No Programa do dia 03/04, os apresentadores Sulivan França e Nélson Sartori abordaram um tema considerado polêmico, "Como entender as necessidades futuras do país com profissionais qualificados". Durante o debate também foi discutido a questão da educação e o processo de desenvolvimento do aluno. Na "Dica do Professor", Nélson Sartori, falou sobre "Lógica do Raciocínio" na forma de expressão da Língua Portuguesa. E o Master Coach, Sulivan França, lançou para os ouvintes, como tema do Minuto do Coaching, uma reflexão sobre a educação.
Começa agora na Mundial Acertar é Humano, um programa que apresenta crônicas com humor e foco na solução, sempre falando de temas diversos como empreendedorismo, liderança, esporte, atualidades, comunicação entre outros. Tudo isso seguindo a filosofia do coaching. Programa Acertar é Humano, uma produção da Sociedade Latino-Americana de Coaching, a elite do coaching no Brasil. Apresentação Sulivan França e Nélson Sartori.
[NÉLSON]
Olá,
ouvintes da Mundial. Bom dia!
Eu
sou o professor o Nélson Sartori.
Vamos
começar com o nosso programa Acertar é Humano de hoje.
E
aí, Sulivan? Bom dia!
[SULIVAN]
Bom dia, Nélson!
É
um prazer estar aqui novamente no nosso programa toda quinta-feira,
às sete da manhã, para falarmos sobre temas diversos.
Antes
de tudo, temos um polêmico tema para o dia de hoje, não é isso,
Nélson?
[NÉLSON]
Sim. Assunto importante.
[SULIVAN]
É isso aí.
Antes
de mais nada, vamos anunciar o site oficial do programa para todos os
ouvintes.
O
site está pronto. Então, quem quiser acessar o nosso site, consegue
baixar todos os programas, consegue ter acesso a todas as nossas
redes sociais, como o Facebook, Twitter, Google + e o próprio
YouTube, com uma série de vídeos aqui no programa, fotos no
Instagram, enfim, todas as informações pertinentes ao programa, bem
como todos os programas passados, que vocês podem acessar e baixar
no nosso site.
O
site é www.acertarehumano.com.br.
Não
é isso, Nélson?
[NÉLSON]
Perfeito. Já estamos aí na rede.
[SULIVAN]
Perfeitamente.
O
nosso tema tão polêmico de hoje é: como entender as necessidades
futuras do país com profissionais qualificados?
Não
dá para falar desse tema sem falar de educação.
[NÉLSON]
Essa é a grande preocupação que temos de encarar agora para não
termos de enfrentar no futuro problemas como aqueles que até
debatemos atualmente sobre a vinda de profissionais para o nosso
país, já que não temos condições de prepará-los aqui.
Isso
é algo muito preocupante, principalmente para o futuro do país.
[SULIVAN]
Nós vivemos em um país que há algum tempo teve o apagão da
energia elétrica. Hoje o Estado de São Paulo teve o apagão da água
e o país vem vivendo o apagão da mão de obra.
[NÉLSON]
Sim. E logo da educação também.
Qual
é a questão mais importante disso tudo?
Temos
problemas sérios com a educação? Temos. Temos problemas muito
graves com a educação, mas ficar levantando os problemas não vai
trazer a solução. É lógico que precisamos saber o que é isso,
mas o nosso foco, como sempre, é na solução.
Nós
temos de estar preparados para, quando esse momento chegar, esse
futuro chegar e termos uma demanda de profissionais em todas as áreas
bem preparados para atender esse universo.
A
educação é a base de qualquer solução profissional, de qualquer
solução que venha a atender as necessidades do país.
Agora,
é preciso levantar quais são os problemas mais graves não
simplesmente para ficar fazendo mais um debate sobre educação as
constatações básicas de sempre, precisamos identificar esse tipo
de problema e buscar uma solução.
Como
podemos fazer isso?
Problemas
ligados ao aperfeiçoamento do professor, problemas ligados à
remuneração são coisas que devem ser reavaliadas, não tem nem
dúvida.
Falaremos
sobre o profissional dentro da educação e a importância de
valorizá-lo para que o resultado seja uma educação de qualidade.
[SULIVAN]
O interessante é que entra aquela coisa de o professor que não se
prepara porque é mal remunerado e é mal remunerado porque não tem
preparação.
Fica
aquele dilema de quem veio primeiro. Parece aquela história do ovo
ou a galinha.
[NÉLSON]
Sim. Esse é um problema sério.
O
que acaba acontecendo? Você não tem motivação para que o
profissional de educação se dedique e se empenhe.
Daqui
a pouco vamos ver mais uma vez médicos vindos de Cuba e vamos ter de
importar professores. Mais uma vez, o problema da educação sendo
representado dentro da própria educação.
Não
é assim?
[SULIVAN]
É um absurdo imaginarmos um país como o Brasil importando médicos.
Na verdade, já se importa engenheiros, se importa profissionais de
outras áreas. Há uma série de profissionais de outros países
atuando no Brasil. O grande escândalo, na verdade, foram os médicos,
mas temos profissionais de todas as áreas.
[NÉLSON]
Sempre tivemos.
Isso
aí depende muito de uma demanda.
Nós
sabemos que a nossa demanda crescerá muito no futuro e não podemos
esperar o problema aparecer para poder trazer essa solução.
A
solução está onde?
Não
só essa como muita solução para tudo no nosso país está ligado à
educação. Só que precisamos ser práticos dentro desse contexto.
Precisamos
de duas coisas.
Primeiro,
profissionais que preparem o nosso povo dentro do trabalho de
educação (ou seja, valorização do professor, o profissional da
educação) e, segundo, precisamos também que aquele que está se
preparando tenha interesse em se preparar, que haja motivação, que
ele vá até à escola e que goste, que tenha uma expectativa
positiva, que aquilo atenda também as suas expectativas e seus
sonhos.
Isso
daí é importante.
Como
faremos esse trabalho?
Sabemos
que as questões financeiras do trabalho do professor, as questões
de preparo estão ligadas na verdade às relações governamentais. O
Estado tem de participar.
Aí
caímos naquela velha discussão em que você atribui as culpas, mas
não consegue a solução dentro desse contexto.
Então
podemos mudar o foco.
[SULIVAN]
Quando observamos a educação, não falando do ensino fundamental
(aí é mais uma opinião minha, até para que levantemos outra
bandeira aqui), quando olhamos a educação do ponto de vista do
ensino médio ou até da universidade (esse é uma coisa que eu vejo,
e quero até o teu olhar como professor nessa área), você não
acredita que o ensino médio, tanto quanto a própria universidade,
aplica e vive em um sistema muito diferente da realidade?
Isso
também não contribui para uma falta de preparo, para uma
desmotivação do aluno, desmotivação até do próprio professor?
Não é meio mundo paralelo da realidade que vivemos?
[NÉLSON]
É lógico. Porque ele não atende às expectativas de ninguém.
Eu
tenho um colegial (olha só, a linguagem ainda é antiga. Até bom
para fazermos um paralelo), que é o ensino médio, que tem a
possibilidade de trazer a formação e o preparo inicialmente
profissional para que ele comece a ingressar no mercado de trabalho.
Precisamos que ele já tenha um preparo e um amadurecimento para
buscar aquilo que ele pretende no futuro.
Mas
enquanto ainda debatemos um conceito de que o ensino médio apenas
prepara o candidato, prepara o aluno para prestar um vestibular, a
formação dele acaba não existindo.
Para
que todo mundo vai para o ensino médio? Para se preparar para o
ingresso na faculdade, ou seja, para um vestibular.
Isso
é esperar muito pouco da educação, não é verdade?
[SULIVAN]
Só para compartilhar, Nélson.
No
meu tempo de faculdade, eu tive um impasse com um professor uma vez e
isso me marcou muito.
Ele
dava bons conselhos durante as aulas. Ele dizia assim: "Prepare-se
para, quando você sair daqui, enfrentar um mercado de trabalho
porque o mercado de trabalho está assim, porque o mercado está
assado.". Ele ia falando, falando, falando e falando sobre o
mercado de trabalho.
Até
que um dia eu perguntei para ele: "Professor, como seria se o
senhor, ao invés de dizer que vamos sair daqui e enfrentar o mercado
de trabalho, dissesse que iríamos sair daqui empreender o nosso
negócio?".
Eu
tive aula com ele praticamente dois anos na faculdade. Eu falei para
ele: "Durante os dois anos, o senhor só falou sobre sair daqui
e arrumar um emprego. Como seria se o senhor começasse a colocar na
cabeça de cada um que vamos sair daqui e empreender o nosso próprio
negócio?".
Isso
também mostra que existe algo aí muito cultural dentro de todo o
sistema da educação.
[NÉLSON]
Sim.
Percebemos
o seguinte. Existe uma relação até imediatista no que diz respeito
à educação.
A
educação, você se prepara com o foco para o agora, só que esse
agora não prepara para o futuro.
O
discurso é: preparando para a vida. Mas que vida ele vai ter se ele
não está preparado realmente para se sustentar e se gerenciar?
Eu
acho que nessa hora é que entra também um novo foco que deve ser
buscado para a educação. Nós precisamos motivar o nosso aluno
àquilo que ele tem pela frente, ele precisa ter contato com isso,
mas ele precisa também buscar dentro dele mecanismos que o motivem a
tudo isso.
Então
ele tem de saber para que serve e superar as dificuldades naturais.
Ainda encontramos muito isso aí, uma evasão escolar muito grande
porque o aluno não se identifica com a escola. Encontramos uma
dispersão muito grande do próprio conteúdo que é apresentado
porque não cruza com aquilo que ele vai usar no futuro.
São
aquelas velhas perguntas: para que eu vou usar isso aqui?
Temos
uma estrutura, que é a de preparo, de verificação do trabalho do
candidato, o ENEM, para saber como foi a sua vida escolar para que
ele possa mostrar habilidade para enfrentar a vida profissional
depois de uma faculdade.
Mas
não existe dentro da escola um preparo para que ele chegue a isso.
Então não está sendo preparado no final das contas.
[SULIVAN]
Aí você cria uma forma de avaliação que toda vez que vai fazê-la
há os escândalos que vemos que acontecesse no ENEM: ora extravia
prova, ora arrumaram o gabarito da prova, ora sumiram com as provas,
etc.
Não
há uma seriedade também de começo ao fim. Fora falar sobre todo um
sistema precário da educação. Também existem falhas em todos os
aspectos, não só precariedade, existem falhas em todos os pontos.
Outro
ponto interessante também quando olhamos para essa questão da
educação e justamente com aquilo que acabei de falar que prepara a
pessoa para uma realidade muito distante, então ela não tem a
realidade.
Se
você pegar grandes universidades do mundo hoje, elas utilizam e
falam muito de uma metodologia chamada 70/20/10.
Pouca
gente deve ter ouvido falar dessa metodologia, mas é aquela que,
dentro desse 70/20/10, o sujeito tem 10% de aula teórica, 20% de
interação com pessoas, trocas de informações, estudos de caso, e
70% de aplicabilidade prática daquilo que ele aprendeu nos 10%.
Se
olharmos para o nosso cenário da educação hoje, ele é
completamente oposto.
[NÉLSON]
Ele foge da realidade. Ele mata a relação vida–educação.
[SULIVAN]
Ele limita a criatividade também no indivíduo.
[NÉLSON]
Lógico. Ele não sabe para que está estudando.
Aí
temos de pensar o seguinte.
Sendo
assim, quais são os rumos?
O
que esperamos? O que vem pela frente dentro da própria educação?
Temos
a tecnologia, temos o ensino à distância, temos hoje o e-book,
temos a videoconferência: recursos de tecnologia que podem
potencializar o trabalho da educação.
Perfeito.
A tecnologia atende tudo isso. Mas nós ainda não temos o acesso de
todos a esse tipo de tecnologia, que seria uma dificuldade já
visando ao futuro.
E
outra. Quais são as metas que temos de desenvolver dentro do
trabalho da educação? E a meta dentro da sala de aula, a meta com o
aluno? O aluno tem de ter a sua própria meta, ele tem de saber que
está ali dentro não só porque o pai e a mãe mandaram ele para a
escola – que a função da criança é ir para a escola –, ele
tem de tomar consciência da importância disso tudo.
Aí
que eu acho que entra um dos aspectos importantes do trabalho, até
mesmo do coaching
em educação. Nós precisamos levar para dentro da educação,
popularizar esse trabalho de motivar o aluno a buscar respostas e
soluções para esse problema porque ele é quem vai ter de caminhar.
Então
o que ele precisa fazer?
Ele
precisa buscar esses mecanismos internos, precisa buscar as metas,
traçar os planos de ação e partir para a ação, começar a
realmente resolver os problemas que concernem a ele. Se for ficar
esperando os problemas do país se resolverem para que o futuro de
cada um seja resolvido, vamos ficar nessa eterna discussão.
Então
eu acho que o foco deve mudar. Agora, o foco deve ser o trabalho
direto com o aluno e como ele soluciona esse problema.
É
como segurança. Hoje em dia, em segurança, você sobe os muros e
coloca rede elétrica e vigilância para resolver o seu problema. Em
educação, eu acredito que está na hora também de haver a
mobilização.
Não
estou dizendo que a responsabilidade saia da mão do Estado, muito
pelo contrário, é toda dele, só que precisamos nos preparar para
isso aí buscando os nossos objetivos e trabalhando com isso.
Eu
acho que está na hora de um profissional entrar nesse universo e
começar a trabalhar essa cabeça, essa organização do próprio
estudante.
Eu
vejo também o coaching
como mais uma solução, mas agora uma solução pessoal para que
cada um possa reconhecer como o trabalho vai ser feito, ou seja,
quais são os passos.
[SULIVAN]
Porque não é só falar da educação, não é só falar do Estado,
não é só falar do professor. Não existe um processo de
conscientização, existe um processo cultural que precisa ser
mudado.
Através
disso, essa mudança pode acontecer e acontece com certeza através
do processo de coaching.
Esse
profissional de coaching
é o profissional que pode dar esse apoio e apoiar nesse
desenvolvimento e na implementação dessa mudança como sendo uma
mudança cultural.
Há
três anos, isso foi um dos trabalhos que fizemos muito fortemente na
sociedade Sociedade Latino-Americana de Coaching, que até você
acompanhou, que foi a implementação do primeiro MBA em Coaching.
Esse foi um dos focos que demos, inclusive de implementar o coaching
de forma muito forte no meio acadêmico.
Foi
o primeiro.
Eu
me orgulho porque o que nós fizemos, eu particularmente à frente da
Sociedade Latino-Americana de Coaching, que foi a implantação do
primeiro MBA em Coaching
do mundo.
É
motivo de orgulho para nós hoje.
É
considerado um dos melhores MBAs de negócio, que fala de negócio,
que prepara o indivíduo para o mercado de trabalho e para o seu
desenvolvimento à frente de grandes corporações, como líder, como
gestor.
Começamos
a olhar hoje para trazer – e essa é a discussão que trouxemos
aqui – para que consigamos trazer o coaching
para outros níveis dentro da educação.
Estamos
aqui falando do MBA, mas como podemos trazer isso para outros níveis?
Como podemos colocar o processo de coaching
dentro do processo da educação desse Brasil, tentando e trabalhando
para que consigamos de fato fazer uma mudança?
[NÉLSON]
Eu acho que essa é uma das capacitações que o professor precisa
começar a ter para ele saber também que o trabalho dele vai além
do simples conteúdo passado em sala de aula.
Não
que o conteúdo seja simples, mas ele não está ali só para
transmitir conteúdo, ele também precisa preparar esse aluno dentro
do universo que ele está vivendo, ou seja, para que ele fique
integrado ao trabalho da escola e que, nessa integração, ele saiba
quais são os próximos passos a serem dados. Ele não pode ficar
simplesmente ficar pensando que ele estuda para uma prova.
Falamos
muito hoje em dia, até em Língua Portuguesa, que o candidato
aprende a parte de Língua Portuguesa na escola para fazer prova. Por
isso que ele aprende o que é oração subordinada substantiva
objetiva direta reduzida de particípio (parece um palavrão).
[SULIVAN]
Meu deus...!
[NÉLSON]
O que isso significa? Ele está vendo nomenclaturas, está fazendo
estudos muitas vezes para atender um currículo escolar que não
atende à expectativa dele porque ele não sabe para que serve essa
nomenclatura.
Está
na hora até mesmo de o professor se habilitar para poder dar um
trabalho mais completo que não apenas conteudístico para o aluno,
dar uma formação. O professor precisa de uma formação
complementar, e acho que tem de ser em cima das próprias técnicas
do coaching.
O
profissional de coaching
já está passando da hora de ingressar nesse novo universo que é o
da educação, que é o de treinar realmente esse aluno para que ele
se promova na vida e reconheça o seu estado atual, como ele está
hoje, para que veja quais são as perspectivas de futuro e parta para
ação, mas uma ação definitiva e não simplesmente teórica, para
que ele saiba quais são as necessidades e qual o caminho que ele tem
de seguir.
Se
é o estudo, em que rotina?; em que momento?; quanto?; qual o
objetivo que ele vai chegar e avaliar?; aqueles que fizeram isso
tiveram qual resultado?; como se atinge um bom resultado?
É
buscar através desse trabalho de conscientização uma solução,
mesmo que seja pessoal, mas cada um tem de procurar esse trabalho
paralelo ao trabalho do Estado.
[SULIVAN]
Se
pudéssemos resumir tudo isso, Nelson, acho que seria o seguinte. É
o estado investir na carência que temos hoje, que é o
aperfeiçoamento contínuo, a capacitação e a educação do próprio
professor.
[NÉLSON]
Sim. Até mesmo as condições físicas.
[SULIVAN]
Perfeitamente. Condição física é o básico, mas o
aperfeiçoamento, a carência que existe do aperfeiçoamento e da
aprendizagem contínuo também do professor para que este mude o seu
modelo mental, inclusive o seu modo de trabalho, para que possa
apoiar o aluno no seu processo de desenvolvimento para que nós, em
um futuro, tenhamos a consciência de que construímos não mão de
obra e sim cérebro de obra.
Não
é isso? Pessoas pensantes.
[NÉLSON]
Lógico. Isso é capacitação.
Isso
é um universo em que podemos promover uma solução.
Todo
tipo de constatação cai na mesmice. A nossa proposta aqui no
programa não é ficar trabalhando temas para cair na mesmice porque
isso aí seria passar o tempo e sabemos que não existe tanto tempo
disponível para ficar falando sobre qualquer coisa e não achar
solução.
O
trabalho do coaching
é o foco na solução.
[SULIVAN]
Perfeitamente.
[NÉLSON]
Eu tenho um amigo que fala isso sempre.
[SULIVAN]
Eu acho que eu conheço esse cara.
[NÉLSON]
Temos de colocar o foco na solução. Se o foco é a solução, temos
de buscar essa solução.
Um
dos aspectos de solução para esse tipo de organização e partir
para a ação está ligado a essa nova perspectiva do coaching,
esse coaching
educação feito com os alunos, feito com os professores e que deve
ser integrado definitivamente ao processo de educação.
[SULIVAN]
É isso aí. Mudança de modelo mental.
Vamos
trabalhar na educação para que consigamos produzir cérebro de obra
e não mão de obra.
[NÉLSON]
Exatamente. Perfeito.
[SULIVAN]
Cabeças pensantes. É disse que precisamos.
[NÉLSON]
Eu também acredito nisso.
[SULIVAN]
Perfeitamente.
Agora,
mais uma vez no nosso programa, chamamos a Dica do Professor.
O
que temos esta semana, Nélson, como Dica do Professor?
[NÉLSON]
Hoje eu vou falar um pouquinho sobre lógica.
Ué?
Mas lógica?
[SULIVAN]
Lógica não tem lógica, Nélson.
[NÉLSON]
Vai falar em português, em linguagem e vai falar de lógica? Isso aí
parece matemática.
Então
vamos entender uma coisa: a lógica do raciocínio.
A
matemática é exata, a linguagem é a expressão da comunicação,
mas o raciocínio é lógico.
Então
vamos entender como funciona essa lógica do raciocínio? Uma coisa
até de argumentação simples.
Dentro
da linguagem matemática, positivo com positivo dá positivo,
negativo com negativo dá positivo e positivo com negativo dá
positivo.
Bom.
Muito bem. O que tem a ver isso?
Vejam
só como muitas vezes a nossa expressão acaba sendo contrária
àquilo que desejamos fazer.
Vamos
simular uma situação básica.
Durante
o trabalho e a rotina empresarial, a secretária chega lá para o
patrão e diz o seguinte:
— Não
há nenhum cliente agendado para a reunião de hoje às 13h00. Posso
limpar o auditório?
O
patrão responde:
— Não.
A senhora incomodará quem estiver lá me esperando para a reunião.
— Mas
eu disse que não haverá ninguém.
Ele
falou:
— Viu
só? Irá atrapalhá-los.
Ué?
Qual é a grande questão disso tudo?
É
justamente o jogo que ele está dizendo.
Quando
ela disse "não há nenhum cliente", percebam que "não"
é negativo e "nenhum" é negativo. Se eu nego a ausência,
logo eu afirmo a presença. Então, quando eu digo que não há
nenhum, logo há algum. Isso significa que a minha expressão está
errada.
Como
eu deveria produzir esse pensamento de maneira lógica?
Eu
devo dizer:
"Não
há pessoa ALGUMA. Não há cliente ALGUM.".
Vejam
só qual foi a construção. O não
é negativo, que eu digo "algum", algum é positivo.
Negativo com positivo dá negativo, então agora eu sei que não
haverá clientes.
Então,
quando eu digo "não há ninguém", logo há alguém.
Então
é importante que reavaliemos qual foi a forma de expressão porque,
dentro de uma expressão escrita principalmente, o resultado acaba
sendo uma informação oposta àquela que queremos construir.
Então
bastante atenção com essas expressões negativas que se unem
porque, quando eu nego uma negação, eu tenho uma afirmação.
É
isso aí, Sulivan.
[SULIVAN]
Perfeitamente.
Essa
é a Dica do Professor da semana.
Sempre
aprendendo alguma coisa nova.
Não
é isso, Evaldo?
O
Evaldo que gosta da Dica do Professor.
O
Evaldo toda semana ri com a Dica do Professor.
Está
aí, Evaldo. Mais uma que aprendemos nesta semana.
[NÉLSON]
Muito bem.
Agora
com vocês, com o nosso profissional de coaching,
o Minuto do Coaching, com Sulivan França.
[SULIVAN]
Eu acho que, para o tema da desta semana do nosso programa de hoje,
Nélson, eu vou deixar uma pergunta com foco na educação.
[NÉLSON]
Perfeito.
[SULIVAN]
Estamos no dia 03 de abril. Já se passaram três meses. Estamos
entrando no segundo trimestre do ano.
A
pergunta para você refletir.
O
QUE VOCÊ TEM FEITO PELA SUA EDUCAÇÃO E PELO SEU DESENVOLVIMENTO
INTELECTUAL NESTE ANO DE 2014?
Se
não fez ainda, o que pode começar a fazer ainda hoje, nem que seja
começar a ler um bom livro?
O
QUE VOCÊ PODE FAZER A PARTIR DE AGORA PARA A SUA EDUCAÇÃO E PARA O
SEU DESENVOLVIMENTO?
Esse
é o Minuto do Coaching de hoje.
Fica
a dica para vocês do professor, que o Nélson passou.
O
nosso tema foi educação.
Mais
uma vez falar sobre o nosso site. Acesse lá. Daqui a pouquinho o
programa vai estar disponível. Conecte-se às redes sociais.
www.acertarehumano.com.br.
Espero
você na próxima quinta, às sete horas da manhã.
Não
é isso, Nélson?
[NÉLSON]
Perfeito.
Um
grande abraço a todos! Bom dia a todos!
Até
semana que vem.
[SULIVAN]
Grande abraço a todos e um excelente final de semana!
Você ouviu pela Mundial o Programa Acertar é Humano. Apresentação Sulivan França e Nélson Sartori. Uma produção da Sociedade Latino-Americana de Coaching, a elite do coaching no Brasil.Programa Acertar é Humano (03/03/2014)
Nélson Sartori e Suliva França
25 minutos e 36 segundos
... ➔ pausa ou interrupção do discurso
[...] ➔ palavra/trecho incompreensível
[comentário] ➔ comentários do transcritor
♪ [tema acertar é humano] ♪
ENTENDER
AS NECESSIDADES FUTURAS DO PAÍS COM PROFISSIONAIS QUALIFICADOS
DICA
DO PROFESSOR
MINUTO
DO COACHING
♪ [tema acertar é humano] ♪
No primeiro Programa Acertar é Humano de 2015 o apresentador e Master Coach Sulivan França abordou o tema "Qual sua ambição para 2015?". Qual o papel que você deve desempenhar para alcançar seu objetivo? Que tipo de pessoa você precisa ser para chegar até essa meta? E no final do programa, Sulivan deixou algumas perguntas para os ouvintes pensarem para o início de 2015.
No Programa do dia 25/12, Nélson Sartori abordou o tema “Coaching para concursos públicos”. E para discutir esse assunto específico o apresentador recebeu nos estúdios do programa a professora Luciane Sartori. E, para finalizar, na “Dica do Professor” Luciane Sartori explicou algumas palavras e expressões que devem ser escritas separadamente.
O apresentador Nélson Sartori recebeu, no Programa do dia 11/12, a coach educacional e professora Luciane Sartori que deu dicas para quem começa a se preparar para investir na carreira em 2015. Na “Dica do Professor”, foi a convidada Luciana Sartori que explicou os significados das palavras “infringir e infligir”.
No Programa do dia 04/12 o professor Nélson Sartori abordou o tema “Qual o segredo das pessoas ricas e bem-sucedidas?” Durante o Programa o professor falou sobre o resultado de uma pesquisa realizada com pessoas que alcançaram esse estatus. O que eles fizeram para chegar lá? Para finalizar o professor Nélson deixou uma pergunta para reflexão do ouvinte e na “Dica do Professor” ele falou sobre o uso do S e do Z.
De segunda a sexta
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