Parabéns! Você acaba de ser promovido. Enquanto você antevê desafios empolgantes e um aumento das responsabilidades, o seu novo chefe está encantado com o seu entusiasmo. As esperanças são grandes. Infelizmente, ninguém está falando em definir metas e estabelecer indicadores de desempenho, pois todos estão entorpecidos só se podem dar ao luxo da lua-de-mel mais curta do mundo, você vai precisar de uma estratégia bem planejada para assumir o controle da sua nova função.
Quer você tenha sido recentemente nomeado para o cargo de CEO ou de gerente de vendas, a expectativa é de que você entre no ritmo rapidamente. Na qualidade de consultor de carreira, sou freqüentemente requisitada para auxiliar os líderes em suas transições de função. Iniciativas de qualidade e o clima “enxuto e malhador” da atualidade deram margem a uma cobrança de resultados sólidos e mensuráveis em curtos períodos de tempo. A pressão é maior no topo. Os acionistas e conselhos de administração estão sujeitando a performance dos CEOs a um grau de escrutínio quantitativo maior do que nunca. Não é de admirar que tantos líderes recém-nomeados acabem desempenhando aquém das expectativas e fracassem com tanta rapidez. [nggallery id=215]
Hoje em dia, quando alguém assume um papel de liderança novo ou diferente, essa pessoa tem cerca de 40% de probabilidade de apresentar uma performance desapontadora, de deixar o cargo voluntariamente ou de ser despedida dentro de 12 a 18 meses (Betof e Harrison, 1996). Além disso, um estudo da American Management Association revelou que, nos últimos dois anos, perto de 22% dos empregadores entrevistados tinham demitido um profissional ou gerente após a pessoa ter ocupado o cargo por menos de três meses (Betof e Harrison, 1996). O fracasso custa caro tanto para o executivo como para a organização.
Oitenta e dois por cento não constroem parcerias e trabalho em equipe com seus subordinados e colegas;
Cinquenta e oito por cento estão confusos ou incertos quanto ao que se espera deles; e
Cinquenta por cento não têm a necessária tarimba política interna.
Como parte de sua investigação das qualidades que fazem um líder forte, Daniel Goleman (1998) analisou modelos de competência de 188 empresas. Descobriu que a inteligência emocional desempenha um “papel cada vez mais importante nos níveis hierárquicos superiores da empresa, onde as diferenças em termos de aptidões técnicas são de importância desprezível”. Ao comparar “indivíduos de alta performance com outros de performance mediana, em funções de liderança seniores, quase 90% da diferença em seus perfis era atribuível a fatores de inteligência emocional”. Os cinco fatores de inteligência emocional, conforme definidos por Goleman, são autoconscientização, autorregulamentação, motivação, empatia e habilidade social (Goleman, 1998, p.95).
Considere o caso do jovem operador de derivativos em bolsa de valores que teve uma ascensão meteórica através dos escalões de uma empresa como ações altamente conceituadas na Wall Street. Esse “Senhor do Universo” havia gerenciado com sucesso um grupo pequeno e bem unido de operadores. Graças a seus resultados financeiros estelares e aguçado entendimento dos mercados financeiros, ele acaba de ser promovido.
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