No Programa do dia 02/10, o apresentador Nélson Sartori bateu um papo com a Master coach Tália Jaoui que também é apresentadora do programa Conexão Comportamento pela TV UOL. Tália falou sobre sua experiência como formadora de novos coaches e como apresentadora. Na “Dica do Professor” Nélson Sartori explicou de onde surgiu o termo “rodar a baiana”.
Começa agora na Mundial Acertar é Humano, um programa que apresenta crônicas com humor e foco na solução, sempre falando de temas diversos como empreendedorismo, liderança, esporte, atualidades, comunicação entre outros. Tudo isso seguindo a filosofia do coaching. Programa Acertar é Humano, uma produção da Sociedade Latino-Americana de Coaching, a elite do coaching no Brasil. Apresentação Sulivan França e Nélson Sartori. [NÉLSON] Bom dia, ouvinte Mundial. Aqui quem fala com vocês é o professor Nélson
Sartori em mais uma edição do nosso Programa Acertar é Humano. Hoje, mais uma vez, estamos com um desfalque aqui,
com o Sulivan. O Sulivan e os seus programas mirabolantes. Hoje ele não veio,
mas mandou uma representante digna para fazer a entrevista conosco, que é a
Tália Jaoui. E aí Tália? Bom dia! [TÁLIA] E aí, Nélson? Bom dia! [NÉLSON] Bom dia. [TÁLIA] Ele faltou por uma boa causa: foi o aniversário dele ontem. Parabéns,
Sulivan! [NÉLSON] É verdade. Ontem foi o aniversário do Sulivan. 58 anos. Que coisa
fantástica. Só de rádio 42 anos. [TÁLIA] Sim, com certeza. [NÉLSON] Quando ele começou, ele era uma criança aqui, não é mesmo? Quando ele
começou, ele ainda tinha todos os cabelos. Faz muito tempo. [TÁLIA] Muito tempo. [NÉLSON] Parabéns, Sulivan! Um grande abraço nosso aqui e de todos os ouvintes. E hoje nós trouxemos aqui a Tália para poder falar
um pouquinho, já que ela é filha do Sulivan. [TÁLIA] Nossa, é verdade. Agora eu gostei. Você sabia que ele me chama de jovem senhora. Eu
quero matar ele. [NÉLSON] Mas é uma jovem senhora. É verdade. Como filha do Sulivan, ela veio da formação da
SLAC. Foi lá que começou. Fale um pouquinho como foi o início da sua
carreira, você que é uma coaching
profissional. Diga para nós como foi. [TÁLIA] Eu sou filha da SLAC. Sim, já são dez anos de uma carreira que começou
muito humilde, mas agora está bem promissora. Ainda bem. [NÉLSON] Hoje nada humilde. Esse é o meu sonho: deixar de ser humilde. [TÁLIA] Hoje nada humilde. [NÉLSON] É uma coisa fabulosa. [TÁLIA] Começou de uma forma bem modesta mesmo, aprendendo. Porque você sabe,
Nélson. Você é coaching, você sabe do
que eu estou falando. O processo de coaching
para um coach acontece por meio da
experiência, por meio de sessões e sessão. Assim você adquire o know-how para chegar e falar assim:
"Agora eu tenho uma empresa. Agora eu posso contratar pessoas. Agora eu
posso comandar pessoas.". E tudo começou, realmente, com os cursos da SLAC,
onde eu conheci essa figura que é o Sulivan. [NÉLSON] Grande figura. [TÁLIA] Passei por
todo o processo. Eu fiz primeiro o Professional
Coach Certification, depois o Executive,
fiz o Leader, fiz o Master, fiz o MBA. [NÉLSON] Hoje você tem uma função importante ali dentro, de destaque. [TÁLIA] É uma função que eu espero atender as expectativas. Eu sou treinadora. Hoje
em dia eu formo pessoas que querem ser coach,
que querem seguir com essa profissão. E ao mesmo tempo querendo formar massa
crítica. Ajudando o Sulivan nessa missão (porque é uma missão). [NÉLSON] É uma missão. [TÁLIA] Porque hoje em dia todo mundo é coaching,
né, Nélson? [NÉLSON] É verdade. Hoje em dia todo mundo pensa que é coach. [TÁLIA] Todo mundo é coaching. [NÉLSON] A pessoa fala assim: "Eu vou dar conselho sobre a minha
experiência profissional.". Pronto, ele já se intitula coaching e sai fazendo barbaridades por
aí em nome de coaching. [TÁLIA] Exatamente. E nós vemos spiritual
coaching. Um outro dia eu vi coaching
de Feng Shui. [NÉLSON] Ah sim! Coaching de Feng
Shui. [TÁLIA] Aí eu falei: "Como é que deve ser coaching de Feng Shui?".
A pessoa chega e fala assim, pergunta: “Onde você acha que deve ser?". [NÉLSON] Se você fosse colocar um vaso de água para energizar tudo, onde você
colocaria? [TÁLIA] A zona da amizade na sua casa, onde seria? [NÉLSON] Tem de tudo. Veja só. E até mesmo por causa do sucesso do que é o
trabalho de coaching nós percebemos
isso. Às vezes as pessoas tentam a ir ali, um pouco no rastro desse sucesso e
acabam pervertendo. É um serviço muito sério, de muita responsabilidade e que
exige o trabalho profissional. Mas fale mais sobre você, a nossa profissional
de hoje. [TÁLIA] É uma palavrinha que vende, viu, Nélson? [NÉLSON] É. Tem isso. [TÁLIA] Eu chamo o Nélson de Nérson. Sabe por quê? Porque ele é professor. [NÉLSON] Então somos agora. Aqui só são professores. Eu, você e o Sulivan. [TÁLIA] Mas você é de Português. Deve ser muito duro para você ouvir
determinadas coisas. Eu acho que o seu ouvido deve doer. [NÉLSON] Ele é treinado pela dor. [TÁLIA] "Pra mim fazê.". [NÉLSON] Tem de tudo. [TÁLIA] "Quando você vai VIM para esses lados?". Eu fico imaginando. [NÉLSON] "Tem" muita coisa linda assim. Quando entra em uma parte de comunicação, você está
se comunicando com as pessoas, isso daí é bonito, é a nossa língua. O problema
é que as pessoas transportam isso para um ambiente que não pode, que não deve. Então você vê hoje em dia, em debates políticos, a
pessoa se apresentando dentro de uma estrutura, de uma competência fantástica,
mas não se preocupa com alguns aspectos dessa competência, como a comunicação,
que é uma das ferramentas importantes que nós temos no coaching. [TÁLIA] Com certeza. [NÉLSON] No trabalho da comunicação, como você conquista as coisas através de
uma comunicação ineficiente? [TÁLIA] Exatamente. E coaching
falando: "Para MIM fazer". Não vai rolar na vida dele. [NÉLSON] Você é uma comunicadora também, não é, Tália? Fale para nós sobre isso
aí. [TÁLIA] Eu sou uma comunicadora. Eu tenho um programa na TV Geração Z. [NÉLSON] Você faz programas? [TÁLIA] Eu sou garota de programa. [NÉLSON] Fantástico. [TÁLIA] Sempre foi o sonho da minha vida. [NÉLSON] É o sonho da sua vida? Então fale para nós sobre isso. [TÁLIA] Olha, se o Sulivan já queria me demitir, a partir desse programa ele
vai. [NÉLSON] Então estão abrindo vagas lá? Tá bom. Como vai ser? [TÁLIA] É um programa que se chama Conexão Comportamento. É um programa voltado a mudanças de hábitos e
comportamentos, histórias de sucesso. Como veio essa ideia, Nélson? (O Sulivan já foi lá
duas vezes inclusive). Essa ideia veio a partir da escuta atenta de várias
situações, de várias pessoas reclamando. É um povo que reclama sem levantar a
poupança da cadeira e sem fazer alguma coisa efetiva. [NÉLSON] É a coisa mais fácil hoje em dia. [TÁLIA] É. Ele reclama e aí as outras pessoas sentadas ficam falando assim:
"Não, seja o que Deus quiser. Deixa a vida me levar.". Sabe, Zeca
Pagodinho? Não dá. Não rola. Na minha mente não rola. Então eu comecei a convidar pessoas com histórias
de sucesso, com viradas de paradigma, com histórias maravilhosas e que conseguiram
construir coisas valiosas, que evoluíram. Eu acho que estamos em constante evolução. [NÉLSON] Sim, desde que se tome uma atitude. O que falta muitas vezes para a
pessoa é a atitude positiva. Nós falamos muito sobre isso aqui no programa. A mudança de postura, a mudança de paradigma que
você falou, que é uma atitude mental, é uma atitude de postura. Você assume
essa postura e, a partir do momento em que você se organiza, você consegue
evoluir. A grande dificuldade às vezes é a pessoa fazer isso
sozinha, não é mesmo? [TÁLIA] Exatamente. Você sabe que 90% dos alunos que fazem os cursos na
Sociedade Latino-Americana comigo, na SLAC, falam assim: — Olha, a mudança do meu modo de pensar. Esse curso
já serviu para a mudança do meu modo de pensar. Mesmo que eu não seja um coaching profissional, mesmo que eu não
use isso para ganhar dinheiro, a minha vida já mudou. Nós temos depoimentos de pessoas, que são
depoimentos emocionantes. [NÉLSON] Mas são. Nós já trouxemos aqui pessoas formadas. [TÁLIA] A Carla? [NÉLSON] Foi. [TÁLIA] É, a Carla. É essa. [NÉLSON] Já foi feita uma entrevista com ela aqui e emocionante. Aquilo sim foi
uma mudança de vida fabulosa. Alguém que saiu de uma condição de vida bastante
humilde e atingiu um status profissional e, ainda, está mais evoluindo agora
com o trabalho de coaching, se profissionalizando, somando à carreira dela. Eu acho que esse é um dos aspectos importantes para
o trabalho aqui. [TÁLIA] Você começa a pensar fora da caixinha, fora da casinha, fora do planeta.
É uma outra forma de pensar e de enxergar o outro. [NÉLSON] É. E treinar as pessoas para isso é uma outra coisa também fantástica. Me explica essa experiência, porque nós não
deixamos o Sulivan falar sobre isso, senão precisaríamos de uma sequência de
uns 12 ou 13 programas para realmente conseguir permitir que o Sulivan fale
humildemente sobre esse trabalho. [TÁLIA] É que ele ama. [NÉLSON] É lógico que ele ama. Ele é um dos mais competentes profissionais na
área, senão o referencial nessa área no Brasil. [TÁLIA] É referência mesmo. Que experiência que eu tenho tido? Quando eu comecei a ser coache, fazer sessões com uma pessoa: você chega, faz a sessão ali
com uma pessoa; se a pessoa se desenvolve, é maravilhoso ver essa evolução e a
pessoa chegar nas metas. É uma delícia. Mas aí eu pensei assim: não dá para otimizar isso? Então eu comecei a treinar pessoas que desenvolvem
pessoas. Matematicamente falando, virou progressão geométrica. [NÉLSON] Progressão geométrica. É fantástico. [TÁLIA] E eu acabei pegando este sonho para mim também. Porque o sonho dele é
formar coaches éticos, fazer a massa
crítica do coaching no Brasil. E eu abracei o sonho também. Eu falei: "Eu
gostei do seu sonho. Vai fazer parte da minha vida também.". [NÉLSON] Me empreste o seu sonho. Vamos dividir o sonho. [TÁLIA] Me empreste o seu sonho e vamos embora. E os treinadores que trabalham na SLAC são assim.
Se você não for apaixonado – porque uma vida em que você viaja na quarta-feira,
volta na segunda-feira, viaja na quarta-feira e volta na segunda-feira –, você
não aguenta. É sempre assim. [NÉLSON] É verdade. [TÁLIA] Em São Paulo, você começa na quinta-feira e termina no domingo à noite.
Você não pode mais aceitar convites; o pessoal não me convida mais para
casamento. [NÉLSON] É verdade. Você não vai. [TÁLIA] Casamento, batizado, aniversário. [NÉLSON] É. Coisas de final de semana não existem. [TÁLIA] Esquece. [NÉLSON] Se for dentro do horário em que você está ali, você está cansado,
porque muitos dos cursos lá, são aplicados, às vezes, em uma intensidade... O
pessoal vem do Brasil inteiro. Você precisa otimizar o seu tempo. Então começa às
oito da manhã, termina às sete da noite, e é uma coisa muito dinâmica, muito
movimentada, uma coisa fantástica. Eu lembro muito bem de como foi o meu curso. [TÁLIA] Eu também me lembro do seu curso. Eu estava lá, Nélson. [NÉLSON] Eu me lembro de alguma coisa mais ou menos. Eu lembro de você há uns
vinte e poucos anos. [TÁLIA] Ô, Nélson! Você como aluno, hein?! [NÉLSON] Eu sou um ótimo aluno. [TÁLIA] Gente, é uma peste. Não para de falar besteira na sala de aula. [NÉLSON] Não, falando sério. É a única vingança do professor. [TÁLIA] A vingança do professor. [NÉLSON] É lógico. Lá nós colocamos à prova tudo aquilo que ensinamos. [TÁLIA] Eu ficava esperando a próxima vez que você iria falar. Eu ficava a toda
hora olhando. "O que será que o Nélson vai comentar agora?" [NÉLSON] Na verdade, eram colocações bem posicionadas de uma visão gramatical da
linguagem dentro do universo e da perspectiva do coaching. [TÁLIA] Eu entendi. É a nova palavra para: "Eu vou falar abobrinha na
sala.". Eu entendi. Eu te entendo completamente. [NÉLSON] É. Eu vou falar, mas eu não vou falar abobrinhas. Eram provocações bem
estruturadas dentro do raciocínio lógico. É tudo uma questão de retórica, como
você apresenta aí. [TÁLIA] Sim. É retórica. Olha como ele muda as palavras. É uma maravilha. Ô,
Nérson! [NÉLSON] Mas é uma questão de competência. Sim. Me fale mais um pouco, vai. Eu quero saber agora
como é hoje o seu trabalho mas em contato. Nós temos o trabalho do profissional e eu quero
saber um pouquinho como é que é o seu trabalho como treinadora, porque esse é
um ponto do trabalho do coaching. Ele
não está dentro da atuação direta, mas está no treinamento e na filosofia, que
é mais importante. Você agir como coach é
um exercício, é uma prática, uma dinâmica. Agora, treinar? Você está pegando muitas pessoas e dando uma boa
base do que é inicialmente o coaching,
só que não necessariamente. Muita gente chega lá porque ouviu falar de alguma
coisa que é nova, que é interessante, que é rica e quer saber mais: como se
lida com isso? Como é treinar as pessoas para esse trabalho? [TÁLIA] Eu sempre comento com o Sulivan: em treinamento sempre. Como treinadora,
estou em construção. Tanto é que eu sento lá que nem estudante para assisti-lo
ou às vezes para dar alguma assistência quando a turma está muito lotada (geralmente
está muito lotada). Como treinadora, parto do princípio de que a pessoa
que está sentada para fazer um curso, ele não pode ser maçante. Você não pode
vir com teoria, teoria, teoria e não dar um bálsamo para aquela criatura que
fica dez horas ali por dia te ouvindo. Eu parto da premissa de que os meus grandes
professores, aqueles que eu admiro, sempre tiveram muito bom humor. [NÉLSON] Com certeza. [TÁLIA] É um treinamento? Tudo bem, eu passo as ferramentas, eu dou os
exemplos, eu faço as demonstrações, porém eu sempre jogo uma pitadinha de bom
humor, alguma coisa mais leve. [NÉLSON] Isso não quebra a seriedade. Mas muito pelo contrário. [TÁLIA] Não, de forma alguma. Nós precisamos parar com esse paradigma. [NÉLSON] É. Quem disse que ser alegre é oposto, é conflitante ao caráter da
seriedade, da ética? Não existe isso. [TÁLIA] Exatamente. [NÉLSON] Você pode sempre potencializar, tornar algo muito melhor. Todo mundo
gosta. [TÁLIA] Deixar mais leve, Nélson. [NÉLSON] Você fica mais conectado. Vejam só o que é a técnica. Se a pessoa fica
aguardando o próximo comentário bem colocado, inteligente, de humor, ela está
em conexão constante. E os caras vão falar, estão sempre buscando a próxima. Isso é técnica. [TÁLIA] Agora, uma coisa também interessante e que durante o curso eu sempre
digo: "Aqui vocês só não podem fazer uma coisa: sair dessa porta com
dúvida.". Eu gosto de pergunta. E não existe pergunta burra,
pergunta tosca, pergunta idiota. Não existe. Existem perguntas de pessoas que
estão entrando em contato com o universo do coaching:
pode ser básica, pode ser mais rebuscada, pode ser mais requintada. Eu sempre
digo: "Não fique achando que a sua pergunta não vale nada porque às vezes
há outras pessoas na mesma sala com a mesma dúvida e com vergonha de perguntar".
[NÉLSON] E muito. Apesar de que a própria dinâmica do curso quebra
isso rapidamente. O trabalho, a exposição e o treinamento que são feitos ali
simplesmente dissolvem qualquer tipo de postura mais constrangida. Você sabe
que esse trabalho de questionamento não funciona somente com o outro, funciona
com você também. Você está se questionando ao mesmo tempo em que você questiona
que você trabalhe as ferramentas para o desenvolvimento do outro. Nós não
paramos nessa dinâmica. Eu acho isso daí fantástico. [TÁLIA] E o que é legal também? Muita prática. Muita prática (Nélson está
acostumado com isso). Então nós passamos a teoria, fazemos a demonstração e o
aluno pratica. A bagagem com a qual você sai do curso é
simplesmente fantástica. E quando você vai aplicar na sua vida como coaching, nossa!, não tem erro. [NÉLSON] Sim. O que eu achei interessante do que você falou, foi
justamente o seguinte. Há dois lados importantes, até mesmo no curso de
formação dado pela SLAC. Primeiro, você tem uma formação profissional, segundo,
você tem também um trabalho pessoal, um trabalho de mudança da sua própria vida
que representa isso: o curso por si só já é uma conquista de vida, o
investimento já é uma conquista. [TÁLIA] Nélson, você falou uma coisa: mudança. Você parar de se autossabotar. Quando você faz o curso, além de desenvolver
pessoas, você consegue se sabotar até a página dois e meio, depois você fala:
"Que raios triplos eu estou fazendo?". [NÉLSON] Mas é verdade. Essa palavra é uma coisa fantástica: autossabotagem. Como isso acontece? Como nós nos sabotamos por uma
atitude básica negativa que transforma a nossa vida? [TÁLIA] Você sabe no que você precisa se desenvolver, você sabe onde está o gap, a sua falha, onde você precisa
melhorar. Antigamente, antes do curso, você até conseguia: "Mais um
pouquinho. Mais um soninho. Mais uma comidinha. Mais um qualquer coisa".
Agora não. [NÉLSON] É. Porque entra algo que é fundamental: a ação. Antes você ficava no planejamento e não saía do
planejamento. Planos nós fazemos desde a hora em que estamos deitados,
planejando, sonhando. Então eu sonho o planejamento; o problema é a ação. Muitas vezes partir para a ação é algo difícil. É muito difícil você partir para a ação. É uma
coisa que às vezes sozinhos não conseguimos fazer se não tivermos esse preparo.
E é aí que entra o trabalho profissional, ou seja, impulsionar
você a essa ação. [TÁLIA] Com consciência e responsabilidade. É isso que você gera no seu coachee o tempo todo. [NÉLSON] Que é importante porque é a transformação. Eu acho que a transformação é um dos aspectos que
todos procuram. Se você quiser se manter igual ao que você sempre
foi, você não procura nenhum trabalho, você se autogerencia com todas as suas
deficiências e está satisfeito com isso. Agora, quando você quer mudar, você tem
de ter a primeira coisa, o primeiro ato de mudança: uma atitude. Ninguém vai
sofrer mudança se não partir para a ação. Esta ação é a de atuar, "eu
tenho que agir", "eu tenho que buscar alguma coisa". Nós costumamos dizer muito aqui que o trabalho
feito dentro da SLAC, até mesmo dentro dos cursos, em relação à interatividade
que acontece é um trabalho de troca de experiências, mas, mais do que troca de
experiências, (a proposta não é só a troca), é assimilar novas ferramentas e
novas técnicas. É isso o que muda a vida de muita gente, e muda
mesmo; nós percebemos até a relação entre as pessoas. Dentro do curso (um curso que tem muitas vezes um
módulo que dura um mês ou coisa parecida), você vê a própria relação entre as
pessoas se modificando no que diz respeito ao reconhecimento do valor do
trabalho, ao reconhecimento da pessoa. Eu acho que a relação é pessoal. É importante que
nós entendamos que o trabalho do coaching
amplia, não está ligado só ao caráter pessoal, ou só ao caráter social, ou só
ao caráter profissional, ele abraça todos os campos. [TÁLIA] E a pessoa, além de começar a ouvir mais os outros, prestar mais
atenção, escuta atenta. A principal competência de um excelente coaching é escuta atenta; não é a
pergunta. Se você não ouve direito, você não pergunta direito. E também você começa a se ouvir e para de falar
tanta abobrinha. (Não é o seu caso, Nélson). [NÉLSON] Aí não é o meu caso. Isso daí é profissão. Como humorista e professor,
eu preciso. [TÁLIA] Mas vocês podem fazer um stand up
na hora em que vocês quiserem. [NÉLSON] Não. Isso daí já é da competência do Evaldo. O nosso amigo Evaldo é o
mestre nisso. Nós ainda temos de aprender com ele esse tipo de competência. Ele
vai nos ensinar. Ele já prometeu. [TÁLIA] Eu dou muitas risadas com você. O nome do programa já é perfeito.
Acertar é Humano é perfeito. [NÉLSON] É a ideia. Tem de ser positivo. Como diz o Sulivan: foco na solução. E tem
de ser o foco no bom humor. O foco na solução com trabalho com temas que estão
ligados à vida, à profissão, ao
relacionamento e que não deixam de ser crônicas trabalhadas dentro de uma
postura profissional assumida como coaching.
[TÁLIA] Coaching é um curso para a
vida. Eu sempre digo isso. [NÉLSON] É lógico que é. Para as mudanças, o trabalho, a relação, com a própria
família. E é errado quem pensa que isso é autoajuda. Há pessoas
que confundem isso e não veem que é um trabalho técnico profissional.
Absolutamente técnico. [TÁLIA] Técnico mesmo. [NÉLSON] Não há nenhum instinto sendo colocado. [TÁLIA] Tem uma estrutura. [NÉLSON] Lógico que tem. Ele tem fundamento para tudo o que acontece. Esse é o
aspecto científico, o aspecto de trabalho, e que tem de ser realizado. Mas eu ainda quero ouvir mais de você. Nós
trouxemos você aqui hoje, que é para conhecer um pouco a Tália que trabalha lá
na SLAC fazer esse trabalho. Agora você tem também o seu trabalho forte em cima
da televisão, tem um trabalho muito forte em cima da assistência e tem o seu
trabalho como coaching. Eu gostaria que você, em poucas palavras, resumisse
aqui para o nosso ouvinte o que é esse seu trabalho completo, ou seja, tudo
isso daí dentro da sua vida como coaching.
[TÁLIA] Uma criatura em evolução. Eu sempre digo. Eu estou em construção, e
tenho vários engenheiros que me possibilitam essa evolução. Desde que eu
colabore para o desenvolvimento humano, para o desenvolvimento de alguém. Eu tenho uma empresa, que é a Duma Desenvolvimento
Humano, que é Coaching e Treinamentos
in Company, onde trabalham comigo
pessoas que fizeram MBA (e são formadas pela SLAC também para alinhar os
pensamentos). Uma criatura em evolução. Eu sou somente isso. [NÉLSON] Perfeito. [TÁLIA] Eu quero aproveitar e sortear o livro. [NÉLSON] Aqui eu tenho comigo o livro da Tália Jaoui que é Cogito Ergo Sum (Quando,
Quando, Quando). Sobre o que ele trata? [TÁLIA] Crônicas. São vários QUANDO. Quando você casa. Quando você ama. Quando
você compra uma bicicleta. Quando você tem um amigo. Enfim, quando. [NÉLSON] Fantástico. Então o nosso ouvinte vai mandar um e-mail para o nosso
trabalho aqui. Ele vai se inscrever lá no site (www.acertarehumano.com.br) e
vamos sortear depois aqui no ar o livro da Tália para vocês. Tália, foi um grande prazer recebê-la aqui no nosso
programa. Como hoje o nosso trabalho foi em cima de coaching, e o Sulivan não está aqui, eu
vou fechar com a Dica do Professor para podermos contemplar essa entrevista
deliciosa com a Tália. [NÉLSON] Pessoal. Esses dias me perguntaram sobre o que significa a expressão "rodar
a baiana". O pessoal ouve muito: vou rodar a baiana. Isso daí geralmente acontece quando vai dar um
escândalo público. O pessoal fala que "rodar a baiana"
parece que surgiu na Bahia. Não foi. Foi no Rio de Janeiro. Quando começavam os desfiles das escolas de samba e
tinha a ala das baianas, ou então as mulatas que ficavam desfilando, era muito
comum e engraçado ir lá e dar um beliscão na nádega da bonita porque estava
rebolando. Para poder resolver isso, muitos capoeiristas
começaram a se vestir de baiana, com turbante e tudo, e ficar junto à ala das
baianas para ver o engraçadinho que ia se meter a besta. Naquela hora, ele já
ia em defesa e rodando a capoeira mesmo para poder afastar. E nessa, o pessoal
que estava assistindo via o quê? De repente alguém rodando a baiana lá e
botando a pessoa para correr. [TÁLIA] Muito interessante. [NÉLSON] Então o que é rodar a baiana? Todo mundo vai ver o que está acontecendo, vai
fechar o barraco ali no meio, mas vai solucionar. Ou seja, é um escândalo
público. Isso é rodar a baiana. Minha gente, muito obrigado a todos. Obrigado pelo
programa de hoje. Obrigado, Tália, pela sua presença. [TÁLIA] Eu agradeço. Bom dia, ouvintes. [NÉLSON] E até o nosso próximo programa. Um grande abraço a todos! Você ouviu pela Mundial o Programa Acertar é Humano. Apresentação Sulivan França e Nélson Sartori. Uma produção da Sociedade Latino-Americana de Coaching, a elite do coaching no Brasil.Programa Acertar é Humano (02/10/2014)
Nélson Sartori
25 minutos e 07 segundos
... ➔ pausa ou interrupção do discurso
[...] ➔ palavra/trecho incompreensível
[comentário] ➔ comentários do transcritor
♪ [tema acertar é humano] ♪
A NOSSA PROFISSIONAL DE HOJE
DICAS DO PROFESSOR
♪ [tema acertar é humano] ♪
No primeiro Programa Acertar é Humano de 2015 o apresentador e Master Coach Sulivan França abordou o tema "Qual sua ambição para 2015?". Qual o papel que você deve desempenhar para alcançar seu objetivo? Que tipo de pessoa você precisa ser para chegar até essa meta? E no final do programa, Sulivan deixou algumas perguntas para os ouvintes pensarem para o início de 2015.
No Programa do dia 25/12, Nélson Sartori abordou o tema “Coaching para concursos públicos”. E para discutir esse assunto específico o apresentador recebeu nos estúdios do programa a professora Luciane Sartori. E, para finalizar, na “Dica do Professor” Luciane Sartori explicou algumas palavras e expressões que devem ser escritas separadamente.
O apresentador Nélson Sartori recebeu, no Programa do dia 11/12, a coach educacional e professora Luciane Sartori que deu dicas para quem começa a se preparar para investir na carreira em 2015. Na “Dica do Professor”, foi a convidada Luciana Sartori que explicou os significados das palavras “infringir e infligir”.
No Programa do dia 04/12 o professor Nélson Sartori abordou o tema “Qual o segredo das pessoas ricas e bem-sucedidas?” Durante o Programa o professor falou sobre o resultado de uma pesquisa realizada com pessoas que alcançaram esse estatus. O que eles fizeram para chegar lá? Para finalizar o professor Nélson deixou uma pergunta para reflexão do ouvinte e na “Dica do Professor” ele falou sobre o uso do S e do Z.
De segunda a sexta
9:00 - 18:00
0800 885 5604
info@slacoaching.org
Conteúdo Registrado ®
Todos os Direitos Reservados
Cópia Proibida.
Curso
Entraremos em contato!
Faltou alguma informação?
Convidar amigo para o curso
Curso