O Programa Acertar é Humano do dia 17/04, faz um alerta sobre o que é e o que não é um processo de coaching. O Master Coach, Sulivan França, dá cinco dicas que ajudam a identificar quando o coach (profissional que aplica o coaching) é ou não um verdadeiro profissional da área. Esse tema discute um assunto importante, sendo que, hoje no Brasil, devido ao crescimento desse mercado, muitos se passam por profissionais de coaching, quando na verdade, não têm nenhuma formação para tal atividade. Outro alerta é sobre as instituições que oferecem curso de formação em coaching, com instrutores que não têm nenhuma ou pouca experiência na área e, muitas vezes, oferecem metodologia abusiva. Na "Dica do Professor", Nélson Sartori, fala sobre "A lógica da estrutura da escrita de algumas palavras". Para finalizar, no "Minuto do Coaching", Sulivan França, deixa uma reflexão para os ouvintes.
Começa agora na Mundial Acertar é Humano, um programa que apresenta crônicas com humor e foco na solução, sempre falando de temas diversos como empreendedorismo, liderança, esporte, atualidades, comunicação entre outros. Tudo isso seguindo a filosofia do coaching. Programa Acertar é Humano, uma produção da Sociedade Latino-Americana de Coaching, a elite do coaching no Brasil. Apresentação Sulivan França e Nélson Sartori. [SULIVAN] Bom dia, ouvinte Mundial! Bom dia, Nélson! [NÉLSON] E aí, Sulivan? Bom dia! Bom dia a todos da Mundial! Hoje temos aqui um tema bastante interessante para
trabalhar, principalmente no que diz respeito aos sinais do novo tempo. Principalmente quando falamos de coaching, falamos sobre sinais – vamos
lá, Sulivan –, quais são os sinais que podemos encontrar de que o coaching pode realmente não ser um coaching? Vemos muito isso daí por aí. Tem gente dizendo o que não é. E aí? [SULIVAN] Esse é o nosso tema tão discutido hoje, não é, Nélson? E como esse tema tem sido falado pela grande mídia,
não só no rádio mas até a própria televisão tem falado sobre coaching, principalmente quanto aos
sinais de que o profissional pode não ser o profissional que diz ser o
profissional que é. Até rima, né? [risos] [NÉLSON] Sim. [risos] Nós até falamos o que é e que o não é coaching. [SULIVAN] Perfeitamente. [NÉLSON] Agora importante é falar quem é e quem não é coaching. [SULIVAN] Quando uma profissão como essa, de ponta, surge e isso começa a se
tornar um referencial no mercado e no mundo, muita gente quer pegar uma carona,
principalmente dentro desse tipo de trabalho. As pessoas simplesmente adotam a
denominação profissional como se isso já fosse o suficiente para sair atuando. Essa é uma das grandes preocupações de todo aquele
que vai fazer a contratação desse tipo de serviço, que precisa disso – porque
quem vai atrás realmente sabe a necessidade desse trabalho, sabe como pode potencializar
sua vida, potencializar sua profissão, sua empresa –, ele precisa de um
profissional qualificado dentro disso. E aí como ele vai saber quando esse profissional
realmente é competente para atendê-lo, Sulivan? [SULIVAN] Vamos dizer assim, as pessoas que muitas vezes pregam fazer um trabalho
que não têm um conhecimento ou necessariamente a capacidade técnica ou a
competência técnica para o desenvolvimento de tal tarefa, além desse processo
ser desonesto, você começa a colocar em risco a vida de outras pessoas porque
estamos falando de um processo. Não é um processo em que você está lidando
especificamente com exatas, você está lidando com humanas, então você está
lidando com pessoas. É algo muito mais sério, muito mais complexo. Para que possamos pensar um pouquinho, vamos dar
aqui cinco dicas importantíssimas para você que está nos ouvindo que de repente
pensou em contratar um coach, pensou
em contratar um profissional que te apoie no alcance das suas metas, dos seus
objetivos ou de contratar um profissional que possa te apoiar na realização dos
seus sonhos. Olha como é importante o trabalho de um coach. Você muitas vezes está lidando
não só com as metas de um indivíduo mas você está lidando muitas vezes com os
sonhos dele também. Como transformar esses sonhos em metas e a partir
daí o processo ser feito dentro de um trabalho de coaching? [NÉLSON] Existe uma técnica disso aí. [SULIVAN] Exatamente. [NÉLSON] Não é algo que possa simplesmente surgir do nada da mesma forma como
você pode trabalhar, por exemplo, em qualquer tipo de trabalho manufaturado.
Não. É a habilidade pessoal que permite que a pessoa faça isso. É uma das grandes questões a serem abordadas. Não é
pela competência da pessoa que ela pode ou não ser coach, isso está ligado justamente à preparação e à formação dela. Então fala para nós um pouquinho sobre isso. [SULIVAN] Um dos fatores é que, além dessa desonestidade por você estar
trabalhando com pessoas, também é um processo desonesto porque você está
lidando muitas vezes com pessoas e está tirando a vaga daquele profissional que
se dedica, que trabalha, que investiu, que estudou e que tem a competência para
atuar como coach. Muitas vezes você
tem pessoas que estão tomando espaço no mercado que não tem experiência nenhuma
em coaching. Pior do que isso é que às vezes aquele
profissional, aquela pessoa, seja por um processo de coaching profissional, um coaching
de vida, ele está procurando um coach
para o seu trabalho e muitas vezes contrata esse profissional por falta de
conhecimento, por falta de conhecer a própria metodologia de coaching, que, querendo ou não, podemos
até considerar como algo novo no Brasil e não tão conhecido como outros
processos. Falta um pouco desse conhecimento. O objetivo do nosso programa aqui é justamente dar
algumas dicas. Vamos passar cinco dicas breves aqui que você que está nos
ouvindo que pretende procurar um coach
para trabalhar seu processo de conhecimento, seja de competência, ou questões
comportamentais ou questões de competências profissionais mesmo, você fique
atento a esse alerta. E você que já está trabalhando com coaching, fique atento se seu coaching está fazendo direitinho o
processo de coaching também. Antes de entrarmos nessas dicas, muita gente também
questiona assim: "Sulivan, o coaching
está caminhando para ser legalizado no Brasil? Como é isso?". Aí eu gosto
de fazer uma pergunta, até para gerar uma reflexão: "Vocês acreditam que
consultoria vá ser legalizada em algum momento? Não vai.". Há quanto presente a consultoria está aí? Existem
excelentes consultores e existem péssimos consultores, sabemos disso. A mesma
coisa acontece no processo de coaching.
Uma das coisas que fizemos na Sociedade
Latino-Americana de Coaching para que conseguíssemos pelo menos nos aproximar
desse passo, que é talvez um passo muito marcante no processo de coaching, mas que foi uma das formas de
trazer mais credibilidade para o processo de coaching, haja vista o que muitas demandas corporativas e demandas
de pessoas físicas exigiam, foi instituir o próprio MBA em Coaching. Então hoje temos uma cadeira, temos algo acadêmico
que de certa forma valida o nosso programa de MBA. De certa maneira, mesmo que você não conclua o MBA,
você está fazendo um programa de formação em coaching, que é extensão universitária. Esse é um ponto importante.
Essa busca pelo meio acadêmico foi uma das formas
que encontramos não necessariamente de legalizar a profissão de coach, mas de certa forma começar a dar
– vamos usar essa palavra, que talvez seja forte, mas é o que mais se encaixa –
um caráter mais sério para essa profissão, que já é tão séria, mas que muita
gente leva na brincadeira. [NÉLSON] Sim. Você dando uma formação acadêmica, você vai
certificar esse trabalho. Então não é uma coisa que simplesmente pode surgir. O que é o coaching?
O coaching é trabalho de conselheiro
agora? É isso que eu procuro? Nós já falamos bastante sobre o que é e o que não é
coaching. Então é importante sabermos
justamente diferenciar, mesmo sabendo que os dois serviços podem ser
eficientes, mas saber diferenciar o conselheiro, aquele que usa a sua
experiência, que é um consultor, e aquele que tem um preparo profissional para
trabalhar essas metas tão importante, que é coach.
Essa é uma preocupação bastante importante. Daí a
existência da SLAC, da Sociedade Latino-Americana de Coaching, que dá esse
preparo, que dá essa formação, que tem reconhecimento internacional e que ao
mesmo tempo é a única que tem esse trabalho de MBA para poder cada vez mais se
dedicar ao reconhecimento no que diz respeito à estrutura profissional do coaching e eliminar principalmente isso
que um dia – o que ninguém quer – possa atribuir a esses profissionais
despreparados também o caráter de charlatanice. [SULIVAN] Perfeitamente. [NÉLSON] Para que isso não aconteça, existe a formação. Faça formação, prepare-se realmente. É um trabalho necessário, que está sendo cada vez
mais requisitado no nosso país e que há necessidade de muitos profissionais
nessa área. Como há essa necessidade, a formação é algo importante. Vamos falar mais então sobre essa diferença. [SULIVAN] Perfeito. A primeira delas é a seguinte. Ele diz ser coach,
mas faz consultoria. Coaching é coaching, consultoria é
consultoria. Se o seu coaching,
em algum momento nas sessões de coaching,
te aconselhar, te induzir ou disser o que você tem de fazer, ele está mais
próximo de um processo de consultoria do que um processo de coaching. Essa é uma das primeiras coisas que você tem de
estar muito ligado na hora de contratar um coach.
Essa é a primeira dica, mas, da mesma forma que
vamos passar essas cinco dicas para você que está procurando um profissional de
coaching, para você de repente
desenvolver e alcançar suas metas ou o desenvolvimento das suas competências,
para você que também procura uma formação em coaching, também serve essas informações para que você fique atento
ao curso que você vai fazer ou que você fez, para que você comece da maneira
correta para atuar com as pessoas. Eu acho muito interessante que existe uma fala sobre
coaching. É coaching para aquilo, coaching
para aquilo outro. Isso para mim é uma brincadeira de muito mal-gosto. Coaching é coaching. Pronto. Começamos
a enfeitar demais o negócio e começa a descaracterizar o processo. Vamos deixar essas extensões depois do coaching e entender que coaching é coaching. O que vem depois pode muitas vezes ser consultoria. Então fique alerta. Se o seu coach está dando dicas a você, se o seu coach está induzindo você a uma solução que ele acredita ser a
melhor solução, se ele de alguma forma faz inferências dentro do processo de coaching para que você tome alguma
decisão e até mesmo se a formação pela qual você passou ou está passando, se
ela faz com que você aprenda a fazer isso com o seu cliente, se ele fizer isso,
isso não é coaching. Isso tem de
estar muito claro. [NÉLSON] É importante lembrarmos o seguinte. O profissional do coaching sabe disso, ele não se confunde. Ele realmente faz questão
de demonstrar essa estrutura e essa habilidade profissional, mostrar essa questão
até ética dentro da profissão, já que ele tem um padrão de comportamento a
seguir e uma relação ética com o seu coachee,
aquele a quem ele atende. Ele não vai fazer essa confusão porque ele está bem
preparado para isso. Quem faz essa confusão é justamente aquele que não teve um
preparo de uma maneira geral apropriado e mistura as coisas. Não que a pessoa não possa fazer as duas, só que
tem de ter muita distinção quando faz um serviço e quando faz outro. [SULIVAN] Daqui a pouco eu dou a segundo dica, mas, em cima disso que você está
falando, olha o absurdo que a coisa chegou. Você sabe quem foi Milton Eriksson? Milton Eriksson foi um grande hipnoterapeuta.
Milton Eriksson era um expert em
hipnoterapia, um cara excepcional, extremamente conhecido. Esses dias eu vi um chamado, mas não me recordo
onde –no Google você vê de tudo – e eu achei coaching erikssoniano, usando a abordagem de Milton Eriksson. Espera aí. Coaching
é coaching. O que coaching tem a ver com hipnose ou com
hipnoterapia? Não tem nada a ver uma coisa com a outra. Isso é
brincadeira de mau-gosto: coaching
erikssoniano. Meu deus do céu! O que é isso? Então vamos fazer um trabalho de coaching com coaching executivo com um executivo de uma multinacional usando
hipnoterapia. Eu não estou dizendo que a hipnoterapia não
funciona, eu só estou dizendo que ela não tem nada a ver com o processo de coaching. São duas coisas completamente
distintas. [NÉLSON] Eu tenho de parar de rir para comentar. [SULIVAN] Então, pelo amor de deus, hipnose não tem nada a ver com coaching. [NÉLSON] O coaching faz a hipnose.
Isso é melhor ainda do que ele ser um consultor. [SULIVAN] Exatamente. [NÉLSON] Eu não vou prepará-lo, eu vou formatá-lo. [risos] [SULIVAN] Perfeitamente. [NÉLSON] Eu vou dizer o seguinte. A sua vida está errada, eu vou dizer como a
sua vida é certa. Agora prepare-se um [estrala
os dedos], dois [estrala os dedos],
três [estrala os dedos]. Agora você
vai fazer isso aqui. [SULIVAN] Exatamente. Eu quero acreditar que isso é uma brincadeira de
mau-gosto, para não usar outro termo. [NÉLSON] Deve ser. [SULIVAN] Vamos entender que seja uma brincadeira de mau-gosto. O segundo ponto é o seguinte. Eu canso de ouvir e de ver coaches que dizem assim: — Eu faço coaching
hoje 15–20 anos. — Onde você fez formação? — Não fiz formação. Eu fui fazendo, fui fazendo,
fui fazendo. E eu sou um excelente coach.
[NÉLSON] É coaching instintivo isso. [SULIVAN] Exatamente. Isso acontece muito nas nossas formações no
primeiro dia da apresentação. O sujeito fala assim: "Eu faço coaching hoje 15, 20, 30 anos e vim aqui
para de certa forma ter uma certificação.". Aí, Nélson, é impressionante porque, logo no
primeiro ou segundo dia, ele começa a ver que tudo que ele dizia que fazia como
coaching não era coaching e muitas vezes era um processo de consultoria ou até de
hipnose, hipnoterapia (já que tocamos nesse assunto) ou qualquer outro termo,
mas, enfim, não era coaching o que esse
sujeito estava fazendo. [NÉLSON] Desculpe rir quando fala de hipnoterapia, mas é bastante engraçado esse
trabalho. Até mesmo quanto à cobrança do trabalho. Seria fantástico você colocar isso aí. Você pode
falar: "Eu posso induzir a pessoa a pagar o quanto eu quiser.". Acho que isso daí é uma formação que deveria haver
em quase toda a profissão. E hipnoterapia é séria. [SULIVAN] Hipnoterapia é um processo sério. [NÉLSON] Seríssimo. [SULIVAN] Seríssimo. E que não deve jamais ser associado com processo de coaching. [NÉLSON] Lógico. Tanto é que terapia. [SULIVAN] Exatamente. Eu só não vi ainda coaching psicológico. Isso eu não vi ainda. [NÉLSON] Ah! Mas vai surgir. [SULIVAN] Coaching é uma coisa,
psicologia é outra. Coaching terapêutico eu também não vi. Terapia é uma coisa, hipnoterapia é outra coisa,
hipnose é outra. Cada coisa no seu lugar; cada um tem o seu espaço. Agora, quando começamos com a mistura toda, vira
uma verdadeira salada. Então vamos ter um pouco de bom senso também. Isso
é uma coisa que temos de pedir até para os formadores de plantão do nosso país:
ter um pouco de bom senso também. Vamos parar um pouquinho com isso. Qualquer
coisa que surge, inventa-se um nome para um curso. Então espera aí. Vamos ter
paciência. [NÉLSON] O que acontece na verdade eu acredito que seja o seguinte. Como o coaching
é um trabalho que pode ser aplicado a qualquer área da vida e é essa a
habilidade, a principal questão do trabalho do coaching – ele não precisa ser especializado em alguma matéria,
alguma coisa para ele poder trabalhar com aquele profissional especificamente
–, então o que acontecendo é, como ele trabalha em uma área determinada, ele já
vai dar um nome. Eu vou trabalhar com alguém a questão de preparo da
vida para ele poder se organizar e perder peso. Pronto. Já virou um coaching dietético. [SULIVAN] Dietético é ótima. [NÉLSON] Ele é life coach, coach de vida,
ele está organizando a vida da pessoa e não precisa para cada momento você ter
uma denominação, por mais que isso aí percebamos que seja um vício dentro
disso, é rotular aquele serviço em particular. [SULIVAN] Perfeito. [NÉLSON] E não é o rótulo daquilo em particular que ajuda, é o contrário. Aquilo
prejudica porque banaliza o trabalho. [SULIVAN] Perfeito. É isso mesmo. Então as duas dicas que demos até agora. Ele diz ser um coach,
mas faz consultoria. Fique atento a isso. Ou mentoring ou qualquer outro processo que não seja o de coaching. Ou ausência de formação. O sujeito: "Eu faço coaching há anos, anos e anos e não
tenho formação.". Ou há aqueles que dizem ter formação, mas não têm
certificado. [NÉLSON] Como eu faço para saber isso? [SULIVAN] Exatamente. Vai atrás. Aí vem a terceira dica que vamos dar. É importante que esse profissional esteja associado
a alguma instituição. Mas não basta só isso, é preciso que investiguemos também
quem é essa instituição. Se olharmos também, existem órgãos de defesa do
consumidor, que todos devem conhecer, como o PROCON, o próprio site do Reclame
Aqui e outros locais que você pode buscar referência de muitas empresas, de
muitas organizações, que muitas vezes você entra nessas instituições, pesquisa
e o próprio local onde esse fulano foi formado tem centenas de reclamações. Então também é importante que façamos essa verificação.
Qual é a instituição a qual esse sujeito está vinculado, qual é o peso, qual é
o nome dessa organização hoje no Brasil e como ela é vista pelo mercado. Uma
coisa é você ter uma reclamação, outra é quando você tem dezenas de
reclamações. Alguma coisa de errado tem. Esse sujeito está a associado a alguma organização? Ok, por mais que ele não tenha certificação, ele
tenha perdido o certificado, primeiro que pedir uma segunda via de certificado
é a coisa mais fácil que existe ou no mínimo uma declaração que você concluiu
se não puder emitir uma segunda via, o que eu acho um absurdo. [NÉLSON] Eu também acho. [SULIVAN] De outra maneira, você também pode verificar a instituição pela qual
esse sujeito diz que foi formado, qual é a credibilidade dessa instituição no
mercado. É importante que você verifique isso, porque vai
ver que seja uma das que faz coaching
erikssoniano. Precisamos tomar cuidado com relação a isso. [NÉLSON] Empresa de coaching
pirotécnico. Só vai no fogo do rabo do foguete. [SULIVAN] Até entendemos pelo seguinte. Muitas vezes são jogadas de marketing. É esse tipo de jogada de marketing que leva essas
empresas para os sites de reclamação do consumidor porque prometem o que não
podem cumprir depois. Uma das piores coisas que existem é o consumidor
que se sente enganado. Ele de certa forma vai reclamar e é direito dele de
reclamar sim. Vamos para a quarta dica para quem está procurando coaching ou para quem está procurando
uma formação de coaching. O seu coach
se recusa a oferecer referências do seu trabalho. Há uma coisa interessante do processo de coaching, que pregamos dentro da
formação, que é assim. Existe o sigilo sobre o trabalho de coaching, mas é um sigilo sobre o conteúdo da sessão, não é sigilo
necessariamente sobre seus clientes. Vou te dar um exemplo. Nós atendemos a vários
jogadores de futebol, fazemos esse processo individual com jogadores de
futebol, com grandes empresários de São Paulo e alguns não querem aparecer. Se vocês entrarem no site da SLAC – slac.com.br –,
vocês vão ver que há depoimentos de jogadores de futebol, de empresários, de
pessoas que passaram pelo processo de coaching,
mas há aqueles que não querem falar. Ok. Isso você guarda, a identidade do seu cliente.
Isso é uma coisa. Agora, quando você não pode falar de nenhum cliente seu, há
alguma coisa errada. Provavelmente você não tem cliente. [NÉLSON] É muito sigilo, não é verdade? Alguém está querendo esconder o seu
trabalho ou que trabalhou com você. [SULIVAN] Aí não é sigilo, é esconderijo. Ou alguém não quer nem saber que você trabalhou com
ele ou não quer nem saber que trabalhou com você. [NÉLSON] Não quer que saibam que você trabalhou com eles. [SULIVAN] Perfeitamente. Então de alguma forma você tem de ter maneiras de
você verificar com quem esse sujeito já trabalhou, quais são os cases, por aonde ele passou, o que ele
deixou, qual o rastro que ele vem deixando, é um rastro positivo ou negativo? Uma das melhores maneiras é você pesquisar por
clientes. Através da pesquisa com clientes também, verifique
os três pontos anteriores. Se o cliente relata que ele fazia mais consultoria
ou não, se ele tem ou não a formação e a qual instituição ele está vinculado. Isso é extremamente importante. [NÉLSON] Fundamental. [SULIVAN] E o quinto ponto é. O coaching
afirma que a experiência corporativa é a sua principal credencial. Isso é um grande equívoco. Para que eu faça coaching de vida, eu não preciso ter experiência corporativa. Ou
muitas vezes o sujeito, no apresentar seu processo de coaching, conta toda sua vivência corporativa. Não tem nada a ver uma coisa com a outra. Coaching é coaching, a sua vivência corporativa é uma outra coisa. É óbvio que, para um processo de coaching executivo, se você tiver uma
experiência corporativa, ela vai cooperar para o seu trabalho, para o
desenvolvimento do seu trabalho. Sem dúvida alguma, mas não que eu tenha de me
apoiar 100% na minha experiência corporativa para falar sobre um processo de coaching. [NÉLSON] Até mesmo porque não é necessário que isso aconteça dessa maneira. [SULIVAN] Exato. [NÉLSON] O profissional pode se dirigir para um trabalho pessoal, personalizado,
individual e não necessariamente corporativo, até porque é maior afinidade
dele, ele tem uma relação maior de afinidade com o trabalho pessoal dentro das
relações íntimas da pessoa. Ele não quer trabalhar o corporativo por uma
questão de escolha, não é nem por competência. O coach, o profissional, pode trabalhar as suas estruturas
principalmente se ele tiver formação para o coaching
executivo. [SULIVAN] Perfeitamente. Então só recapitulando, Nélson, as cinco dicas que
demos hoje para você que está procurando um profissional de coaching ou para você que de repente
está fazendo uma formação em coaching
ou está procurando uma formação em coaching.
Se o coach
diz ser coach, mas faz consultoria. Se, no coaching,
o profissional que você está procurando tem ausência se formação. Se ele não é vinculado a nenhuma organização. Se ele se recusa a oferecer referências do seu
trabalho, falar de seus clientes. Se o coach
afirma que a experiência corporativa é sua principal credencial. Isso não tem nada a ver com coaching. Lembrando que nós falamos também do coaching erikssoniano, que é uma grande
brincadeira de mau-gosto. É ou não é, Nélson? [NÉLSON] Perfeito. É isso aí. [SULIVAN] Encerrando o nosso tema de hoje, agora vamos para a Dica do Professor.
E aí o professor Nélson Sartori vem com a dica do dia. [NÉLSON] Vamos lá. Pessoal, eu vou falar um pouquinho sobre uma
estrutura de lógico dentro da ortografia. As pessoas estão acostumadas a
decorar regra a vida inteira e muitas vezes não entendem a lógico. Vou dar um exemplo bem básico para nós com algumas
palavras que existem dentro do nosso vocabulário, que são palavras quase que
naturais do Brasil, aquelas palavras que nasceram aqui. Que palavras são essas? As palavras de origem tupi-guarani e palavras de
origem africana. São palavras que foram escritas pela primeira vez, já que
aqueles que produziram essas palavras não escreviam, a escrita não fazia parte
de sua cultura. Vamos imaginar o seguinte. Eu tenho de escrever uma
palavra que nunca foi escrita antes. Qual é a lógica? É que eu use o melhor arranjo de palavras
existentes. Por exemplo, eu tenho palavras que podem produzir o
som já, jé, ji, jó, ju. O som. Qual a melhor letra para poder construir essa
estrutura? O "J". Com o "J", eu posso
trabalhar tudo isso. Apesar de ter palavras com esse som que eu posso
usar o "G". Por exemplo, "gelo", eu escrevo com
"G" e tem som de "J". Qual foi a lógica empregada dentro dessas
linguagens? Temos palavras que tanto podem ser escritas com
"G" e com "J", mas eu vou usar a melhor escrita para poder
criar uma palavra nova. O que eu posso dizer que foi a lógica dentro do
tupi-guarani e da língua africana? Tudo aquilo que tem o som "G" é escrito
com "J". Tudo aquilo que tem o som "gue" é escrito com
"G". Por exemplo, "guaraná" tem o som
"gue": é escrito com "G". Mas "pajé",
"jiló", "jibóia" são palavras que têm o som "G",
esse som "gi", só que tem de ser escritas com "J" pelo é a
melhor construção. Qual é o fechamento disso? Palavras de origem tupi são sempre escritas com
"J". Quando você não puder escrever com "J" é porque ela na
verdade é com "G". Por exemplo, "pajé". Todo mundo sabe que pajé
é o sacerdote da tribo indígena. Se você for a nossa galeria Pagé aqui em São
Paulo, você vai descobrir que ela é escrita com "G". Sabe por que ela
é escrita com "G", Sulivan? [SULIVAN] Não faço a menor ideia. [NÉLSON] É porque é pirata. [SULIVAN] [risos] [NÉLSON] Aquilo lá é falso. "Pajé" é com "J". É isso aí. [SULIVAN] Boa, Nélson! Está aí a Dica do Professor da semana. Excelente dica, Nélson. Gostei. É pirata. [NÉLSON] É lógico. Agora com vocês o Minuto do Coaching, com Sulivan
França. [SULIVAN] Em cima da Dica do Professor, vamos deixar uma pergunta para reflexão
do ouvinte ao longo dessa semana, ou ao longo dessa Páscoa. Fica a pergunta. Pense sobre isso. Acesse o nosso site acertarehumano.com.br.
Conecte-se nas redes sociais com acertarehumano.com.br. Daqui a pouco o programa estará lá disponível para
que você possa ouvir, caso você tenha pego o programa pela metade. Se quiser
repetir, repita o programa, escute mais uma vez. [NÉLSON] Quantas vezes quiser. [SULIVAN] Compartilhe. Como sempre dizemos, se gostou, indique para os
amigos, se não gostou... [NÉLSON] ...Indique para os inimigos porque audiência é sempre boa. [SULIVAN] Exatamente. E não deixe de indicar. Grande abraço a todos! Excelente Páscoa. Até quinta-feira. [NÉLSON] Grande abraço! Bom dia a todos. Até mais! Você ouviu pela Mundial o Programa Acertar é Humano. Apresentação Sulivan França e Nélson Sartori. Uma produção da Sociedade Latino-Americana de Coaching, a elite do coaching no Brasil.Programa Acertar é Humano (17/04/2014)
Nélson Sartori e Sulivan França
26 minutos e 46 segundos
... ➔ pausa ou interrupção do discurso
[...] ➔ palavra/trecho incompreensível
[comentário] ➔ comentários do transcritor
♪ [tema acertar é humano] ♪
SINAIS QUE INDICAM QUE UM PROFISSIONAL PODE NÃO SER UM COACH, MESMO QUE DIGA SÊ-LO
Coaching está muito longe de ler legalizado.
O coaching
tem ausência de formação.
DICA DO PROFESSOR
O QUE VOCÊ TEM FEITO PARA GERAR MAIS
DESENVOLVIMENTO NA SUA VIDA?
♪ [tema acertar é humano] ♪
No Programa Acertar é Humano do dia 25/06 o professor Nélson Sartori comentou sobre “Acreditar em si mesmo para realizar algo”. Você sabia que o maior sabotador das suas conquistas é você mesmo? Autossabotagem é quando você coloca as próprias barreiras em volta de você. Ouça o Programa e saiba mais!
Neste Programa Acertar é Humano o professor Nélson Sartori abordou a questão do "Tempo" – Você conhece alguém que diga que tem muito tempo e que o tempo tem demorado a passar, que o dia a dia tem sido muito longo? Dificilmente. O tempo é a grande preocupação de todos. Todos temos a sensação de que o tempo tem passado cada vez mais rápido. Qual a justificativa da ciência sobre essa percepção?
Exemplos de como algumas ideias consideradas absurdas que se tornaram negócios de sucesso. Empreendedorismo, negócios, uma situação profissional diferenciada depende da sua ousadia, disposição e uma boa ideia. O professor Nélson Sartori aborda algumas ideias “estranhas” que deram muito certo como negócio.
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9:00 - 18:00
0800 885 5604
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