Você é um procrastinador? Descubra e saiba como reverter esse quadro!

Quem nunca teve uma tarefa a cumprir, seja no ambiente profissional ou em casa, e foi adiando a resolução? Com muitas pessoas, isso ocorre diariamente. Esse hábito de deixar para depois, mesmo tendo tempo disponível, é a chamada procrastinação.

A palavra vem do latim procrastinatus: pro- (à frente) e crastinus (de amanhã).

De acordo com Mike Martins, Diretor Executivo da SLAC Coaching – Sociedade Latino Americana de Coaching, alguns costumam agir assim até de forma consciente. “Elas têm uma vaga noção do que pode acontecer e, por julgarem as consequências pequenas, pensam que a procrastinação é temporária”, explica.

Mas como reverter esse quadro e deixar de ser procrastinador? “O primeiro passo é ter uma meta. A pessoa pode fazer cursos apropriados ou contratar um estrategista, como um coach, para apoiar no desenvolvimento e reverter esse cenário de perdas para o sistema como um todo”, afirma Mike Martins. O especialista diz ainda que vale elaborar uma lista de prioridades e premiar pelas tarefas cumpridas. “É preciso manter a motivação e o controle para mensurar as metas, lidar com os objetivos e, ainda, cumprir a lista de prioridades e de recompensas.”

No ambiente profissional e em casa

Segundo o diretor da SLAC Coaching, o mundo corporativo está fazendo a sua parte, pois vem tomando providências para ajudar os procrastinadores, como fazendo uso de controles e ferramentas para mensurar resultados e premiar os liderados por meritocracia.

“No passado, a verificação era feita uma vez ao ano. Hoje, a filosofia das empresas está mais embasada em controle e assessments, além de um acompanhamento métrico que pode acontecer mensalmente, para reverter ou adicionar novas estratégias.”

E a pessoa que procrastina no serviço também o faz em casa, com familiares e amigos? “Sim. Não temos como separar. O que fazemos em um âmbito reflete no outro”, afirma. “É por este motivo que temos que ficar alertas como agimos.

Às vezes, não percebemos que estamos reforçando e criando um hábito nocivo e influenciando as pessoas ao nosso redor, contaminando assim nossos familiares e liderados durante este ciclo”, completa Mike Martins.