relação muito forte entre esses dois aspectos. Quando você
tem disposição para compartilhar as suas dádivas. Esse é o primeiro tópico. Quando nós olhamos para o segundo tópico que é um
trabalho com amor, eu acho que quando você está compartilhando, está fazendo
com amor e quando você faz com amor o seu trabalho, você acaba compartilhando. [NÉLSON] Sim. Amor e troca. [SULIVAN] É troca. Então você tem uma transparência, faz de maneira que sente
importante aquilo que está fazendo e tem um senso de contribuição muito forte.
Eu gosto muito dessas duas coisas. E quando nós olhamos para o dinheiro, ele é
consequência de tudo isso. Sem utopia. Isso é uma grande verdade. [NÉLSON] É, porque ele faz parte. [SULIVAN] Ele faz parte. [NÉLSON] Sem ficar contestando o valor e a importância do dinheiro, sem ficar
com demagogia, ou então com um discurso vazio, como se se isso não fosse algo
que fizesse parte da nossa vida. [SULIVAN] E muitos ouvintes podem pensar agora: "’Fazer com o amor’ porque
você não sabe o que eu faço.". Não interessa. O que você faz hoje, de alguma
maneira você acabou tendo escolhas durante a sua vida que te levaram para esse
caminho do que você faz hoje. Dentro do que você faz hoje, por pior que seja o
trabalho, ou por não gostar desse trabalho, de alguma forma ele lhe recompensa.
De alguma forma ele está lhe trazendo nem que seja apenas o seu sustento. Então
uma vez que ele lhe traga alguma coisa, faça com amor, bem feito. [NÉLSON] E é importante saber: Você é feliz com o que faz? Esse é outro problema. Tem gente que não é feliz.
Tem uma profissão que realizaria muitas pessoas, mas ele não é feliz. [SULIVAN] Vamos antecipando o minuto do coaching
então. Quer começar? [SULIVAN] Se o que você faz hoje não é o que quer, não é o que faz com amor, o
que está fazendo para mudar esse quadro? O quanto isso depende de você? Mudar
esse seu cenário. Então vamos começar a fazer o minuto do coaching dentro de cada um desses. [NÉLSON] Mas é lógico, porque é aí que justamente entra também o trabalho do coaching. A busca dessas perguntas,
questionamentos, que são levantados, são questionamentos da sua existência.
Você tem de fazer o tempo inteiro. Agora, você não está conseguindo? O coaching
consegue ajudar você a desenvolver isso tudo. É aí que entra o trabalho. [SULIVAN] Perfeito. E aí entra o terceiro tópico, mente aberta. [NÉLSON] Tem de ser o novo. [SULIVAN] O novo. O quanto você está aberto para o novo. Se você não tem a mente
aberta, não está preparado para receber o novo, vai continuar fazendo o
trabalho que está fazendo sem amor. [NÉLSON] Isso é uma questão até do próprio instinto e do espírito da pessoa. Que
ela está predisposta ao que é novo. O conservadorismo tem o nome de algo que já
foi falado que é o medo. As pessoas têm medo do novo, porque ele tira a estabilidade. [SULIVAN] Não sabe o que o espera, o que vem pela frente. [NÉLSON] Só que é o novo que traz as mudanças. O mundo está em constante
mudança, tudo está. Aqueles que estão ao nosso redor estão mudando. [NÉLSON] Se você não está disposto a ver tudo isso, vai ficar para trás. [SULIVAN] Era isso que eu ia falar: Olhe ao seu redor. Às vezes as grandes
soluções estão a sua volta, ou até já passaram por você e você deixou de
aproveitar. Falta de mente aberta, percepção. Olhe a sua volta, verifique,
360°, dê uma olhadinha para trás, de repente está do seu lado. E quando nós falamos disso, há muito a ver com o
próximo tópico que é a autodisciplina. [SULIVAN] Quantas pessoas tem a mente aberta, até encontram algo, mas não têm a
autodisciplina? [NÉLSON] Mas é verdade. É você ter uma atitude. Eu acho que, a autodisciplina,
nós podemos traduzir por uma atitude positiva. Hoje em dia o pessoal fala que
tem atitude proativa. Esses modismos às vezes precisam ser esclarecidos. [SULIVAN] E traz algumas palavras também que fogem um pouco da compreensão do
ouvinte. Quando nós falamos de autodisciplina, eu já cansei
de ouvir pessoas falarem: "Ah, eu não tenho motivação em uma determinada
empresa na qual eu atuo. A empresa não se preocupa com a motivação do
funcionário.". É claro que toda organização tem de ter sim uma preocupação
com a motivação dos seus colaboradores, mas aquele sujeito que espera uma
motivação externa está morto, perdido. A motivação é algo interno, parte de
você. O que te motiva, faz com que tu faças o que precisa fazer todos os dias
para entregar o melhor de si naquilo que tu estás fazendo. [NÉLSON] Sabe o que eu percebo? Você quer ser feliz? Essa é a primeira pergunta.
O que você faz para que isso aconteça? Muitas vezes você pode estar dentro do seu
trabalho, mas está sempre à procura de algo fora e não consegue conviver em
harmonia com o que você tem nesse momento. É como o relacionamento conjugal. É uma coisa que
eu sempre falei para a minha esposa. O conflito sempre vai existir. Nós somos
pessoas diferentes. Mas existe o desejo de ser feliz? Nós trabalhamos por isso? Sim. Então é lógico que tenha algum momento em que
eu vou ter de aparar algumas arestas, em outros momentos terei que me ajustar a
esse novo contexto. Então é através desse ajuste do contexto que eu sou capaz
de falar de autodisciplina, porque eu estou me disciplinando a uma convivência
dentro de uma relação de amor. Por exemplo, amar não é só receber, é dar. Tem
de ter essa mente, construir desse jeito. [SULIVAN] É isso. E o penúltimo tópico, esse talvez seja o mais complexo de
todos. [NÉLSON] Que é o que mais exige crescimento da gente. [SULIVAN] Exatamente. Eu acho que tem uma coisa muito linkada aqui, implicitamente nesse penúltimo tópico que nós vamos
falar, que é uma coisa chamada maturidade. Maturidade e
capacidade de compreender as pessoas [SULIVAN] Eu acho que tem muito a ver com maturidade, o nível de consciência que
o indivíduo está, para que ele consiga adotar comportamentos que façam com que
ele tenha capacidade de compreender as pessoas. Nós falamos em capacidade de compreender as
pessoas, Nélson. Há uma metodologia que ensina muito bem isso, que é
uma coisa chamada programação neurolinguística. A programação neurolinguística
é uma chave para o sujeito começar a desenvolver a capacidade não só de mente
aberta, mas de autodisciplina e também a capacidade de, principalmente,
compreender as pessoas. [NÉLSON] É. Você sabe ouvir as pessoas? [SULIVAN] Perfeitamente. [NÉLSON] Isso é muito difícil. Falar todo mundo sabe. E ouvir? [SULIVAN] E ouvir. É a diferença que faz a diferença. A capacidade de você
compreender as pessoas nas suas ações mais complexas ou mais adversas
possíveis. Eu gosto de um pressuposto da programação
neurolinguística que diz assim: "Não existe comportamento errado. Existe
um comportamento adotado em uma situação errada.". E um outro conceito que eu gosto muito da
programação neurolinguística, é aquele que diz assim: "Todo comportamento
tem uma intenção positiva, por pior que seja o comportamento.". Quando nós usamos esse conceito de que todo
comportamento tem uma intenção positiva, muita gente confunde positivo, a
intenção positiva com o certo e o errado. Então vamos deixar isso bem distinto.
Nós não estamos julgando certo ou errado. Certo ou errado é julgamento. Nós
estamos verificando que tem uma intenção positiva. Se você briga com alguém,
tem uma intenção positiva que é defender o seu lado. Nós não estamos falando se você tem razão ou não. É
isso que tem de ficar claro. [NÉLSON] Que é uma outra discussão muitas vezes tola. [SULIVAN] Que é uma outra discussão e um ponto de vista. [NÉLSON] Quem tem razão? A razão é o raciocínio. Se nós estamos nos expondo,
a reação já está presente, independentemente de estar certo ou errado. [SULIVAN] Perfeitamente. E quando nós falamos da capacidade de compreender o
outro é você olhar para o outro sem o ar de julgamento e procurar entender qual
foi a fonte de motivação, o que o motivou internamente a adotar aquele
determinado comportamento, embora você não entenda como um comportamento
correto para aquela situação, como uma forma direta e objetiva ou até de um
certo ponto socialmente considerada correta, que aquele sujeito adotou. Então eu acho que isso é a capacidade de
compreender o sujeito na sua mais ampla dimensão. [NÉLSON] E aí nós retornamos ao penúltimo item de é mente aberta. Você precisa
ter uma mente aberta para ser capaz de ouvir as pessoas e compreendê-las. Isso
é muito difícil. Você tem de lidar com a prepotência, a arrogância. Vai essa visão de saber, como se eu tivesse o
domínio e o controle em todas as situações. [SULIVAN] Você quer ver uma coisa muito interessante, Nélson. Às vezes você tem
filhos adolescentes, olha para alguns comportamentos deles hoje e não
compreende. Mas quando você vai ver, talvez adotou os mesmos comportamentos ou
pior, na sua adolescência. Então é respeitar o momento do sujeito. A
capacidade de compreender as pessoas é respeitar o momento delas. [NÉLSON] E olhar para trás e saber que você teve o seu. [SULIVAN] Exatamente. Então quando você olha hoje para um adolescente e vê ele
tomando uma determinada atitude, às vezes quando você olha para a sua
adolescência fez pior. Isso pode acontecer, ou bem próximo daquilo. Dadas as
proporções, muitas vezes pior. Às vezes não pior comparado com hoje, mas pior
comparado na época, uma atitude tanto quanto. Quando olhamos para frente, para pessoas com mais
idade do que você e vê comportamentos que também não compreende, será que
quando nós chegarmos lá na frente não faremos igual? [NÉLSON] Será um outro contexto. [SULIVAN] Exatamente. Para isso nós estamos criando uma linha do tempo. E quando você olha para pessoas da nossa idade que
adotam determinados comportamentos que, muitas vezes, nós também não
compreendemos, será que essas pessoas tiveram a mesma experiência de vida que
nós tivemos? Para mais ou para menos? [NÉLSON] É lógico que não. [SULIVAN] E é isso, para mais ou para menos, de alguma maneira acaba determinando
que elas adotem esses determinados comportamentos. Então essa capacidade de compreender o ser humano,
as pessoas, por mais difícil que seja, não precisa aceitar, é compreender. Não
é concordar, é compreender. [NÉLSON] Sim, você pode ouvir. Ouvir é a palavra-chave, porque nós não temos
essa capacidade, a paciência, o controle, para fazer aquilo que o outro espera
de nós, porque o outro também quer falar. Eu também quero falar, só que eu
preciso ser ouvido. Então eu preciso que me ouçam. O importante é eu ter essa atitude
a hora que o outro precisa falar e parar. [SULIVAN] Perfeitamente. [NÉLSON] Eu vi muitas vezes, não é algo muito significativo até para a minha
vida. O importante não é nem o que eu vou ouvir, mas é ter essa capacidade. [SULIVAN] O que eu faço com aquilo que eu ouvi. [NÉLSON] É. Como que eu faço, ou então a atenção que eu dou. Isso volta para o aspecto da harmonia no
relacionamento. As coisas estão interligadas. É esse equilíbrio, essa harmonia,
que vai dar a você essa inteligência da qual nós falamos, de se relacionar. [SULIVAN] Emocionar. É a capacidade de lidar com as suas emoções. E olha que
coisa legal, Nélson. No programa passado você falou de atitude mental
positiva, esse foi o primeiro tópico. O segundo, saúde física vigorosa.
Harmonia nos relacionamentos. Libertação do medo. Esperança de realização
pessoal e capacidade de ter fé. No programa de hoje nós abordamos a disposição para
compartilhar as suas dádivas, um trabalho de amor, ou um trabalho com amor,
mente aberta, autodisciplina e capacidade de compreender as pessoas. E aí falta o último tópico. Eu fiz questão de
revisar os 11 primeiros tópicos para que nós possamos falar do décimo segundo,
porque muita gente deve estar perguntando: "Está faltando alguma
coisinha.". Essa coisinha é a segurança econômica. [SULIVAN] E como vem essa segurança econômica? Consequência de tudo aquilo que nós acabamos de
falar e revisar. [NÉLSON] Isso não pode ser descartado de uma vida inteligente, emocionalmente
equilibrada e de equilíbrio no seu todo. [SULIVAN] De uma vida onde o sujeito teve esperança de realização, capacidade de
ter fé, disposição para compartilhar as suas dádivas, de um sujeito que fez um
trabalho com amor. [NÉLSON] Sim, que é quase um resultado de mérito. [SULIVAN] Que teve a mente aberta para observar oportunidades. Acima de tudo teve
autodisciplina e mais do que isso, capacidade de compreender as pessoas. [NÉLSON] Isso foi uma construção. Ele construiu. [SULIVAN] Perfeitamente. Ele é consequência, é resultado de tudo aquilo que foi
feito anteriormente. É isso aí, ouvinte. Esse foi o nosso programa de
hoje com foco em inteligência emocional, trazendo seis tópicos para te fazer
refletir um pouquinho sobre o que é ser inteligente emocionalmente. E agora nós temos um minuto do nosso professor. Eu
confundo o minuto professor com a Dica do Professor. [NÉLSON] É. Nós precisamos tirar isso. Ou põe os dois como Minuto ou os dois
como Dica. [SULIVAN] É. Então vamos lá. A Dica do Professor. Qual é a Dica do Professor de
hoje? Hoje eu vou abrir um parêntese para falar sobre a Dica do Professor,
falando justamente sobre os parênteses. [SULIVAN] Então você abre o parêntese e eu fecho ou parêntese. [NÉLSON] Perfeito. Nós falamos sobre isso. Pessoal, eu ouço muito esse tipo de informação, principalmente de
pessoas que vão fazer uma redação, cometem um erro e dizem o seguinte: "Professor, quando eu cometo um erro na hora que eu vou escrever,
posso colocar entre parênteses?". Então eu vou deixar no ar bem claro para todo mundo, já que me
perguntaram. Pessoal, parênteses é um conjunto de pontuação em que você isola uma
ideia, um pensamento. Ou seja, é a possibilidade de intercalar em um pensamento
uma outra ideia. Ele não é o referencial para erro. Não existe uma pontuação para isolar
o erro. O erro foi uma falha, não foi intencional. Então se você errou, errou.
Assuma esse erro dentro do seu texto. O que você não pode dizer que os parênteses, como pontuação dentro do
universo gramatical, servem para você isolar o erro cometido. Erro é uma coisa.
Parênteses é como nós falamos na abertura aqui dá Dica. Eu abro um parêntese,
que é para fazer uma interferência, tanto que ele pode ser substituído por dois
travessões ou por duas vírgulas. Então vamos juntar duas ideias. A correção gramatical: não use
parênteses para corrigir um erro. Errou, acabou, você risca escreve tudo
novamente. É assim que funciona. Ou então lembre-se de que ele serve para que você faça um comentário
paralelo, a apresentação de uma informação a mais sobre aquela que você está
debatendo. Fecha parênteses. [SULIVAN] Perfeito. Está aí a dica do parêntese. Então errou, risca ou apaga. [NÉLSON] É isso, ou joga fora e começa tudo novamente. Está bom? [SULIVAN] Perfeitamente. E ao longo do programa nós fizemos a pergunta do minuto
do coaching. [NÉLSON] Que foi perfeita, encaixada dentro desse universo da inteligência
emocional, que é justamente um dos espaços que nós trabalhamos sempre com
todos, porque é uma das formas de você se motivar e buscar a sua linha de conduta,
trabalho, através do coaching. [SULIVAN] Perfeitamente e vamos deixar o site do programa.
www.acertarehumano.com.br. Também presente em todas as redes sociais o Programa
Acertar é Humano. [NÉLSON] Eu vou aproveitar para dar uma chamadinha aqui hoje. Hoje, no Conjunto Nacional, eu vou estar em minha noite de autógrafos. Eu estou lançando o meu livro, que é o Vade Mecum, sobre concursos
públicos e hoje vamos estar fazendo a divulgação desse novo livro em que eu
participo junto com alguns colegas importantes do universo do concurso público.
Hoje às 8h30 da noite lá na Livraria Cultura. [SULIVAN] As 21h30. É na Paulina? [NÉLSON] As 20h30. [SULIVAN] As 20h30 no Conjunto Nacional, Nélson Sartori e seus colegas nesta
noite de autógrafos do livro. [NÉLSON] Obrigado. [SULIVAN] É isso aí. Um abraço a todos e até a próxima quinta-feira. [NÉLSON] Um abraço, minha gente, e até a próxima semana. Você ouviu pela Mundial o Programa Acertar é Humano. Apresentação Sulivan França e Nélson Sartori. Uma produção da Sociedade Latino-Americana de Coaching, a elite do coaching no Brasil.Programa Acertar é Humano (14/08/2014)
Nélson Sartori e Sulivan França
25 minutos e 54 segundos
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No Programa Acertar é Humano do dia 25/06 o professor Nélson Sartori comentou sobre “Acreditar em si mesmo para realizar algo”. Você sabia que o maior sabotador das suas conquistas é você mesmo? Autossabotagem é quando você coloca as próprias barreiras em volta de você. Ouça o Programa e saiba mais!
Neste Programa Acertar é Humano o professor Nélson Sartori abordou a questão do "Tempo" – Você conhece alguém que diga que tem muito tempo e que o tempo tem demorado a passar, que o dia a dia tem sido muito longo? Dificilmente. O tempo é a grande preocupação de todos. Todos temos a sensação de que o tempo tem passado cada vez mais rápido. Qual a justificativa da ciência sobre essa percepção?
Exemplos de como algumas ideias consideradas absurdas que se tornaram negócios de sucesso. Empreendedorismo, negócios, uma situação profissional diferenciada depende da sua ousadia, disposição e uma boa ideia. O professor Nélson Sartori aborda algumas ideias “estranhas” que deram muito certo como negócio.
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