“Quem não sabe onde quer ir, qualquer caminho serve”. Essa frase apareceu no livro Alice no País das Maravilhas e nos mostra que ao ter uma meta, por mais simples que seja, mas estando bem definida, dá uma direção a pessoa. Andar sem um rumo certo pode ser perigoso.
Lewis Carroll, autor do livro acima citado, mostrou ao mundo, através desta frase, a importância de se ter uma meta, que é aonde se quer ir. Este pensamento é bastante verdadeiro, pois, já pensou se um dia você saísse da sua casa sem saber aonde ir, apenas sabendo que quer ir, aonde é que os caminhos poderiam te levar?
Na nossa vida acontece o mesmo. O que você quer especificamente do seu futuro? Quem você quer ser? Quando isso tem que acontecer? Aonde isso tem que acontecer? Com quem? Isso é possível? Quais os critérios que você está usando para validar que isso é possível? Essas e outras perguntas, que muitas vezes chegam a irritar o cliente, são salva-vidas, pois garantem que o “onde se quer ir” esteja bem definido e claro na mente da pessoa.
Nunca tinha ido à cidade maravilhosa até que um dia um padre, amigo meu, me pediu que o levasse até lá, pois teria que ajudar um missionário que estava em São Paulo. Minha função nessa missão era só ser o motorista, já que o padre não podia dirigir. Pedi o endereço para poder traçar o melhor caminho entre nossa paróquia na capital paulista, até a igreja no bairro da Glória, na capital fluminense. A viagem foi tranquila e extremamente proveitosa. Foram três dias maravilhosos.
Além da meta nos dar um horizonte e nos fazer pensar e elaborar o melhor e mais estratégico caminho a ser seguido, ela também nos motiva. Todos nós gostamos de superar nossos limites, bater nossos próprios recordes desde criança. Todas as vezes que uma meta é batida, nossa confiança e autoestima aumenta, e quanto mais metas alcançadas, mais otimista a pessoa se torna. Essa motivação vem com pequenas metas desafiadoras diárias, que muitas vezes são subdivisões de uma meta muito maior. Por exemplo, para escrever meu livro e não parar no meio do caminho ou levar anos, minha meta diária era escrever no mínimo 250 palavras. Em certos dias era até fácil, mas em muitos momentos não, e eram nestes momentos que o desafio da submeta me forçava a batê-la para não dormir frustrado. Resultado: o livro está escrito.
No exemplo, eu tinha aonde ir: escrever um livro até o final de outubro de 2015. Para que isso acontecesse, teria que, entre tantas coisas, ter assiduidade e disciplina. A meta me deu o destino e a motivação para que chegasse com segurança aonde queria. Sem ela, não teria conseguido, pois por saber aonde queria ir, elaborei o melhor caminho que me servisse.
Informamos que esse texto é de inteira responsabilidade do autor identificado abaixo.