No programa do dia 13/11 o professor e apresentador Nélson Sartori falou sobre “Hábitos”. Como algumas manias podem agregar ou trazer dificuldades à rotina? Qual o efeito em nossas vidas ao obter hábitos positivos? Para fechar o programa Nélson deixou a pergunta no “Minuto do Coaching” e, em seguida, na “Dica do Professor”, explicou a diferença e o uso correto de “mais e mas”.
Começa agora na Mundial Acertar é Humano, um programa que apresenta crônicas com humor e foco na solução, sempre falando de temas diversos como empreendedorismo, liderança, esporte, atualidades, comunicação entre outros. Tudo isso seguindo a filosofia do coaching. Programa Acertar é Humano, uma produção da Sociedade Latino-Americana de Coaching, a elite do coaching no Brasil. Apresentação Sulivan França e Nélson Sartori. [NÉLSON] Bom dia, ouvinte Mundial. Aqui quem fala é o Professor Nélson Sartori,
hoje órfão. O meu paizinho Sulivan me abandonou. Abandonou não. O coitado está
trabalhando no Rio de Janeiro, está vindo para cá. Fazendo lá os seus eventos
junto com a SLAC Coaching,
representando a empresa de coaching
aqui no Brasil e eu vim representá-lo, estou fazendo o papel de dois. Sempre que o gato sai o rato faz a festa. Então
mais uma vez está o ratão aqui. Hoje nós vamos falar de uma coisa que está na
rotina das pessoas, são os hábitos. Nós temos vários hábitos, costumes, manias,
frescuras e alguns chamam até de idiossincrasias. São coisas que nós fazemos,
fazem parte do nosso dia a dia. Algumas muito boas, outras muito ruins. Algumas
nos trazem satisfação, prazer e outras associadas a isso trazem as
dificuldades, os bloqueios, os vícios. O que é o hábito, como que funciona? O hábito acaba se tornando um trabalho de rotina,
só que ele é sempre disparado por um gatilho em que se busca uma recompensa. O que é isso? Por exemplo o fumante. O fumante tem o hábito de
fumar que está associada ao vício, mas ele tem hábitos que sustentam esse vício.
A pessoa acorda e a primeira coisa que faz é acender o cigarro. Já faz parte do
ritual dela, do seu dia a dia. Então o que ela está fazendo? Ela não pensa mais. Ela tem o hábito, vai lá e
realiza este tipo de trabalho. Você entrou no carro e acendeu o cigarro –
precisa. Naquele horário, no intervalo, ele sempre vai tomar
um café e fumar um cigarro. Então são gatilhos que vão levando a essa prática,
esse costume, que traz o problema do vício, da dependência e de tudo que pode
causar de ruim a saúde. Então vício, dependência, dependência social, tudo
isso acaba gerando essa estrutura. Às vezes você tem uma dependência social que
se torna um hábito. Como é uma dependência social? Você depende de alguém para
fazer tudo para você. Então você está habituado a esperar pelos outros. Ao
invés de você dar o primeiro passo, aguarda que alguém faça alguma coisa. Você
precisa de um estímulo para a sua vida só que esse estímulo não vem de você. Se
alguém não pedir, mandar, você não faz. Você acha que o seu trabalho é inútil, então
precisa ter uma recompensa para que realize aquela ação, sua função e na
maioria das vezes a recompensa é o não fazer. Então nós deixamos. É a criança que se levanta todos os dias e deixa a
cama para a mãe arrumar, sendo que ela poderia arrumar. Aquilo não vai ser ruim
para ela, se arrumar a cama. Vai trazer uma série de benefícios, porém o hábito
de se acomodar, de esperar que alguém faça algo por você, vai gerar no futuro
hábitos novos. Ou seja, que são hábitos positivos, sem iniciativa?
Não. A própria iniciativa é um hábito. Existem
aqueles que não esperam por ninguém. É o outro lado do hábito. Não aceita,
confia, ele tem de sair fazendo. Deu a ideia, ele vai lá e faz, realiza. É positivo ser um grande realizador? É positivo, só que muitas vezes você se torna
isolado, porque não tem pessoas acompanhando o seu ritmo. Em algumas coisas
isso pode ser bom. Se você for
um empreendedor que está lançando produtos no mercado, construindo a sua
relação, o seu nome no mercado, é importante ser arrojado, mas se está dentro
de uma empresa, é um líder e precisa da colaboração dos seus próprios
colaboradores. Mas se você assumir tudo na sua mão, acaba gerando uma
acomodação dos seus funcionários. Ninguém faz coisa alguma sem que você esteja
presente. Isso gera neles um mau hábito, porque eles têm a segurança de que
você vai fazer, o risco é todo seu, do líder. Então o que acaba acontecendo? Ele espera sempre que você apareça para dar o
primeiro passo. O gatilho é você. E qual é a recompensa que ele tem dentro desse
universo? É a segurança de que se tudo sair certo, ele não
terá problemas. Se alguma coisa sair errado, você será o responsável por tudo. Então o que nós precisamos fazer é aprender a criar
hábitos bons e abandonar hábitos ruins, justamente conhecendo quais são os
mecanismos. Qual é a forma e como funcionam os hábitos? Como
eles trabalham nessa estrutura? Os hábitos têm exatamente três pontos importantes.
O primeiro ponto dele é gatilho. É aquilo que motiva você a gerar a rotina. Depois é
a própria rotina. Aquilo que você faz todos os dias. E o que nós chamamos de
resultado, recompensa, é aquilo que vem a partir dessa sua rotina. Não
necessariamente, uma recompensa pode ser algo positivo. Você tem gatinhos que
levam à rotina e ela traz a você uma satisfação imediata, porém com mais
prejuízo do que prazer. É o caso dos vícios, como nós falamos do cigarro. A mesma coisa acontece com a pessoa que tem
facilidade de engordar. Muita gente tem a facilidade de engordar e muitas vezes
é o hábito que faz isso. Eu gosto sempre de antes das refeições, ir e tomar um
aperitivo. Pronto, esse é o meu hábito, só que ele engorda, é extremamente
calórico, faz mal para mim. Agora, o que gera, impulsiona, isso? Impulsiona talvez aquela minha rotina. Eu sempre,
antes do almoço, vou com alguns amigos até aquele bar, restaurante. Ou seja,
existe toda a relação social e eu gosto daquele ambiente porque eu converso com
os meus amigos. Então eu aproveito. Como eu não estou fazendo nada, vou lá e
bebo alguma coisa. Isso vai fazer que eu tenha como resultado
engordar. Eu estou socialmente integrado, mas veja o que está acontecendo. Eu
estou criando um hábito que traz um resultado negativo e que tem como motivação
a minha relação social. Então quando chega nessa hora é preciso quebrar
esses hábitos e criar novos hábitos. Descobrir, por exemplo, o que está
causando tudo aquilo. O que faz com que essa rotina aconteça? É a relação
social? Então o que você precisa fazer é tentar quebrar essa rotina criando
gatilhos diferentes. Por exemplo, experimentar é a melhor coisa.
Identificar. A primeira coisa disso tudo é você identificar qual é a rotina que
está te fazendo mal. Você está com excesso de peso e você já constatou
que isso não é movido por nenhuma disfunção orgânica. Pode ser através de uma
rotina, um hábito. Todas as noites eu como pipoca. Todas as noites
quando começa a novela, eu preciso ter uma sobremesa, um doce. Então aquilo me
lembra, é quase que automático. Chega uma hora que isso se torna um hábito, um
costume, faz parte da minha rotina e eu não percebo que está me fazendo mal. Eu
preciso romper com isso. A primeira coisa é buscar outras recompensas. O que
eu vou ganhar em transformar a minha rotina? Eu vou substituir aquela guloseima por um chá, vou
tentar mudar um pouco esse aspecto da minha rotina. Dessa maneira o que eu faço? Eu tenho que tentar isolar esse gatilho que me
impulsiona. Todas as vezes, eu vou assistir a minha novela. O
que me faz mais bem? Assistir à novela ou melhorar a minha qualidade de vida? Então de repente eu preciso mudar a minha rotina.
Como eu vou mudar a rotina? Ah, eu não quero perder a novela. Põe a novela para
gravar, assista em um outro momento em que você não vai realizar aquilo que
você está acostumado a fazer, comer. Existem problemas que se tornam seríssimos em nossa
vida. A questão da obesidade no país, no país não, no mundo e muitas vezes isso
é motivado por gatilhos que geram rotinas, nos fazem mal e nós não percebemos.
Procure fazer isso, dar uma olhada em quais são as coisas que você gostaria de
mudar nos seus hábitos. Tem gente que gosta de comer à noite. Antes de
dormir vai e enche o prato. Qual é a recompensa que você tem com isso? Você tem o prazer da alimentação, mas de repente,
você tem um sono pesado, está engordando, está tendo dificuldade de trabalhar
durante o dia, por que aquilo está gerando desconforto. O que você precisa fazer? Mudar de hábito. Para isso você vai ter de
transformar alguma coisa, nem que para isso tenha de fazer um novo plano. O
plano é uma das melhores maneiras de você identificar os hábitos, as rotinas,
intensificar aquilo que é positivo e romper com o que é negativo. Então é importante, eu tenho que ter uma
estratégia. Muitas vezes nós não conseguimos fazer isso sozinhos. Então a pessoa tem um problema de obesidade, ela
vai até um médico. O médico vai tentar criar, caso se perceba que não é um
problema orgânico, novos hábitos, uma nova rotina. Então ele vai falar: "Todos os dias você vai
acordar e vai tomar dois copos de água, antes de entrar no processo do café da
manhã.". Você vai mudar, deixar de comprar aquele pãozinho
na padaria todos os dias e vai começar a comprar um pão integral, só que você
vai comer duas fatias. É ela que tem de estar na sua mesa, não pacote de pão.
Tira o pacote de pão de cima da mesa, deixa no armário, coloca apenas aquelas
duas fatias. Sempre você vai ter uma fruta e coloque a fruta
mesmo que você não esteja com vontade. Monte a sua mesa, crie. Essa é a minha
mesa do café da manhã. Aqui está o que eu devo e posso comer. Eu não vou fugir
disso. Dessa maneira você vai criando novos hábitos,
rotinas. Vá variando dentro dessa estrutura. É isso que o médico vai falar para
você. Não coma nos intervalos das refeições. Pare de comprar uma guloseima. Muitas
vezes nós somos obrigados a fazer isso. Você tem um filho que está engordando bastante em
casa e percebe que ele não tem o controle dos hábitos. Foi você quem plantou esse
hábito. O pessoal toma muito refrigerante que só faz mal a ele. Ou então a
pessoa come muito doce. Quem está levando esse doce? Você vai ter de substituir
aquilo por outra coisa. Criar uma atividade dentro daquele espaço em que a
criança está vivendo dentro de sua casa. Ou seja, comendo sentado na frente da
televisão e comendo o tempo inteiro. Vai ser obrigado a criar uma atividade
para ele. Vai levá-lo a um esporte, fazer alguma coisa, criar uma nova
atividade, rotina. Então como que nós criamos novos hábitos? Não adianta só eu constatar os hábitos ruins e
eliminá-los. Eu preciso criar hábitos bons, porque afinal de contas tenho que
progredir também dentro de minha vida. Então uma das maneiras de fazer isso é
buscar estímulos positivos, exemplos com outras pessoas. O que ele faz que é
bom e que eu poderia fazer também? O que ele tem na rotina dele que eu percebo
que poderia colocar em minha rotina? Por exemplo, você quebrar a acomodação. Existem
coisas que se faz planejadamente e que podem gerar esse tipo de estrutura. Um dos exemplos que os clássicos, os autores que
trabalham com essa questão do hábito, é o estacionamento. Empresas que colocam o nome dos seus representantes
dentro das vagas, principalmente empresas de maior porte que têm o nome do gerente
sempre nas melhores vagas, debaixo das árvores, na sombra, perto da saída. Aquilo cria uma acomodação nas pessoas. E elas se
acomodam, então sabem que não terão problema para procurar um lugar para
estacionar, poderão chegar em cima da hora. E essa acomodação podem gerar uma
apatia, fazendo com que elas sempre se atrasem porque elas estão sempre no
limite. Uma das providências que podem ser tomadas e que
nos exemplos clássicos são dados, é o seguinte: Tira o nome de todo mundo. Porque se tira o nome de todo mundo da vaga? Porque agora não existe mais vaga preferencial. Mas
qual é a vantagem? Eu não tenho méritos para isso? Sim, porém o seu mérito está
causando um prejuízo. Esse gatilho que tinha tido todos os dias e dá
comodidade, criou uma rotina negativa para você, então vamos tirar o nome e,
agora, quem chegar mais cedo coloca na vaga melhor. Isso vai estimular a
maioria das pessoas a chegarem mais cedo. Com isso elas não vão atrasar, terão
mais tempo, terão menor preocupação com o trânsito. Então eu resolvo o problema não necessariamente
criando outro, mas criando um estímulo. Eu criei o gatilho, aquilo que vai gerar o hábito.
Isso tudo é produto de um projeto. Eu crio um projeto, eu faço um planejamento
daquilo que eu preciso. Muito disso é questão de organização. Muito do que nós
fazemos em nossa vida de errado, é porque não somos organizados. Eu sei que é muito difícil falar sobre organização.
A minha esposa deve estar rindo em casa quando me ouve falando assim, porque
ela disse que eu não sou o melhor exemplo de organização, sou meio caótico. Eu
tenho a minha organização que não necessariamente está dentro do padrão dela.
Pode ser que isso aconteça. Eu não estou falando que você tenha de seguir a
rotina dos outros em tudo o que eles fazem. Você pode tê-los como exemplo, mas
muitas vezes a sua própria rotina, o seu trabalho, os seus estímulos, podem
levá-lo a uma condição própria. Mas é importante que você tenha o próprio
planejamento, gatilho? É importante sim. Existem pessoas que acordam preocupadas, ele é um
gatinho ao vivo. Então ele está procurando o tempo inteiro coisas para
resolver. Ele é um resolvedor de problemas. Só que essa pessoa acaba criando
esse hábito assistencialista e se isolando no mundo, ele se imuniza. "Eu estou aqui para ajudar as pessoas",
mas não se ajuda. Esse é um outro hábito que muitas vezes acaba se tornando
ruim. Sem contar aquela acomodação. Nós, nos acomodando na vida, passamos a
abandonar bons hábitos. Nós, quando éramos pequenos, mas falando por mim,
havia questões de educação que você percebeu no mundo e que era convencional,
habitual. Então você
não via, por exemplo, uma pessoa, criança, andando na rua e encontrando uma
carteira de alguém que tivesse perdido e simplesmente ficando feliz porque
tinha encontrado um produto que lhe daria benefícios. Isso não era comum. O
comum era buscar uma maneira de devolver para a pessoa. Então vejam só, são comportamentos movidos por um
processo de educação que vai gerando um hábito, modo de enxergar a vida. Ele
está habituado a ter uma rotina integral na sua vida. Você pode comparar com o que acontece dentro
daquilo que nós vivemos em nosso país, quanto às críticas que acontecem hoje em
dia. Parece que virou um hábito o que nós temos como conceito de tirar vantagem
em tudo. A famosa lei de Gerson. Veja que aquilo foi um
estímulo colocado em uma propaganda de televisão, em que as pessoas criaram o
conceito de que elas tinham de ter vantagem em tudo. Não, eu não preciso ter
vantagem em tudo. As coisas podem acontecer naturalmente. Mesmo que eu não ganhe nada com aquilo
materialmente, posso ter a satisfação e o prazer. Quando você associa o conceito de ter vantagem em
tudo, como no caso da chamada Lei de Gerson associada a consumir um cigarro,
vejam que eu estava procurando criar um gatilho, hábito, que era positivo no
que diz respeito à venda de cigarro e ao lucro da companhia, mas extremamente
negativo a saúde das pessoas. Então nós precisamos adotar bons hábitos, criar
novas rotinas. Coisas que nós nos esquecemos. Por exemplo, todos
os dias cumprimentar as pessoas. Nós muitas vezes não fazemos isso. Nós
chegamos cansados, vemos as pessoas todos os dias, nós passamos e não as
cumprimentamos. É como se ela fizesse parte de minha vida, mas que
dispensa esse tipo de relação, ou seja, a de minha educação. É aquele hábito de beijar a esposa antes de dormir,
os filhos. Isso é importante? É lógico que é importante. Esse hábito aproxima e
cria uma relação positiva. Elogiar e reconhecer o trabalho bem feito das
pessoas. Existem pessoas que se sentem diminuídas em elogiar o trabalho alheio,
como se aquilo comprometesse o seu trabalho. Cada um tem a sua rotina, a vida.
Um trabalho bem feito do outro deve ser reconhecido e sempre. Da mesma forma como ele tem de estar preparado para
ouvir crítica. O que não pode acontecer é só a crítica negativa, uma exaltação
vazia, mas que as pessoas são muitas vezes são mais dispostas a uma crítica do
que a um elogio e quando fazem isso são tendenciosas e não praticam isso
coletivamente. Não, pratique coletivamente. Elogie a todos que têm merecimento.
Muitos pais evitam fazer um elogio para o filho,
porque acham que vai estimulá-lo e aí vai se acomodar. Não, faça isso, cobre
dele, mas também não cobre apenas. Elogie quando ele fizer algo positivo. Asseio, higiene, isso é um outro hábito que as
pessoas relaxam. "Eu estou cansado, vou tomar o meu banho só
mais tarde.". Como se fosse uma rotina alheia aos outros. "Eu não vou fazer a barba hoje, que é final de
semana.". Eu não vou criticar se você não deseja fazer isso, só que são
hábitos que você cria. Isso significa que no dia em que você não estiver
trabalhando, não se prepara na sua casa. Você todos os dias sai de casa, faz a
barba para ir ao trabalho, mas "como hoje eu não vou trabalhar, me
apresento de maneira negativa dentro de casa ao invés de me apresentar de
maneira positiva". Aquela pessoa que anda sempre muito bem vestida,
mas dentro de casa junto com a família, com os outros não. Não é que não
precise buscar uma roupa mais à vontade, mas parece que ela abandona a
existência, fica aquele traste o dia inteiro. As pessoas com quem você se
relaciona mais intimamente não conhecem aquela pessoa tão admirada fora de casa
porque se veste bem, por exemplo. É uma pessoa sempre muito elegante fora de
casa e dentro de casa ela usa bob no cabelo com um lenço. Isso é antigo. Não é não, Evaldo? Você lembra como que era? Olhava
todos os dias a esposa com um lenço e bob no cabelo. O marido chegava da rua e tinha visto a secretária
belíssima dentro do trabalho. As moças andando pela rua todas muito bem
vestidas. Ele chegava em casa e encontrava esposa de bob no cabelo e lenço. E
ela ia para a cama: dormia. Não sei como conseguia dormir botando a cabeça em
cima daqueles bobs, mas fazia isso. Resultado: o hábito dela era de se preparar
para quando saia de casa, mas não se preparar para o marido (e o marido vendo
aquelas mulheres que têm o hábito de estar sempre muito bem...) Então crie hábitos positivos. Só enumerando alguns.
— Chegue cedo aos compromissos; — Tenha uma agenda e procure segui-la; — Peça com educação, por favor. Nós temos a mania
de não pedir nada para as pessoas. — Gaste dentro do seu orçamento. Esse é um ótimo
costume que você deve adotar. — Guarde dinheiro; — Planeje férias e descansos em feriados; — Viaje. Procure viajar. — Desenvolva uma relação metafísica na vida.
Existem outras coisas além do plano material. — Trabalhe sempre; — Estude sempre; — Leia; — Veja bons filmes; — Vá a festas; — Vá a bailes; — Brinque com os seus filhos; — Cultive amizades; — Cultive a relação familiar. A pessoa esquece da
família, isso é muito triste. — Crie momentos particulares e individuais. Você
também existe. — Tenha um hobby; — Pratique esportes; — Acorde cedo; — Durma bem; — Consuma alimentos saudáveis; — Faça exames médicos de rotina periodicamente e
seja feliz. Esses são alguns hábitos que você pode adotar. Então vamos lá. Para nós fecharmos a brincadeira de
hoje, vamos deixar então a pergunta que vai motivar tudo isso. O QUE VOCÊ ANDA FAZENDO ULTIMAMENTE QUE NÃO
ESTÁ SENDO BOM PARA VOCÊ, SE TORNOU UM HÁBITO RUIM E PODERIA MODIFICÁ-LO A
PARTIR DE HOJE, MUDANDO ESSA ROTINA? E QUAL SERIA A ROTINA QUE VOCÊ GOSTARIA DE
ASSUMIR POSITIVAMENTE PARA PODER TER UMA MELHORA NA SUA QUALIDADE DE VIDA? Certo? Então esse fica como o conceito do nosso
momento do coaching. Só para fechar, uma dica rapidinha que me pediram
esses dias, que era a diferença entre MAS e MAIS. Muita gente coloca o MAIS como se fosse MAS na
língua portuguesa e não é. O MAS é uma conjunção adversativa. — Eu viria, MAS cheguei atrasado. E o MAIS já está entrando dentro de uma estrutura
de intensidade, um advérbio de intensidade, ou então uma locução comparativa.
Ele soma. Enquanto o MAS é negativo, o MAIS é positivo. — Eu quero MAIS um minuto junto de sua atenção. Ou seja, eu estou somando informações. Então não
misture o MAS e o MAIS. Certo? Minha gente, esse foi o nosso programa de hoje,
esperando que todos vocês adquiram muitos bons hábitos na vida. E ficamos por
aqui. Um abraço a todos. Até o nosso próximo encontro e se possível com o
Sulivan já voltando ao nosso meio. Um abraço a todos, minha gente. Bom dia. Você ouviu pela Mundial o Programa Acertar é Humano. Apresentação Sulivan França e Nélson Sartori. Uma produção da Sociedade Latino-Americana de Coaching, a elite do coaching no Brasil.Programa Acertar é Humano (13/11/2014)
Nélson Sartori e Sulivan França
28 minutos e 13 segundos
... ➔ pausa ou interrupção do discurso
[...] ➔ palavra/trecho incompreensível
[comentário] ➔ comentários do transcritor
♪ [tema acertar é humano] ♪
HÁBITOS
Gatilho
MINUTO DO COACHING
DICAS DO PROFESSOR
♪ [tema acertar é humano] ♪
No primeiro Programa Acertar é Humano de 2015 o apresentador e Master Coach Sulivan França abordou o tema "Qual sua ambição para 2015?". Qual o papel que você deve desempenhar para alcançar seu objetivo? Que tipo de pessoa você precisa ser para chegar até essa meta? E no final do programa, Sulivan deixou algumas perguntas para os ouvintes pensarem para o início de 2015.
No Programa do dia 25/12, Nélson Sartori abordou o tema “Coaching para concursos públicos”. E para discutir esse assunto específico o apresentador recebeu nos estúdios do programa a professora Luciane Sartori. E, para finalizar, na “Dica do Professor” Luciane Sartori explicou algumas palavras e expressões que devem ser escritas separadamente.
O apresentador Nélson Sartori recebeu, no Programa do dia 11/12, a coach educacional e professora Luciane Sartori que deu dicas para quem começa a se preparar para investir na carreira em 2015. Na “Dica do Professor”, foi a convidada Luciana Sartori que explicou os significados das palavras “infringir e infligir”.
No Programa do dia 04/12 o professor Nélson Sartori abordou o tema “Qual o segredo das pessoas ricas e bem-sucedidas?” Durante o Programa o professor falou sobre o resultado de uma pesquisa realizada com pessoas que alcançaram esse estatus. O que eles fizeram para chegar lá? Para finalizar o professor Nélson deixou uma pergunta para reflexão do ouvinte e na “Dica do Professor” ele falou sobre o uso do S e do Z.
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