A maioria das pessoas transformou as
relações interpessoais em um jogo, em que uma pessoa satisfaz as suas necessidades à custa da outra. Essa abordagem ganha-perde pode sair muito cara para os envolvidos. Em todo tipo de competição quem perde sempre terá ressentimentos.
Lembre-se de como você se sentiu quando seu cliente mais importante ameaçou cancelar o contrato com sua empresa. Quando seu chefe lhe chamou a atenção na frente de todos. Qual foi a sua reação? Quais foram seus sentimentos em relação à outra pessoa? Quais foram os efeitos no relacionamento?
Em situações como esta, a pessoa que está sendo dominada recorre a mecanismos defensivos para lidar com o poder. Algumas declaram guerra abertamente; outras se desligam; outras se retiram e tornam-se deprimidas.
Primeiro sintoma: Lutar? Neste caso a forma como as pessoas reagem é através da vingança. Quantas pessoas já boicotaram informações prejudicando uma negociação. Deixaram de dar um recado importantíssimo de um cliente. Atrasos de relatórios para prejudicar outro departamento. Maridos e esposas ficam sem conversar durante dias. Estes são alguns tipos de reações, mas existem muitas outras formas sutis e manipuladoras das pessoas reagirem.
Segundo sintoma: Fugir. Nesta opção o indivíduo simplesmente escolhe abandonar a relação, seja mental ou fisicamente. Em casos extremos sai da empresa ou evita completamente a outra pessoa. Várias pessoas abandonam uma relação mentalmente, mas não fisicamente. As empresas estão cheias de profissionais “mortos” andando pelos corredores.
Terceiro sintoma: Desistir? Nesta alternativa a pessoa entrega seus pontos, pois não tem outra escolha ou não quer se incomodar. Seja qual for a razão, ou ele concorda ou anula suas ideias. Essa decisão é muito perigosa, porque danifica sua própria autoestima quando suas necessidades não estão sendo satisfeitas. O resultado dessa atitude pode não ser saudável, porque mais tarde poderão ocorrer reações de vingança ou de explosão por reprimir seus sentimentos.
Faça concessões em favor da harmonia, o que não significa negar o que é certo ou errado, mas simplesmente admitir que as duas partes possam estar divididas entre certas e erradas. Se você tiver a harmonia como fim, então a concessão é o meio.
A maioria das pessoas está disposta a ceder 50-50, mas por concessão, as duas partes estão dispostas a ceder 45-45 e os 10 por cento restantes, forma o elo de harmonia. A boa concessão termina geralmente com um sorriso e um aperto de mãos.
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