Escrito por
Sulivan França - 16 de Dezembro de 2013
O “Ciclo de Resultados” descreve na inevitabilidade dessa conceituação mental. A chave para romper o ciclo está em entendê-lo. Comecemos com as crenças.
Nossas crenças exercem enorme influência sobre o nosso modo de interagir com as pessoas. Aquilo em que acreditamos tende a determinar como nos comportamos com relação aos outros. O nosso comportamento tende a influenciar a qualidade dos relacionamentos que mantemos com as pessoas, o que afeta o comportamento delas. Isso, evidentemente, influencia os
resultados que obtemos com tais pessoas. Por sua vez, os resultados normalmente influenciam a nossa crença de que as nossas crenças são corretas.
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Por exemplo, se você acreditar que não convém compartilhar os seus sentimentos com colegas de trabalho, talvez você agirá de modo formal e rígido com eles a fim de manter os seus sentimentos a distância. Se os seus colegas sentirem nesse comportamento a impressão de indiferença ou frieza, eles poderão sentir-se magoados e intimidados e começarão a tirar as suas próprias conclusões (potencialmente negativas) sobre os sentimentos que você tem em relação a eles. Uma vez que não se sentem à vontade comunicando-se com você, eles talvez façam seu trabalho com base em interpretações imprecisas das instruções que você lhes deu, em vez de pedir esclarecimentos par assegurar o entendimento. Ao ver os resultados, talvez você diga a si próprio: “Está vendo? Se não posso confiar neles nem para entender as minhas instruções mais fundamentais, como vou poder confiar neles para informações pessoais? A gente não pode mesmo trazer sentimentos pessoais para o local de trabalho.”
Outro exemplo: se você acreditar que um
gestor deve ser rigoroso e inflexível com as regras, talvez você aja como um durão, punindo que, desrespeitar as regras. Por sua vez, os seus subordinados diretos talvez passem a se resguardar e deixem de correr riscos. Consequentemente, o seu departamento pode estar fazendo tudo certo, mas talvez a rotatividade de pessoal seja elevada e, diversamente dos demais departamentos, o seu não ganhará prêmios da alta administração por soluções inovadoras e criativas para problemas empresariais. Frustrado, talvez você se apegue ainda mais ferrenhamente à sua crença na necessidade de controle e adesão às regras. Trata-se de um ciclo que se auto-reforça e autoperpetua.
Por outro lado, se você acreditar que a colaboração entre as pessoas conduz a melhores resultados, talvez você seja aberto em relação no compartilhamento de suas respectivas necessidades e idéias referentes a soluções. Os relacionamentos se tornam mais abertos e baseados na confiança; as pessoas lideradas por você ficam mais dispostas a correr riscos na apresentação de idéias; e você obtém melhores resultados.
Marshall Goldsmith, Laurence Lyons e Alissa Freas em Coaching : exercício da liderança, editora campus, 2003.
Sulivan França
Atual Presidente da Sociedade Latino Americana de Coaching, Sulivan França é Master Coach Trainer por meio da International Association of Coaching Institutes, possui licenciamento individual conferido pelo Behavioral Coaching Institute (BCI) e credenciamento individual junto a International Association of Coaching (IAC) além de Master Trainer por meio da International Association Of NLP Institutes.
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