Da mesma forma que chefes possuem sistemas de crenças subjacentes que sustentam seus Ciclos de Resultados, os coaches possuem crenças que sustentam os deles. Exploremos as suas idéias.
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- Na qualidade de supervisor, gerente ou líder, sou responsável pela minha própria performance no trabalho e pela dos outros. Quero ser bem-sucedido no papel que desempenho. Estou ciente do fato de que todo trabalho importante desta empresa é feito por pessoas e através delas. Só posso ser bem-sucedido se os meus colegas de equipe – acima de mim, abaixo de mim e ao meu lado – também forem bem-sucedidos.
- Valorizo o fato de não ter todas as respostas. Os outros se tornarão mais eficazes se lhes for permitido descobrir as respostas por conta própria. No entanto, possuo experiência, sabedoria, discernimento e boas idéias para passar às pessoas.
- Talvez eu possa ajudar as pessoas a alcançarem as suas metas com eficácia ainda maior se compartilhar com elas o que seu e o que vejo. Posso usar o caoching como um processo de empowerment e inspiração dos outros para que atinjam níveis de performance superiores.
- Portanto, opto por ser um Coach Transformacional. Isso nos leva a um credo do Coach Transformacional, o qual se assenta nas seguintes crenças:
- As pessoas são boas por natureza e querem contribuir.
- As pessoas estão fazendo o melhor que podem dentro de seus conhecimentos e ciência, em qualquer dado momento.
- As pessoa cometem erros, mas a maioria delas não parte do princípio de querer cometer erros de propósito.
- Os erros podem ser vistos de forma positiva como oportunidade de aprendizado para todos os integrantes da equipe.
- As crenças restritivas da maioria das pessoas acerca de sua própria capacidade e habilidade impedem que elas realizem mais do que o fazem atualmente.
- Uma vez que a maior parte do trabalho é realizada por pessoas, através delas e com a cooperação delas, a transformação de sua eficácia pessoal irá transformar a performance da equipe.
- As pessoas dão apoio às mudanças e comprometimentos gerados por elas, não àqueles que lhes são impostos.
- O controle desnecessário provoca ressentimento; as pessoas preferem ser “lideradas” a serem “gerenciadas”.
- Os subsídios externos provenientes de qualquer pessoa são mais úteis quando forem realmente desejados.
- Os coaches conseguem construir relacionamentos sólidos e de confiança ao serem abertos e honestos como donos assumidos de seus próprios pensamentos e sentimentos, assim como ao se revelarem.
- Os sentimentos dos outros não devem ser ignorados; uma visão holística das pessoas permite que se veja a pessoa como um todo.
- As pessoas dão valor a feedback claro e honesto, transmitido de forma direta.
- As pessoas realmente e de faro querem melhorar.
Marshall Goldsmith, Laurence Lyons e Alissa Freas em Coaching : exercício da liderança, editora campus, 2003.
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