Neste programa foi abordado o tema sobre as gerações: baby boomers,Y, X e Z e os diferentes comportamentos de cada uma dessas gerações. Sulivan França e Nélson Sartori ainda comentam o relacionamento entre as pessoas de diferentes gerações dentro do contexto corporativo e no relacionamento entre pais e filhos. No momento “Dica do Professor” Nélson Sartori fala sobre o cuidado ao usar a palavra “onde”. E por fim, o Master Coch Sulivan França lança no Minuto do Coaching uma questão para reflexão.
Começa agora na Mundial Acertar é Humano, um programa que apresenta crônicas com humor e foco na solução, sempre falando de temas diversos como empreendedorismo, liderança, esporte, atualidades, comunicação entre outros. Tudo isso seguindo a filosofia do coaching. Programa Acertar é Humano, uma produção da Sociedade Latino-Americana de Coaching, a elite do coaching no Brasil. Apresentação Sulivan França e Nélson Sartori.
[NÉLSON]
Olá,
minha gente.
Bom
dia a todos. Bom dia, Sulivan.
Estamos
aqui mais uma vez no início do nosso programa Acertar é Humano.
E
aí, Sulivan?
[SULIVAN]
Bom dia, Nélson! Tudo bem com você?
[NÉLSON]
Tranquilo.
[SULIVAN]
Esta semana, Nélson, temos uma surpresa para os ouvintes, que é uma
novidade que eles podem baixar o nosso programa. Logo depois do
programa aqui, o programa já estará disponível na internet para
que eles possam baixar.
E
também a fanpage
do programa para que eles possam curtir e nos acompanhar. Nós vamos
postando sempre novidades ao longo da semana, desde o programa,
notícias, temas que vamos trabalhar nos próximos programas.
Vamos
passar a fanpage
que é www.facebook.com/programaacertarehumano.
[NÉLSON]
Fantástico.
[SULIVAN]
E o site para que possam baixar o programa é slac.com.br.
Lá
estão todos os programas, desde o programa de número um, para você
que nos acompanha toda quinta-feira, a partir das sete da manhã,
possa baixar o programa.
Se
você pegou o programa pela metade, perdeu o primeiro programa,
perdeu o segundo, estão lá todos os programas para que vocês
possam baixar, ouvir e ver os temas que trabalhamos aqui ao longo de
todos esses programas.
[NÉLSON]
Fantástico.
Então
o pessoal já tem como ter um contato direto conosco, mandar suas
perguntas, fazer questões sobre os temas trabalhados.
Falando
em temas trabalhados, sobre o que nós vamos falar hoje, Sulivan?
[SULIVAN]
Hoje vamos falar sobre um tema muito discutido, que as gerações:
geração X, geração Z, geração Y. Essa geração Z, que está
entrando no mercado de trabalho agora, que pouca gente conhece.
[SULIVAN]
Há algum tempo, passamos muito tempo discutindo sobre a geração Y
e não nos preocupamos de certa forma com a geração Z.
Essa
geração Z está batendo na porta e entrando no mercado de trabalho.
São aqueles jovens de 12 a 19 anos e que (um dado curioso)
representam 11 milhões de pessoas.
[NÉLSON]
Só isso.
[SULIVAN]
Só isso. Não é pouca gente. São essas pessoas que estão entrando
no mercado de trabalho agora.
Vamos
falar da X, vamos falar da Y, vamos falar da Z e vamos falar das Baby
Boomers.
Você
está em qual geração, Nélson?
Deixa
para lá. [risos]
[NÉLSON]
Eu sou da geração mais recente, logo depois da Segunda Guerra
Mundial. Algumas décadas depois.
A
atual é a Z, eu devo estar na C, na D, alguma coisa assim. [risos]
[SULIVAN]
Vamos falar das gerações. Vamos ver o que esses caras fazem, qual é
a grande dificuldade.
O
grande desafio de lidar com essa questão de gerações, tanto a X
quanto a Y, Nélson, não só o desafio que ela oferece para os seus
líderes para o mercado de trabalho, que é o tópico que vamos
abordar aqui, mas também o grande desafio que ela oferece para os
seus pais especificamente. Você que tem filho sabe do que eu estou
falando.
Eu
tenho filhos. Hoje eu tenho uma menina de 15 anos, que está dentro
dessa geração Z, que é entre 12 e 19 anos.
Muita
gente tem uma grande dificuldade de falar sobre isso. Quando entra
nesse tema de gerações, as pessoas normalmente perguntam: "Sulivan,
qual é a idade? De quantos para quantos anos?".
Essa
geração Z, que é a geração que está entrando no mercado de
trabalho agora tem entre 12 e 19 anos. São esses 11 milhões de
pessoas, nas quais está a minha filha. É aquilo que estávamos
conversando ali nos bastidores, que é o cara que nasceu com um
tablet
na
mão.
[NÉLSON]
Com
certeza.
[SULIVAN]
O acesso à informação e à tecnologia, esse cara tem uma
facilidade absurda.
[NÉLSON]
Então eu nasci com ábaco. É isso? [risos]
[SULIVAN]
[risos]
[NÉLSON]
Eu nasci com um ábaco chinês na mão.
[SULIVAN]
A nossa geração, Nélson, nasceu preocupada em aprender
datilografia.
[NÉLSON]
É verdade. Olivetti Lettera 32.
[SULIVAN]
Exatamente.
A
minha mãe dizia: "Faça datilografia, senão você não vai ser
ninguém na vida.". Eu terminei o meu curso com 389 toques por
minuto. Olha que coisa fantástica.
Quantos
que estão nos ouvindo não fizeram isso?
[NÉLSON]
Sim. Eu cato milho até hoje.
[SULIVAN]
E aí temos esse cara da geração Z, de 12 a 19 anos, extremamente
imediatista.
Já
existia uma certa queixa, vamos dizer assim, não uma queixa, mas
necessariamente uma preocupação tanto de pais quanto do meio
corporativo em lidar com a geração Y, que já é uma geração
extremamente imediatista, que são aqueles entre 20 e 29 anos, que
representam 15 milhões de pessoas.
[NÉLSON]
É verdade.
Que
são extremamente questionadores e que certamente colocam em xeque
muito aquilo do que a geração que está hoje em atividade, ou seja,
os empresários, tenha de lidar com um questionamento com o qual eles
não estavam acostumados a lidar.
[SULIVAN]
Perfeitamente.
Sai
daquela situação, em um contexto corporativo, onde a liderança é
acatada para uma parte onde a liderança é questionada.
[NÉLSON]
Questionada. Difícil, né?
[SULIVAN]
Quando
pegamos a geração Y e a geração Z, eu costumo dizer que são as
gerações dos porquês. Não tem mais o aceitar por aceitar. Tudo
que é dito é questionado, é colocado em xeque, é reclamado de
certa forma. Ele não simplesmente acata informações sem entender o
porquê daquilo que ele está fazendo – que é um ponto forte dessa
geração.
[NÉLSON]
Eles vêm para o mundo com um sentido de realeza muito grande. É
como se eles fossem reis desse mundo e agem e se adaptam rapidamente
dessa forma, ou seja, a não submissão e sim a ação. Eles são
aqueles que vão à luta, que vão ao trabalho, que fazem acontecer e
não que esperam que as coisas aconteçam para eles.
[SULIVAN]
Eu costumo dizer também, Nélson, que tanto a geração Z quanto a
geração Y têm um senso de significado maior talvez do que as
outras gerações tiveram.
Repetindo,
temos a geração X, entre 20 e 29 anos, e temos aquela outra
geração, que é normalmente hoje a geração que está no comando
das corporações, é ainda a maioria e que está começando a ceder
espaço para muitos da geração X, que é aquela geração de você
que está no ouvindo que tem entre 30 e 45 anos. Você faz parte da
geração X.
[NÉLSON]
Sou eu.
[SULIVAN]
É você, Nélson?
[NÉLSON]
Sou eu.
[SULIVAN]
Eu estou fazendo parte da Z ainda, de 12 a 19 anos. [risos]
[NÉLSON]
[risos]
[SULIVAN]
Essa geração X é aquela geração de 30 a 45 anos. Nós estamos
falando aqui de 20 milhões de pessoas dentro dessa geração X,
(esses números que eu estou dizendo são números do IBOPE – é
importante dizer a fonte) que é a geração que normalmente está no
comando hoje, é a maioria no comando das corporações de pequeno,
médio e grande porte. São esses normalmente os líderes hoje. E que
estão recebendo agora de presente a geração Z, que é a geração
que está entrando no mercado.
O
mais curioso disso é que esses caras muitas vezes não aprenderem
nem a lidar ainda com a geração Y e já estão recebendo a Z. Então
existe uma demanda muito grande em lidar com essas pessoas, tanto
geração Y quanto geração Z. É um fato muito curioso.
Vamos
dar outros números dessas gerações para que comecemos a entender
como lidar com essas pessoas daqui para a frente.
[NÉLSON]
Sim.
O
problema maior é que temos uma grande autoridade na geração que
está no comando e uma grande rebeldia, pelo menos não uma rebeldia
gratuita, mas uma rebeldia no que diz respeito a aceitar as opiniões
sem questionar.
Esse
conflito vai ser resolvido como?
Essa
é a grande questão.
Como
lidar com isso? Quem vai ter de ceder?
Sabemos
que na verdade a modernidade não espera simplesmente adaptação de
quem está aí. Quem deve ceder é aquele que está no poder e que
vai passar o bastão para a frente.
[SULIVAN]
Um ponto curioso. Nós estávamos conversando ali, Nélson, até
comentei com você, quando pegamos as idades, se compararmos a
geração Z, que é a de 12 a 19 anos hoje, que está entrando no
mercado de trabalho, e a geração X, que é aquela geração X, que
é aquela geração entre 30 e 45 anos, se observarmos a distância,
a janela que temos entre uma geração e outra é de uma década
separando essas duas gerações. Nessa década entrou a geração Y.
[NÉLSON]
Sim. Uma lacuna.
[SULIVAN]
Exatamente. Então temos uma lacuna de uma década.
Só
que quando falamos dessa lacuna de uma década, a mudança na última
década foi muito grande.
[NÉLSON]
Muito.
[SULIVAN]
Existe uma evolução tanto do ponto de vista tecnológico, que essa
foi a principal evolução da última década, que faz com que esses
jovens da geração Z hoje sejam extremamente questionadores. Eles
têm acesso à informação.
[NÉLSON]
Sim. O dinamismo deles ultrapassa o limite do simples saber porque
absorveu das outras gerações.
Ele
está superando a todos, ele está buscando.
[SULIVAN]
Exatamente.
Ele
não é leigo em nada. Costumamos dizer que ele tem a informação em
um tocar de dedos.
É
a geração do Google, é a geração das redes sociais, é a geração
que tem uma interação muito fácil com as pessoas.
Quando
começamos a olhar sob o ponto de vista entre termos de pais, filhos
e essa questão de gerações atrelada a essa questão de família,
quando vamos ver, enquanto a geração X foi pai muito jovem, a
geração Y e a Z vêm totalmente contrária a isso; eles são
totalmente avessos.
A
geração Y, houve uma queda percentual na casa de 8% entre os jovens
que foram pais muito jovens que são da geração X, que é aquela de
30 a 45 anos, aos jovens que estão sendo pais entre 20 e 29 anos.
Ele
retarda ao máximo o casamento, ele retarda ao máximo ser pai ou mãe
dentro dessa geração. E existem expectativas que isso se agrave do
ponto de vista dessa retração para a geração Z ainda mais.
[NÉLSON]
Acredito.
O
que eu acho interessante nisso tudo, aproveitando que somos a Rádio
Mundial e aqui temos a possibilidade de uma visão um pouco mais
esotérica, vou fazer um paralelo com a chamada geração Índigo.
Não
que ela incorpore isso plenamente, só que ela é uma geração que
traz características que incorporamos a todas elas porque está no
processo de evolução. Ou seja, chegam ao mundo com esse sentimento
de realeza, tem uma grande dificuldade em aceitar a autoridade que é
oferecida sem explicação, trabalham sem ter um curto prazo para que
as melhoras significativas aconteçam, reagem às questões de
disciplina e ao mesmo tempo não são tímidas quando pretendem
manifestar suas necessidades.
Esse
é um conceito mais humano dessa geração, mais amplo, porque ela
não trabalha só no universo corporativo, ela está agindo no mundo,
e aí que o mundo reage a tudo isso. A coisa vai além das
expectativas.
[SULIVAN]
Quando você traz esse olhar do ponto de vista comportamental, você
está trazendo uma questão que também não podemos de dizer, que é
a parte relacional.
[NÉLSON]
Lógico.
[SULIVAN]
Tem uma diferenciação muito grande entre essa geração Y, de 20 a
29 anos, e a Z, de 12 a 19 anos, que é a forma de interação dessas
pessoas.
Quando
você olha para aquela geração Y, de 20 a 29 anos, é aquela
geração que adora sair para bares, para restaurantes, adora
interação. É aquele jovem que não sabe sair só, sempre sai, como
costumamos dizer, em bandos. São tribos.
[NÉLSON]
Sim.
[SULIVAN]
Exatamente.
Existe
uma pesquisa, Nélson, que diz que existe um consumo de cerveja na
casa de 61% dentro dessa classe, vamos dizer, da geração Y, um
consumo alcóolico na casa de 61%. Você tem esses jovens que adoram
sair para dançar, esse tipo de interação.
Quando
você olha para a geração Z, é algo completamente diferente. A
geração Z não gosta de sair, é aquela geração que gosta da
interação no mundo virtual.
Então
existe um distanciamento.
[NÉLSON]
Um isolamento.
Ele
é autossuficiente. Ele lida consigo mesmo e com os outros
paralelamente a isso.
[SULIVAN]
Ele tem essa percepção de autossuficiência muito grande.
Mas
também hoje um ponto positivo dessa geração Z, que é mais voltada
do que a Y para uma prática de esportes.
Ao
mesmo tempo em que você tem ele focado no mundo virtual, nas
interações de forma distante, ele também tem uma preocupação e
uma afinidade muito grande com a prática de algum esporte
específico. Bom lembrar que normalmente, também existe pesquisa
apontando isso, normalmente ligado a esportes radicais.
[NÉLSON]
Esse dinamismo dele acaba se tornando um referencial de
independência.
Por
isso que o trabalho em grupo, os times, não sejam a característica
principal deles.
É
o pessoal que pula de ponte.
[SULIVAN]
Perfeitamente.
Existe
uma procura muito forte desse público da geração Z mais voltado a
esportes individuais e esportes radicais. Essa é a grande
preferência deles.
[NÉLSON]
É a quebra do paradigma do conjunto, aquela relação de grupo, que
agora vem trazer na verdade o conceito de liderança. É um líder.
Ele já nasceu um líder, ele tem sua autonomia, tem sua
interceptação, porém ele não veio simplesmente para acatar e para
sobreviver, ele veio para dominar.
Essa
sua independência veio impor valores e o mundo tem de ser adaptar a
essa relação porque ele é o herdeiro.
[SULIVAN]
É verdade.
Falamos
que essa geração Z é aquela geração que nasceu com os tablets
na
mão e é aquela geração que normalmente mata os pais de vergonha.
Em
que sentido?
O
pai não sabe nem mexer no controle remoto da tevê, muitas vezes o
pai se debate com qualquer coisa e é o jovem que pega isso com uma
extrema facilidade e consegue manipular de uma forma muito grande.
[NÉLSON]
E pior: ele faz isso com o celular. Ele tem o controle remoto da
televisão no iPad e ele manipula enquanto você está tentando
ainda. Isso que é pior. Eu sei porque eu passo por isso.
[SULIVAN]
Exatamente.
Eu
tenho uma filha dentro da geração Z, ela tem 15 anos.
O
fato curioso é o seguinte. Isso já tem alguns anos, uns cinco anos
mais ou menos. Ela tinha uns dez anos.
Eu
lembro que eu estava no escritório um dia e aí chamou o meu Skype.
— Pai.
Aí
eu olhei e era ela. Foi a primeira vez que ela tinha me chamado no
Skype.
E
aí eu comecei a responder e conversar com a minha filha via Skype.
No meio dessa interação, dessa conversa, por volta de umas 15h00,
eu parei e comecei a refletir quando eu com 10 anos tive a
oportunidade de ter essa interação com o meu pai: o meu pai no
trabalho, eu em casa me relacionando com o meu pai ali, batendo um
papo com ele via Skype?
Quantos
estão nos ouvindo hoje que tenham passado por essa experiência de
ter alguma interação com o filho via rede social ou via qualquer
canal de comunicação tecnológico, ele no trabalho e o filho em
casa?
Essa
agilidade no processo de comunicação é algo que tem acontecido
muito forte dentro dessas gerações.
[NÉLSON]
Sim.
Ele
renova e ao mesmo tempo rompe com várias tradições. Só que essas
rupturas são positivas.
Como
a nossa postura é sempre focada no bom resultado, e acho que aí
entra a questão temática dessa nova geração, é aquilo que ela
pode e vai oferecer de positivo para nós dentro desse novo conceito.
Ou
seja, são líderes que vieram preparados, nasceram para o mundo em
que eles devem dominar e devem liderar. E esse mundo deve aceitar
porque o mundo já está nessa dinâmica. Nós vemos que o mundo hoje
em dia é muito mais rápido, o tempo passa mais rápido do que
podemos controlar. A próprio estrutura do universo está trabalhando
junto com essa nova geração.
Nós
que não podemos ficar para trás porque, senão, vamos ser superados
naturalmente. Só que, dentro da relação do mundo em que vivemos
hoje, temos de lidar com eles e lidar com eles significa abrir mão
do nosso poder e começar a compreender qual é a função dessas
novas gerações dentro do mundo moderno.
[SULIVAN]
Falando em mundo moderno, Nélson, o IBOPE disponibilizou uma
pesquisa interessante, na qual ele diz o seguinte: 46% dos pais
dentro da classe A e B são influenciados no momento de compra pelos
filhos.
[NÉLSON]
Com certeza.
[SULIVAN]
Eles compram com base na opinião dos filhos. Eles pedem a opinião
dos filhos. É algo muito interessante que não acontecia há algum
tempo.
Eu
me recordo na minha juventude, na minha adolescência. Meu pai nunca
me consultou para comprar nada. Hoje não, hoje os pais consultam os
filhos e são influenciados por eles no poder de compra.
Então
é uma geração que já tem um poder de decisão e consequentemente
esse poder de decisão também tem um poder de compra.
[NÉLSON]
Sim. Com o cartão de crédito dele, ele não consulta nem à
carteira da gente, ele vai lá e compra. Eles têm essa autonomia e a
competência de construir sua própria relação financeira.
[SULIVAN]
Exatamente.
Você
falou em uma coisa interessante, que é a questão do cartão de
crédito.
O
assunto gastar para a geração Y é algo que não tem precedente.
Ele compra sem medir. É uma geração que compra sem medir.
E
a Z tende a ser mais diversificada no seu processo de compra, é um
pouco mais seletiva. Olha que coisa curiosa.
Tivemos
isso acentuado da geração X para a Y, só que, na Z, ela vem
quebrando paradigma. Ao mesmo tempo em que ela é uma geração
tecnológica, ela é mais cuidadosa no momento da compra.
[NÉLSON]
Ela está integrada a esse mundo e ela sabe que ela tem de sustentar
ao mesmo tempo esse mundo.
Ela
é a geração que fala: "O que deixaremos para a nossa
geração?".
O
que temos hoje aqui é essa geração já lidando com isso tudo.
[SULIVAN]
É isso mesmo.
Muito
interessante o nosso assunto de hoje, que foi a questão da geração
Y, da geração Z.
Só
para frisar para os nossos ouvintes, Nélson, aqueles que de repente
pegaram o programa pela metade e estão perguntando: "E eu? Sou
de qual geração?".
Recapitulando
aquela informação que demos lá no começo do nosso programa.
A
geração Z é aquele hoje que está entre 12 e 19 anos. Estamos
falando de 11 milhões de pessoas.
A
geração Y é a gestão de 20 a 29 anos. Estamos falando de 15
milhões de pessoas.
[NÉLSON]
A sua geração.
[SULIVAN]
Exatamente. Essa é a minha geração.
Não,
a minha é a outra, a de 12 a 19 anos. Eu estou na geração Z.
E
a geração X... Essa é a sua, né?
[NÉLSON]
É a minha.
[SULIVAN]
A geração X é aquela entre 30 e 45 anos. Estamos falando de 20
milhões de pessoas.
E
aquele que fala: "Já passei dos 25 – que é o caso do Evaldo
ali; já passou dos 45 – qual é a minha geração?". Esse é
o Baby Boomer.
[NÉLSON]
Ele já está na degeneração.
[SULIVAN]
[risos] Sacanagem, viu, Evaldo?
[NÉLSON]
É algo já diferente.
A
minha é X: ela é uma incógnita.
[SULIVAN]
É isso aí então.
Para
você que é pai, que é mãe, que é líder, para você que se
relaciona com pessoas de uma forma geral e quer aprender a lidar com
gerações e não só lidar com pessoas, vamos anunciar um curso
aqui, que é do nosso patrocinador, a Master Solution Institute, que
é o curso de Programação Neurolinguística.
A
Programação Neurolinguística é uma metodologia que estudo
comportamento humano simploriamente dizendo, mas é algo muito amplo.
Eu
costumo dizer que a Programação Neurolinguística é muito mais do
que técnicas, muito mais do que ferramentas, muito mais do que
estratégias, a Programação Neurolinguística é uma filosofia de
vida, é algo que vai trazer para você um novo olhar relacional, um
novo olhar para o mundo e um novo olhar para a vida.
[NÉLSON]
Que vai te ajudar a compreender a nova geração.
[SULIVAN]
A compreender as gerações. Exatamente.
Não
só compreender com as gerações mas lidar com pessoas do ponto de
vista da comunicação e também da sua percepção, a sua relação,
você com você mesmo.
Então
a Programação Neurolinguística trabalha tudo isso de uma forma
muito ampla.
A
referência em Programação Neurolinguística no Brasil é a Master
Solution.
Para
vocês que estão procurando um curso de Programação
Neurolinguística, querem entender mais sobre isso, o site é
msipnl.com.br.
Há
um curso iniciando agora no início de maio, começa em maio. É o
único programa de formação neurolinguística no Brasil com
reconhecimento pelo Conselho Americano de Programação
Neurolinguística.
Então
fica a dica aí. Referência em Programação Neurolinguística.
Conheço
os dois treinadores que ministram esse curso. São excelentes
pessoas. Conheço como profissionais, que é o Mike Martins e o
Ricardo Abel. São excelentes profissionais na formação em
Programação Neurolinguística, com uma vasta experiência.
[NÉLSON]
Fantástico.
[SULIVAN]
Nélson, agora nós temos a Dica do Professor.
[NÉLSON]
Então vamos lá. Chegou o nosso momento.
[NÉLSON]
Vamos
falar sobre uma palavrinha que está na boca de todo mundo que muitas
vezes o nosso domínio sobre ela é complicado. É o onde.
Como
assim "onde"?
Pessoal,
vamos deixar bem clara uma coisa. A palavra "onde" faz
referência a lugar, única e simplesmente a lugar.
Temos
vícios na fala que colocam esse onde aí em quase todas as relações,
mesmo sem ser lugar.
Vamos
ver um exemplo disso aí funcionando bonitinho.
O
estagiário chega lá para o senhor mentor e diz a ele o seguinte.
— Foi
neste relatório onde relacionei os novos produtos.
Nessa
hora, o mentor pergunta para ele:
— Mas
como você fez essa relação em cima das notas? Não acabou
estragando? Não deu problema naquele papel? Como vamos enviá-lo
posteriormente?
Mas
que confusão foi essa?
Simples.
Se
ONDE faz uma referência a lugar, vejam só a frase dele.
"Foi
nesse relatório ONDE relacionei os nomes e produtos".
Se
o relatório foi o lugar onde ele relacionou, então era onde ele
estava. Ele sentado em cima do relatório, em cima daquelas notas.
O
relatório não é um lugar, o relatório é um objeto, é um
elemento, então eu não posso usar o onde, a não ser que fosse um
lugar.
Se
eu falar "Foi na sala de reuniões onde fiz a relação dentro
do relatório", aí sim porque a sala de reuniões seria o
lugar.
Então
é muito importante você lembrar o seguinte.
"Onde"
é uma palavra que só funciona com referências a lugar.
Estou
na dúvida. Não sei se devo usar "onde" ou não.
Simples.
Vai
para o "em que" porque pelo menos você soluciona e não
comete esse tipo de erro.
Lembrando:
"onde" é só para lugar.
É
isso aí, minha gente.
[SULIVAN]
Perfeito, Nélson.
Ficou
aí a Dica do Professor.
Agora
vou deixar a pergunta. Vou deixar essa pergunta no Minuto do
Coaching.
[SULIVAN]
Essa pergunta do Minuto do Coaching eu vou fazer baseada na Dica do
Professor. Pode ser?
[NÉLSON]
Manda brasa.
[SULIVAN]
Fica a pergunta para você refletir ao longo dessa semana.
EM
QUE VOCÊ QUER SER LEMBRADO QUANDO VOCÊ PARTIR DESSA PARA UMA
MELHOR?
Grande
abraço a todos.
Até
a próxima quinta, às sete da manhã.
[NÉLSON]
É isso aí.
A
todos uma boa semana.
Até
o nosso próximo programa. Você ouviu pela Mundial o Programa Acertar é Humano. Apresentação Sulivan França e Nélson Sartori. Uma produção da Sociedade Latino-Americana de Coaching, a elite do coaching no Brasil.Programa Acertar é Humano (13/03/2014)
Nélson Sartori e Suliva França
26 minutos e 00 segundos
... ➔ pausa ou interrupção do discurso
[...] ➔ palavra/trecho incompreensível
[comentário] ➔ comentários do transcritor
♪ [tema acertar é humano] ♪
GERAÇÕES
(X, Y e Z)
DICA
DO PROFESSOR
MINUTO
DO COACHING
♪ [tema acertar é humano] ♪
No primeiro Programa Acertar é Humano de 2015 o apresentador e Master Coach Sulivan França abordou o tema "Qual sua ambição para 2015?". Qual o papel que você deve desempenhar para alcançar seu objetivo? Que tipo de pessoa você precisa ser para chegar até essa meta? E no final do programa, Sulivan deixou algumas perguntas para os ouvintes pensarem para o início de 2015.
No Programa do dia 25/12, Nélson Sartori abordou o tema “Coaching para concursos públicos”. E para discutir esse assunto específico o apresentador recebeu nos estúdios do programa a professora Luciane Sartori. E, para finalizar, na “Dica do Professor” Luciane Sartori explicou algumas palavras e expressões que devem ser escritas separadamente.
O apresentador Nélson Sartori recebeu, no Programa do dia 11/12, a coach educacional e professora Luciane Sartori que deu dicas para quem começa a se preparar para investir na carreira em 2015. Na “Dica do Professor”, foi a convidada Luciana Sartori que explicou os significados das palavras “infringir e infligir”.
No Programa do dia 04/12 o professor Nélson Sartori abordou o tema “Qual o segredo das pessoas ricas e bem-sucedidas?” Durante o Programa o professor falou sobre o resultado de uma pesquisa realizada com pessoas que alcançaram esse estatus. O que eles fizeram para chegar lá? Para finalizar o professor Nélson deixou uma pergunta para reflexão do ouvinte e na “Dica do Professor” ele falou sobre o uso do S e do Z.
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