O programa terminou com o Master Coach Sulivan França utilizando duas perguntas poderosas sobre o poder das palavras na mobilização positiva de sua programação de vida.
Começa agora na Mundial Acertar é Humano, um programa que apresenta crônicas com humor e foco na solução, sempre falando de temas diversos como empreendedorismo, liderança, esporte, atualidades, comunicação entre outros. Tudo isso seguindo a filosofia do coaching. Programa Acertar é Humano, uma produção da Sociedade Latino-Americana de Coaching, a elite do coaching no Brasil. Apresentação Sulivan França e Nélson Sartori.
[NÉLSON]
Bom
dia, ouvintes!
Mais
uma vez aqui, começando agora cedo, o nosso programa Acertar é
Humano.
Vamos
aqui dar o nosso bom-dia para o nosso amigo Sulivan.
Bom
dia, Sulivan!
[SULIVAN]
Bom dia, Nélson! Bom dia, ouvinte Mundial.
Mais
uma vez aqui pela Mundial FM 95.7.
Programa
Acertar é Humano, às sete da manhã, todas quintas-feiras.
Hoje
o tema é no mínimo divertido, não é, Nélson?
[NÉLSON]
Bastante. Mas muito sério ao mesmo tempo.
[SULIVAN]
Exatamente. Ao mesmo tempo em que é sério, é divertido. Vamos
tratar de forma muito descontraída aqui ao longo dessa próxima meia
hora.
Qual
é nosso tema, Nélson?
[NÉLSON]
Hoje vamos falar sobre a própria palavra, ou seja, o poder da
palavra. Aquilo que faz parte da nossa vida, aquilo que faz parte das
afirmações que jogamos para o mundo: a própria manipulação da
palavra e o poder que ela traz, a magia que a palavra tem.
Quando
falamos de magia, estamos falando do que a própria palavra "magia"
representa: magia, manipulação de energia. Mas não uma energia
solta, uma energia de compromisso com você mesmo, compromisso com a
sua própria existência, com aquilo que você quer para o seu dia de
hoje para amanhã.
[SULIVAN]
O poder da palavra escrita e não só escrita como falada também.
[NÉLSON]
Lógico. As declarações que você faz.
É
importante entendermos o seguinte. Tudo aquilo que falamos afirma o
que pensamos.
O
que é a palavra senão a afirmação do pensamento? Aquilo que você
idealizou, você materializa.
O
grande sonho de todos é poder transformar, traduzir aquilo que está
no mundo da imaginação e trazê-lo para o mundo da realidade.
Fazemos isso a cada segundo da nossa vida quando falamos,
materializamos nosso pensamento, transformamos em realidade,
colocamos no mundo aquilo que está dentro da nossa imaginação.
Vejam
o poder que isso tem só nesse contexto, como a palavra tem uma
capacidade forte.
Lógico
que temos de ter um compromisso com essas palavras de forma que
sempre tenham um valor positivo na nossa vida.
[SULIVAN]
Perfeitamente.
Uma
coisa que comento sempre, Nélson, é o seguinte.
No
dia a dia e nos trabalhos de coaching
em si, nós que trabalhamos muito com pessoas conseguimos observar
uma coisa no dia a dia.
Uma
coisa que me chama muito atenção e eu sempre comento com os meus
alunos é o seguinte. As pessoas não ouvem o que dizem.
[NÉLSON]
De jeito nenhum.
[SULIVAN]
É impressionante como as pessoas muitas vezes não ouvem o que
dizem.
Você,
ouvinte, que está aí nos ouvindo agora, tenho certeza de que você
está gostando do tema, está entendendo como vamos falar da palavra
escrito e da palavra falada.
Se
você parar e pensar um pouquinho, em alguma situação da sua vida,
em alguma ocasião de comunicação, você deve, por algum motivo,
repetido para alguém algo que alguém acabou de comentar e
possivelmente essa pessoa olhou para você e falou: "Olha, não
foi isso que eu disse.".
Certamente
você já passou por alguma situação dessas. Acredito que todos nós
passamos por isso.
Eu
passo por isso com uma certa frequência em trabalhos de coaching,
em que muitas vezes usamos a técnica do parafrasear o coachee
e
começamos a observar que as pessoas acabam fazendo uma negativa de
algo que elas acabaram de fazer uma afirmativa.
Isso
é algo impressionante. É uma coisa que sempre digo: como as pessoas
não ouvem o que dizem.
[NÉLSON]
Não.
[SULIVAN]
E mais do que não ouvir o que está dizendo, o que você diz muitas
vezes não só para você mas o que você diz para os outros também.
Você
tem a palavra falada, a palavra verbalizada, externalizada em um
processo de comunicação com outro, mas você tem também aquela
palavra que muitas vezes não foi externalizada, mas ela é a
comunicação de você com você mesmo. E essa também tem um pode
impressionante.
Aí
entramos naquela máxima que sempre falamos, que o cérebro não sabe
distinguir o real do imaginário.
A
partir do momento em que você está fazendo esse processo de
comunicação, muitas vezes aquele processo de comunicação interna,
você que a essa hora talvez esteja aí parado no trânsito, esteja
no semáforo, esteja dentro do seu carro nos ouvindo ou até na sua
casa, por algum motivo, sentadinho, tranquilo nos ouvindo, deve estar
se falando com você mesmo, talvez pensando, criando sua agenda
mental do que vai fazer ao longo do dia de hoje, você que daqui a
pouco vai entrar no seu trabalho, está se programando mentalmente
para o que vai fazer, isso é uma comunicação, isso é uma fala:
você está falando com você mesmo.
Agora
a pergunta para deixar para você é a seguinte.
O
que você está falando para você?
Uma
vez que sabemos que o cérebro não distingue o real do imaginário,
você está dizendo coisas positivas, está dizendo coisas boas, está
com o pensamento focado na solução, como é a própria proposta do
processo de coaching
ou você de alguma maneira está com um olhar um pouco pessimista
para o dia de hoje, ou para a semana, ou para este mês ou até para
2014?
Como
está o seu pensamento nesse momento?
Esse
é uma palavra que você está dizendo e dizendo para você mesmo.
[NÉLSON]
As afirmações que fazemos em nossa vida determinam o resultado
daquilo que vai acontecer. Ou seja, tudo aquilo que você disser e
for positivo representa o caminho que você vai seguir.
É
aí que está o compromisso que você tem com você mesmo, o contrato
que você realiza com a sua vida, quando você registra essas
informações.
É
por isso que é muito importante que qualquer tipo de plano que seja
feito seja registrado. Muitas vezes colocamos planos em nossa mente e
o dinamismo faz com que ele seja superado e muitas vezes abandonado.
É
aí que entra o segundo ponto importante da palavra, que é o
registro.
Quando
você registra esse seu pensamento, registra essa palavra, você cria
um compromisso. E aí é um ponto fundamental. Esse compromisso que
você cria não com você apenas mas com o próprio universo da sua
vida é que vai garantir o próximo passo que você tomará.
Aqueles
que falam muito e realizam pouco é porque estão registrando muito
pouco do que tem em sua mente para sua vida.
[SULIVAN]
É interessante você falar dessa questão de registrado, Nélson,
porque começamos a pensar naquela palavra pequeninha: sim.
Quantas
pessoas em algum momento da vida disseram sim, registraram o
compromisso, está assinado, agora acorda, olha do lado e vê que
aquele "sim" está acompanhando. [risos]
[NÉLSON]
[risos] É verdade. E esse "sim" vem com registro, ele leva
para o resto da vida.
E
não é mesmo?
O
que marca o compromisso do casamento, disso que você está falando?
O compromisso do casamento é aquele sim falado ali perante você,
perante suas crenças, perante seus familiares e perante o mundo.
Você,
naquele momento, mudou completamente o rumo da sua vida porque, mesmo
que esse sim um dia se reverta, ele já potencializou a sua vida e
alguma coisa mudou.
Da
mesma maneira como o "não" tem esse mesmo valor. (Eu só
quero ver alguém falando falar "não" naquela hora).
Quantas
vezes nós cedemos à pressão e não dizemos o "não" que
deveríamos ter dito? Quantos desses "sins" que foram ditos
mudaram a vida?
É
a oportunidade.
Quando
uma oportunidade aparece para você, você abraça e diz: "Sim.
Eu aceito essa oportunidade.", muito da sua você vida mudar.
[SULIVAN]
Perfeitamente.
Você
tocou em um ponto interessante agora, Nélson, que é a questão do
sim.
Eu
tenho certeza de que muitas pessoas que estão nos ouvindo devem ter
se identificado com esse sim. Mas mais do que se identificar com esse
sim, eu tenho certeza de que há pessoas que estão nos ouvindo que
vão se identificar com esse não agora.
[risos]
[SULIVAN
e NÉLSON]
Sim e não.
[risos]
[SULIVAN]
É.
O
número de pessoas que têm uma dificuldade em dizer não é um
negócio absurdo.
Vemos
isso com uma certa frequência.
Eu
já tive alunos que diziam assim: "Sulivan, é que eu entendo
que dizer não é egoísmo, um egoísmo muito grande.". Eu
costumo dizer o seguinte: "Egoísmo é pensar só em você;
pensar em você primeiro, não.".
Vivemos
em um mundo em que muitas vezes você tem de pensar em você primeiro
e pensar em você primeiro consiste em
dizer alguns "nãos", até para as pessoas que você ama,
até para as pessoas que você gosta.
[NÉLSON]
Isso é uma questão de educação.
[SULIVAN]
Exatamente.
[NÉLSON]
Os filhos são educados com o não.
Quanto
erro não se comete quando nos deixamos levar pela emoção e dizemos
um sim naquele momento em que aquele não deveria ser dito e aquilo
altera o comportamento, altera a personalidade da pessoa,
principalmente uma criança? Quanto da formação dela vai ser
representada pelo sim e pelo não ditos pelo pai naquele momento?
[SULIVAN]
Uma coisa interessante, Nélson.
Hoje
vemos muito isso em trabalhos de coaching
no seguinte.
Recebendo
executivos e muitas vezes executivos de alto escalão,
independentemente de ser executivo de alto escalão, pessoas de
níveis hierárquicos de certa maneira mais baixo dentro das
organizações, as pessoas têm uma dificuldade absurda em dizer não.
E
como isso acaba gerando sobrecarga e stress absurdo porque sujeito
muitas vezes toma para si atividades que não competem a ele
simplesmente por não saber dizer não.
Estamos
falando do poder da palavra escrita e da palavra falada. Este é o
nosso tópico.
Quando
começamos a olhar para isso, entramos em um tema que é muito mais
profundo do que só a palavra falada ou escrita, estamos entrando em
uma questão por um viés totalmente cultural.
O
povo brasileiro e o latino de certa forma são povos muito
relacionais. Esse relacional, há muitas pessoas que não sabem dizer
não com medo do que o outro vai pensar nela por dizer não.
"Eu
vou dizer não para o Evaldo. Como o Evaldo vai se sentir por eu
dizer não para ele? Eu sou tão amigo dele. O Evaldo é um cara tão
bacana. Como eu vou dizer não para o Evaldo?".
Aí
é aonde entra a nossa máxima (ouvinte, é importante você prestar
atenção nisso): dizer "não" não significa egoísmo.
Egoísmo é pensar só em você; pensar em você primeiro, não.
[NÉLSON]
As palavras que usamos representam até mesmo a nossa personalidade.
Aí
entra outro ponto muito importante.
As
palavras empregadas registram o nosso modo de ser. Uma pessoa, por
exemplo, extremamente imperativa, que diz tudo com absoluta certeza
tanto representa ser alguém seguro, mas ao mesmo tempo que é
prepotente.
Então
é lógico que eu reconheço as pessoas e a sua forma de ser pela
palavra empregada da mesma maneira.
É
como aquela pessoa instável e insegura, que usa muitas vezes um
"talvez" ou "quem sabe". Ao mesmo tempo em que
ela precavida, ela é extremamente insegura porque ela não assume
posições.
Quanto
da nossa vida tende a ser modelo a partir daquilo que assumimos e
afirmamos? Quanto realizamos a partir daquilo que vem como registro
da nossa forma de pensar?
Às
vezes são palavras soltas no universo, sem o compromisso conosco, só
que traz o compromisso no mundo em que nós vivemos.
Coisas
simples. Quando você chega ao final de semana, abusa da comida e
fala: "Na segunda-feira, eu vou começar o meu regime.".
Você afirmar aquilo, mas você não faz.
A
própria organização da vida, a própria organização do seu
trabalho, a organização dos seus estudos, tudo isso depende muito
da maneira como você registra para você o poder dessas palavras e
como você vai partir para uma ação a partir disso.
Uma
das funções principais do trabalho do coaching
é, a partir do jogo de perguntas poderosas e das respostas que são
dadas, neste momento, a relação de trabalho assume um compromisso
muito maior do que o compromisso simplesmente com a resposta, é o
compromisso com ele mesmo e com aquilo que espera do futuro.
O
grande jogo das ferramentas do poder acontece quando você usa o
poder das palavras tanto na pergunta quanto na resposta. Quando você
me lança uma pergunta, eu me comprometo a partir da resposta que eu
dou e eu assumo a partir dali um projeto de vida.
É
isso que faz com que a minha vida tome caminhos diferentes e o que
todos esperam: caminhos positivos.
[SULIVAN]
Perfeitamente.
A
palavra sem dúvida alguma é algo extremamente importante e poderoso
no nosso processo de comunicação.
Sócrates
fazia isso muito bem. Quando pegamos Sócrates, o grande filósofo
Sócrates, vemos a habilidade que ele tinha em fazer perguntas
extremamente poderosas (como chamamos no processo de coaching:
perguntas poderosas) e perguntas que muitas vezes, através de um
jogo de palavras, você pode tanto fazer uma pergunta de um ponto de
vista afirmativo, quanto de um ponto de vista indutivo quanto de um
ponto de vista negativo com a mesma frase, muitas vezes dependendo
também de um outro ponto importante, que não é só o escrito e o
falado mas a importância e a entonação que você dá para aquilo
que está colocando.
Então
você pode e deve sim prestar bastante atenção naquilo que você
está verbalizando, não só a verbalização externalizada quanto à
verbalização introspectiva.
O
que você frequentemente diz para você que pode estar o impedindo de
se desenvolver pessoalmente e profissionalmente e que muitas vezes
limita o seu processo de pensar fora da caixinha, de olhar para o
mundo?
Esse
é um ponto importante para você analisar.
Quando
você falou dessa questão do perfil, de como demonstra cada uma das
pessoas a forma como elas se comunicam, esse é um ponto bem
interessante, gostei dessa abordagem, Nélson. Muito interessante.
Agora
você, Nélson. O que você queria falar?
[NÉLSON]
Eu ia reafirmar o que você falou, buscando também na antiguidade a
questão da retórica aristotélica.
Aristóteles
utilizava da palavra e da retórica, ou seja, da manipulação das
palavras, para conquistar seus objetivos.
Veja
como a relação do diálogo e a manipulação dessas palavras
constrói um pode bastante grande.
[SULIVAN]
É interessante você falar "manipulação".
Você
já deve ter ouvido eu falar essa frase: o ser humano tem estratégia
para tudo na vida, até para se danar.
Até
para se dar mal, as pessoas têm uma estratégia excepcional. É algo
impressionante isso.
Vemos
às vezes pessoas que adotando estratégias do ponto de vista
pessoal, do ponto de vista profissional que são fadadas ao fracasso
e muitas vezes repetem esse padrão ao longo de suas vidas. É muitas
vezes um processo inconsciente que o sujeito adota determinados
comportamentos e repete isso.
Por
que eu entrei nesse assunto?
Você
tocou em uma palavra interessante, chamada manipulação.
Às
vezes, quando tocamos nessa palavra, manipulação,
há pessoas que têm uma verdadeira aversão a ela, só que muitas
vezes não observam que elas mesmas fazem manipulação com uma série
de processos. E muitas vezes seus próprios processos mentais.
Há
pessoas que manipulam pessoas que estão a sua volta para fazer
aquilo que querem. Mas não significa que aquilo que você queira que
elas façam sejam pontos importantes ou sejam pontos positivos. Isso
também acontece.
Então,
essa palavra "manipulação", fique atento. Verifique, no
seu processo de comunicação interna, o quanto você se
automanipula. Muitas vezes o sujeito faz um processo de
automanipulação.
[NÉLSON]
Sim.
Existe
até um outro nome que pode ser usado para isso aí, que se chama
competência.
Por
quê?
Essa
manipulação é um processo de competência.
[NÉLSON]
Corporativamente falando, mudamos a manipulação. Não querendo
manipular, mudamos manipulação para competência.
[NÉLSON]
É. Mas não é verdade?!
É
a capacidade de articulação das informações, de transmissão da
mensagem, de uma ordem que determina muitas vezes o sucesso de uma
empreitada.
Como
eu transmito a informação, como eu me comunico? Não só pela
comunicação, mas quais são as palavras selecionados e escolhidas
para solicitar a colaboração dos colaboradores?
Esse
universo vai além. O marketing, do qual já falamos aqui, é uma
maneira de selecionar palavras para atingir objetivos e conquistar o
poder dentro de uma relação comercial.
[SULIVAN]
Perfeitamente.
Quando
você fala que todo esse processo é competência, podemos entender o
seguinte: podemos desenvolver.
Se
é competência, podemos desenvolver.
[NÉLSON]
São técnicas.
[SULIVAN]
Tanto podemos desenvolver e fazemos isso com uma certa maestria
natural para o lado negativo, que é aquele que muitas vezes acaba
nos sabotando em alguns processos de autodesenvolvimento como podemos
desenvolver essa competência do ponto de vista estratégico e do
ponto de vista de desenvolvimento, mas com olhar mais positivo para o
nosso autodesenvolvimento. Podemos desenvolver esses dois pontos.
Agora,
muitas vezes o desenvolvimento dessa competência para o lado
negativo é mais fácil de ser feito porque muitas vezes não requer
esforço para isso, não requer dedicação, não requer disciplina,
não requer empenho, não requer uma série de coisas que vão nos
tirar de uma zona de conforto.
[NÉLSON]
É o lado negativo do não, porque nesse momento eu fecho meus
compromissos e abro mão de um trabalho. Quando eu digo não, eu
simplesmente me excluo da relação.
É
importante entendermos até como a mesma palavra tem valor positivo e
negativo e que não é absoluta, mas dentro de um contexto que deve
ser trabalhada. Assim que sempre temos de pensar a produção da
nossa palavra.
É
esse universo que trabalhamos dentro do coaching,
quando não manipulamos, mas usamos a palavra de forma que se torne
uma ferramenta de compromisso do coachee,
daquele que estamos trabalhando para que ele mesmo registre o seu
contrato de progresso e de desenvolvimento profissional, pessoal,
educativo seja ele qual for.
[SULIVAN]
Perfeitamente. Ponto extremamente importante, Nélson.
Esse
foi o nosso tema de hoje, o poder da palavra escrita, falada,
verbalizada externalizada, vamos dizer assim, e de certa forma
verbalizada internamente.
O
que frequentemente você está dizendo para você?
Pense
um pouquinho sobre isso.
Agora
vamos entrar no nosso bloco do programa, que é a Dica do Professor.
[SULIVAN]
O
Nélson vem com a Dica do Professor de hj, que normalmente sempre
aprendemos alguma coisa – é ou não é, Evaldo?
[NÉLSON]
Hoje eu vou fazer uma provocação. Esta provocação é para o meu
amigo, para o Sulivan.
Já
que estamos falando de palavras, eu vou trazer algumas que eu sei que
irritam profundamente o Sulivan quando as vê, principalmente a forma
de expressão. Algumas delas são mortais.
Vamos
começar com uma lista aqui.
[SULIVAN]
Vamos para a dica do professor de hoje.
Manda,
Nélson! Qual é a palavra?
Você
que é coach,
que está nos ouvindo, certamente vai aprender alguma coisa hoje.
Vai,
Nélson!
[NÉLSON]
Por exemplo, é muito comum em nossa fala que empreguemos as palavras
e o som delas acabe saindo errado: a expressão indevida da palavra.
[SULIVAN]
O "empreguemos" já é estranho de ouvir.
Olha
que coisa curiosa. Por mais que seja uma verbalização correta, como
é estranho de ouvir o "empreguemos".
[NÉLSON]
A conjugação.
As
pessoas falam:
— Mas
isso que estou fazendo é muito ru-im.
Não
é ru-im é ruim.
[SULIVAN]
Exatamente.
[NÉLSON]
Da mesma forma quando ele conquista alguma coisa e bate um rÉcorde.
Não
é um rÉcorde, é um recOrde. A própria acentuação da palavra
determina isso.
Ou
então aquela crueldade ineZorável que alguns dizem ser ineCSorável.
O
"X" é um problema danado.
Dentro
da nossa estrutura gramatical, tem alguns que teimam em falar sobre a
sintaxe.
Mas
que sintaxe? Você está sendo convidado a ir a um táxi e aceitando.
— O
senhor quer um táxi?
— Sim,
táxi.
Aquilo
é sintaxe [sintaSSe].
A
expressão tem de ser bem-feita.
[SULIVAN]
Você está falando essas palavras. Você sabe uma palavra que me
chama muito atenção? Mas muita atenção? Tem gente que vai cair da
cadeira agora quando ouvir essa palavra.
[NÉLSON]
Eu sei.
[SULIVAN]
Esse é o bendito do subsídio. Isso está totalmente errado.
[NÉLSON]
As pessoas não obZervam.
[SULIVAN]
Exatamente.
[NÉLSON]
E falam assim.
[SULIVAN]
Qual seria o correto daquela costumeira palavra que as pessoas chamam
de subZídios, Nélson?
[NÉLSON]
É o subSídio. Assim como você obServa. Você também produz o
subSídio.
Não
adianta você ficar se digladiando com os outros por isso.
[SULIVAN]
[risos]
[NÉLSON]
Alguns se dEgladiam. Não. É digladiar, "di" de dois. E o
"gladis", que na verdade é o "gládio", que é a
espada.
As
palavras são formadas com uma conduta, com uma história e vão se
reconstruindo.
É
dessa maneira que você nunca vai distinGÜir de maneira correta,
você vai distinguir porque, quando eu digo que eu faço a distinção
eu distingo, eu nunca "distinguo".
Então
aqui ficam algumas palavras que nós trouxemos hoje aqui só para
você perceber. Mesmo que você as afirme, cuidado para que essa
afirmação tenha valor mental positivo, mas que não tenha uma
expressão totalmente errada porque você compromete também a sua
competência com a expressão.
[SULIVAN]
Isso aí.
Hoje
não foi a Dica do Professor fora as Dicas do Professor, porque foram
várias aí.
[NÉLSON]
Foram várias.
[SULIVAN]
Eu contei pelo menos umas oito.
[NÉLSON]
Sim.
Mostrando
a preocupação com essa competência.
[SULIVAN]
Muito
bom.
[NÉLSON]
Agora,
já que falamos em competência e palavra, nós vamos para outro
elemento do poder da palavra, que é Minuto do Coaching, com o
Sulivan França.
MINUTO
DO COACHING
[SULIVAN]
Eu
vou deixar duas perguntas hoje para os nossos ouvintes, Nélson, em
cima do nosso tema: o poder da palavra escrita e o poder da palavra
falada.
Além
daquela escrita e da falada é aquela que você mais frequentemente
diz para você mesmo.
A
primeira pergunta de hoje é a seguinte.
O
QUE VOCÊ MAIS TEM DITO PARA VOCÊ NOS ÚLTIMOS QUINZE DIAS?
Pense
sobre isso.
A
segunda pergunta é: EM
QUE SITUAÇÕES VOCÊ ESTÁ ENSAIANDO DIZER UM NÃO, SEJA DE ORDEM
PESSOAL, SEJA DE ORDEM PROFISSIONAL, MAS SE VOCÊ DISSER ESSE NÃO
VAI SER DETERMINANTE PARA O ALCANCE DOS SEUS OBJETIVOS, SEJAM ELES
PESSOAIS, SEJAM ELES PROFISSIONAIS?
Lembrando,
ficam essas duas perguntas para você refletir ao longo da semana.
Aqui
deixar o site do programa: acertarehumano.com.br. Lá você, daqui a
uma hora e meia mais ou menos, já consegue baixar o programa de
hoje, quem pegou o programa pela metade e todos os outros nossos
programas.
Fica
aquela dica: se você gostou, indique para os amigos ouvirem toda
quinta-feira às sete da manhã e, se não gostou, indique para os
inimigos.
[NÉLSON]
Audiência é importante para nós.
[SULIVAN]
Perfeito.
Mas
não deixa de indicar.
Grande
abraço a todos. Ótima semana.
Nos
encontramos na próxima quinta-feira, às sete da manhã.
[NÉLSON]
Até a próxima semana, ouvintes. Até a próxima semana, Sulivan.
Um
abraço a todos.
Bom
dia! [SULIVAN]
Grande abraço! Você ouviu pela Mundial o Programa Acertar é Humano. Apresentação Sulivan França e Nélson Sartori. Uma produção da Sociedade Latino-Americana de Coaching, a elite do coaching no Brasil.Programa Acertar é Humano (10/04/2014)
Nélson Sartori e Suliva França
26 minutos e 04 segundos
... ➔ pausa ou interrupção do discurso
[...] ➔ palavra/trecho incompreensível
[comentário] ➔ comentários do transcritor
♪ [tema acertar é humano] ♪
O
PODER DA PALAVRA
DICA
DO PROFESSOR
♪ [tema acertar é humano] ♪
No primeiro Programa Acertar é Humano de 2015 o apresentador e Master Coach Sulivan França abordou o tema "Qual sua ambição para 2015?". Qual o papel que você deve desempenhar para alcançar seu objetivo? Que tipo de pessoa você precisa ser para chegar até essa meta? E no final do programa, Sulivan deixou algumas perguntas para os ouvintes pensarem para o início de 2015.
No Programa do dia 25/12, Nélson Sartori abordou o tema “Coaching para concursos públicos”. E para discutir esse assunto específico o apresentador recebeu nos estúdios do programa a professora Luciane Sartori. E, para finalizar, na “Dica do Professor” Luciane Sartori explicou algumas palavras e expressões que devem ser escritas separadamente.
O apresentador Nélson Sartori recebeu, no Programa do dia 11/12, a coach educacional e professora Luciane Sartori que deu dicas para quem começa a se preparar para investir na carreira em 2015. Na “Dica do Professor”, foi a convidada Luciana Sartori que explicou os significados das palavras “infringir e infligir”.
No Programa do dia 04/12 o professor Nélson Sartori abordou o tema “Qual o segredo das pessoas ricas e bem-sucedidas?” Durante o Programa o professor falou sobre o resultado de uma pesquisa realizada com pessoas que alcançaram esse estatus. O que eles fizeram para chegar lá? Para finalizar o professor Nélson deixou uma pergunta para reflexão do ouvinte e na “Dica do Professor” ele falou sobre o uso do S e do Z.
De segunda a sexta
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